Capítulo 01

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Pov. Maicon

Assinava e revia alguns papéis que foram deixados na minha mesa pela minha secretária quando furação, conhecido como minha mãe, Vivian, entrou como sempre na minha sala sem comunicar minha secretária.

- Oi mãe - falei já cansado dela entrar assim na minha sala.

- Que filho mais desalmado que eu tenho, eu tenho que vim aqui para poder ver ele que nunca me visita - rolei os olhos com o drama básico na minha mãe, era sempre assim quando ela vinha me visitar e também... - Eu conheci uma jovem muito bonita tenho certeza que você gostará dela também.

Outra coisa que minha mãe não se cansava de falar, me importuna, era sobre eu me casar, ela vivia arrumando encontros para mim mesmo eu cansando de rejeitar todas.

- Mãe, eu estou muito ocupado hoje... - tentei dizer dá melhor forma possível que não estava afim de ouvir mais um discurso interminável dela que eu devia me casar e dar netos para ela, mais assim como eu comecei ela já me interrompeu.

- Levante-se, acompanhe sua mãe no almoço - disse já saindo dá sala, esperei fundo e segui ela para o restaurante que ela escolheu.

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Eu deveria ter imaginado que não era só um jantar de mãe e filho, assim que chegamos no restaurante e fomos nós sentar, a mulher mais cheia de plásticas veio cumprimentar minha mãe e me olhou de cima a baixo com um sorrisinho malicioso.

Em resumo o jantar foi simplesmente péssimo, a mulher não parava de me olhar um sorriso malicioso na cara e praticamente se esfregando em mim, tentei terminar o almoço rápido e dei uma desculpa que precisa ir para o escritório rápido, mesmo que não precisasse ir tão rápido assim.

No final do dia, meu melhor amigo e colega de trabalho Jonathan veio me chamar para ir numa boate, claro que eu não estava nem um pouco afim de ir, mais o bicho algumas vezes conseguia ser pior que minha mãe quando queria então aceitei ir na tal boate.

Às 22h ele veio me pegar no meu apartamento, já que ele não queria me dizer em que boate nós íamos.

Quando chegamos na frente da "boate", quase esmurrei a cara do meu amigo, estávamos na frente sim de uma boate, uma boate de stripper.

Olhei para a cara dele esperando uma resposta.

- Vamos vai ser divertido - disse com um sorriso maroto na cara saíndo do carro, respirei fundo para me dar paciência e segui ele para dentro dá boate.

As luzes no local eram em tons vermelho​, mais nem por isso era mal iluminando, uma música em um tom sensual se misturava no ambiente, mas nada que não permitisse duas pessoas de conversarem sem precisar gritar como muitas boates faziam, as mesas estavam espalhadas pelo local e algumas tinha um pequeno palco e na frente tinha um palco maior.

Segui o Jonathan até uma das mesas com um palco e logo depois ele chamou um garçom.

Olhei em voltar vendo que tipo de pessoas frequentava este lugar, e me surpreendi vendo que tinha vários "casais" tanto héteros como homossexuais.

- Vejo que você já percebi. Sim, aqui também atende este público, veja vai começar um show - olhei para frente vendo uma bela mulher com um decote que mostrava muitos dos seus atributos indo para cima do palco enquanto uma nova música tocava.

Decidi deixar passar o porque ele tinha me trazido desse tipo de boate sabendo que eu não curtia este lance homem com homem é olhei para a bela olhar que se insinuava encima do palco, devo admitir que mesmo sendo uma stripper ela não parecia nada vulgar em seus movimentos.

O show dela acabou e o Jonathan já foi rápido chamar ela para ficar com ele, eu não entendi muito bem como funcionava as coisas aqui então decidi só ficar bebendo um pouco enquanto via os shows, afinal eu não era de ferro.

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20 minutos depois, um dançarino apareceu, os trajes era quase no mesmo modelo das outras três dançarinas que aparecem, sensual sem ser vulgar, não sei porque mais de vez ficar olhando para uma outra dançarina que estava na mesa ao lado, eu continuei olhando para aquele jovem que não devia ter mais de 25 anos com cabelos ruivos tipo fogo e curvas sensuais, não desviei meus olhos nem por um segundo enquanto ele fazia sua performance e num dado momento ele ele também começou a retribuir meu olhar.

Ouvia a voz do Jonathan falando alguma coisa e se levantou com a dançarina indo para alguma lugar nos fundos enquanto eu terminava meu oitavo copo de wisky a música acabou e o dançarino saiu do palco.

Minutos depois ele voltou e para minha surpresa veio se sentar do meu lado, não sei por que motivo eu não expulsei ele falando que não curtia, provavelmente o álcool do meu corpo mais deixei ele ficar enquanto me perguntava se podia me servir mais um copo.

- Qual é seu nome? - perguntei meio enrolado, o álcool fazendo seus efeitos.

- Rick - falou em um tom baixo que chegou meio sensual para mim - E como devo de chamar?

- Maicon - não sei porque falei meu nome verdadeiro, não era meu costume vim para este tipo de lugar.

- Primeira vez aqui?

- Sim, como sabe?

- Nunca vi você por aqui - rirmos juntos e começamos uma conversa agradável sobre bebidas e gostos musicais até que vi uma dançarina é um cliente começarem a se beijar e ir para algum lugar lá atrás.

Olhei para ele por alguns segundos me fixando em seus lábios rosados e cheios, acho que ele percebeu meus pensamentos porque passou a língua do jeito mais sensual que eu já tinha visto.

Me aproximei lentamente até capturar seus lábios macios e doces.

- Podemos ir para um lugar um pouco mais reservado - ele sussurrou no meu ouvido, me causando um extremecimento que foi até as minha partes baixas.

Apertei mais forte a cintura dele é sussurrei também no seu ouvido com minha voz rouca de excitação.

- Vamos - nós levantamos e fomos para a parte de trás da boate onde tinha um funcionário.

- Que quarto vão querer? - perguntou e me entrou um tipo de catálogo.

- O mais caro - falei sem olhar para os valores, ele concordou e entrou uma chave que o Rick pegou e me guiou até o quarto.

A luz estava meio baixa, tinha uma cama de casal, uma caixa de música das antigas e uma banheira, e outros detalhes que não dei importância.

Minha boca começou a atacar o dele novamente, e quase não tinha mais conciencia do que estava fazendo, joguei ele na cama com um pouco de brutalidade e tirei minha blusa voltando a atacar os lábios dele.

Continua...

Simplesmente te amo (romance gay) Onde histórias criam vida. Descubra agora