Capítulo 04

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Pov. Richard

Fazia uma semana que aquele homem veio aqui, na noite seguinte eu tinha descobrido que ele tinha pagado a mais para eu poder ficar até de manhã, o que não me ajudou a esquece-lo não facilmente como os outros clientes.

As garotas e os garotos ficaram me perguntando no dia seguinte quem ele era, claro que não falei nada, afinal eu também não sabia nada sobre ele, só que provavelmente ele era muito rico.

Acabei desistindo pensando que ele iria aparecer, até o gerente me chamar enquanto eu estava me arrumando para me apresentar daqui a dez minutos.

Concordei meio confuso e segui ele até a mesa onde ele falou, senti meu corpo todo começar a formigar e sem perceber, sorri.

Me sentei do lado dele e tentei agir como de costume, mas antes de perceber ele já estava atacando meus lábios e eu não me importava nem um pouco com isto.

Depois fomos para o mesmo quarto dá última vez e mais uma vez ele me tomou.

(...)

Mais uma vez, acordei e estava sozinho na cama.

Dei um suspiro com um sorriso triste e me levantei, vestindo a minha roupa e como já era 6h00 dá manhã, me troquei e foi para casa.

Como ainda era de manhã, meus dois filhotes ainda estavam dormindo e eu foi me juntar a eles, já que hoje eu quero levar os dois para passear como era domingo e eu não ia trabalhar.

Acabei dormindo logo que me deitei na cama e acordei com um chorinho baixo, mais que logo ativou meu sentidos, me fazendo acordar e ver o Carlos.

Depois de confirmar que ele só estava de fralda suja e com fome, foi para a cozinha fazer o café da manhã para nós três.

- Minha princesa acorda para comer o café da manhã... - falei baixinho para ela acordar, mas ela só virou para o outro lado dá cama voltando a dormir - Hoje vamos passear.

- Para onde? - perguntou abrindo um olho.

- Não sei, vamos passear... Podemos ir no parque, zoológico ou no shopping - falei animado para ela se animar também, mas como ela ainda não saiu dá cama, comecei a fazer cócegas nela.

- Para... Papai... Para - disse entre uma risada e outra.

- Só se você levantar - falei parando um pouco de fazer cócegas dela.

- Tá... Tá bom

Ela se levantou​ e foi para a cozinha onde começamos a comer o café da manhã com a televisão em um programa infantil que o Carlos e a Kelly gostavam.

Assim que acabamos de comer, mantei a Kelly ir tomar banho enquanto eu ajeitava a cozinha e quanto ela saiu, entrei com o Carlos para irmos mais rápido.

Acabamos de nós arrumar e saímos do apartamento.

A Kelly não parava de saltitar animado tentando decidir para onde iríamos.

- Então amorzinho, para onde você quer ir? - perguntei para ela novamente quando chegamos no ponto de ônibus.

- Podemos ir no zoológico e depois no parquinho? - perguntou com um biquinho.

- Podemos - falei querendo apertar ela, mas me contive sorrindo para ela enquanto o Carlos tentava falar, mas só saia murmúrios ainda.

O ônibus não demorou muito para chegar e fomos para o zoológico mais próximo, e também que o ingresso era mais barato, não tinha muitos animais, mas tinha bastante árvores e era bem tranquilo, e o mais importante, eles estavam se divertindo.

De tarde, fizemos um lanche que eu tinha trazido para comermos no meio das árvores e depois vimos mais um pouco os animais para irmos para o parque de diversão.

Quando chegamos no parque, os olhos dos dois brilharam.

Infelizmente, eu não tinha muita tempo para sair com eles e dinheiro também.

- Só podemos ir em quatro brinquedos - disse enquanto comprava os ingressos - Em qual você vai querer ir primeiro?

- Na montanha russa - apontou para uma montanha russo de tamanho médio, concordei e fomos para a fila que não demorou muito.

Deixei ela ir sozinha já que com o Carlos no colo, eu não poderia acompanhar ela, mas era fiquei com os olhos dela o tempo todo.

Depois desse fomos nas xícaras e no carrossel, eu adorava ver como eles estavam se divertindo, seus riscos alegres eram minha maior felicidade.

- Qual o último brinquedo que você quer ir? - perguntei vendo como estava ficando meio tarde e eu ia voltar sozinho com duas crianças.

Fomos no carrinho de bate-bate e ficamos só mais uns 10 minutos andando pelo parquinho até eu decidi que já era hora de ir, era 22h e ainda tínhamos que andar até o ponto de ônibus.

Começamos a andar para o ponto e me deu muito dó ver meus bebês quase caindo de sono enquanto andávamos.

- Fica acordada meu amor - pedi para a Kelly, eu não ia conseguir carregar duas crianças no colo e ainda faltava um pouco para o ponto de ônibus.

Passamos por alguns restaurantes que só a fachada parecia ser caro, imagina como era lá dentro e o pior é que a Kelly não se aguentava mais em pé e o Carlos estava caindo do meu colo.

Já estava ficando apavorado de deixar os dois caírem quando um homem apareceu pegando a Kelly no colo, que fez a mesma ficar surpresa​ e com medo.

- Você parecia estar precisando de ajuda - falou como se fosse a coisa mais simples do mundo e não estivesse fazendo meu coração bater mais rápido que meu escola de sangue, Maicon estava bem na minha frente segurando minha filha no colo.

- Obrigado, eu estava quase deixando eles caírem, os dois estão morrendo de sono - eu disse envergonhado e tentando me explicar meio enrolado.

- Ele é seu amigo papai? - Kelly perguntou olhando de mim para o Maicon, por um minuto não soube o que responder,

- Sim, eu sou amigo do seu papai - Maicon respondeu e agradeci internamente por isto.

- Obrigado pela ajuda mais acho que ela já acordou o suficiente para chegarmos ao ponto de ônibus - falei constrangido.

- Eu ainda estou com sono papai - a Kelly falou, mais eu sabia que era só manha dela.

- Eu sei amor, estamos quase no ponto de ônibus - disse

- Eu posso levar vocês - fiquei completamente surpreso e não soube o que falar por alguns segundos com esta proposta dele.

- Não precisa se incomodar - disse depois de me recuperar do choque.

- Não será incômodo nenhum, deixa eu só pegar meu palito no restaurante - falou e já saiu andando para o restaurante super chique é caro que tínhamos passado, como sem outro alternativa, segui ele.

Continua...  

Simplesmente te amo (romance gay) Onde histórias criam vida. Descubra agora