Dear Soldier ღ - Acabada.

ღ Capitulo 58 ღ

Musica: Lea Michele - If you say so & leiam a nota final pf.

# Pov Jessie on #

Revirei-me na cama pela 23ª vez desde que me deitei. Não sei o que se passa comigo, mas parece que a qualquer momento o meu peito vai explodir devido aos meus batimentos cardíacos que não acalmavam. O meu corpo tremia por todos os lados e não era frio nem medo talvez fosse ansiedade. A minha respiração era pesada e a minha cabeça parecia que ia explodir nos próximos minutos. Virei-me olhando para a pessoa que estava ao meu lado e senti o meu corpo relaxar ao vê-lo ali deitado. O seu cabelo já não se encontrava para cima, mas sim caído na sua testa. A sua boca estava um pouco aberta e o seu peito subia e descia lentamente. Desde que ele voltou a casa que tudo ficou de pernas para o ar. Finalmente abri os olhos em relação ao Jake, mas por outro lado entre nós nada ficou resolvido. Continuo sem perceber o que ele quer de mim e continuo sem perceber aquilo que ele sente e mais uma vez amanhã vai partir de novo.  Levei a minha mão ao seu rosto e aos poucos fui descendo-a e parei-a no peito mesmo em cima do coração.

Jessie: porquê Zayn? Porque é que ages assim? Eu preciso tanto de ti… preciso que digas que me amas, preciso que me beijes até me faltar o ar, preciso que me abraces e que me digas que me vais proteger, preciso me dês a mão, preciso que me faças sorrir – falei o mais baixo que pude e fiz uma pequena pausa para tentar segurar as lagrimas teimosas que já se encontravam presas nos meus olhos – eu preciso de ti e tu nem reparas nisso… tu não reparas em mim eu não sei mais o que fazer… - levei a mão ao meu rosto e sequei as malditas lagrimas que estão presas à 1 semana – a minha cabeça quer desistir, mas o meu coração não deixa. O meu coração manda-me lutar por aquilo que eu quero, aquilo que eu preciso, mas que mais posso eu fazer? Eu não sei como chamar à tua atenção tu estás sempre tão distante… - assim que o seu corpo mexeu o meu afastou-se e rapidamente saiu do quarto fechando a porta com o máximo dos cuidados para não o acordar. Sentei-me no sofá e liguei o grande candeeiro que se encontrava ao lado do sofá, apesar de ser grande a sua luz era fraca, mas dava para ver aquilo que eu queria: o relógio. Os ponteiros mostravam que eram exactamente 04:55 da manhã. É isto que ele me provoca. A minha cabeça e coração ficam a mil e o sono vai embora. O que faço eu sentada no sofá a uma hora destas? Descalça, cabelo numa desgraça e apenas com a minha roupa interior e a tua t-shirt vestida. Apressei-me a ir buscar uma folha e acabei por me sentar no chão da sala, pousei a folha na pequena mesa que se encontrava à minha frente e comecei a escrever.

Eu sei. Eu sei que sou uma idiota e secalhar tu não sentes o mesmo que eu porque eu não mereço que o sintas. Apenas gostava que tu tentasses sentir o mesmo. Gostava que olhasses para mim e que reparasses em cada traço do meu rosto e que o decorasses. Cada vez que fecho os meus olhos continuo a ver-te. Continuo a ver os teus belos olhos castanhos que me fazem lembrar caramelo. Lembro-me da maneira como eles brilham quando te ris com vontade. Continuo a ver o teu lindo sorriso, todos os teus dentes brancos e perfeitamente alinhados. Vejo a tua língua entre eles quando tu te ris, vejo-a a molhar os teus lábios quando vais começar a falar, quando estás atento a alguma coisa ou apenas quando estás nervoso. Continuo a ver-te passar a mão no teu cabelo, que está sempre tão bem pentado e para cima, e puxa-lo pelas pontas. Gostava que cada vez que olhasses para mim o teu coração disparasse e se derretesse por completo, que a tua respiração se tornasse pesada, gostava que um sorriso crescesse na tua cara e que pensasses “aquela é a minha miúda”. Gostava que te lembrasses de mim, que eu existo e que tenho sentimentos e que não podes brincar com eles só porque te apetece. Não podemos avançar e recuar, avançar e recuar, avançar e recuar. Não nos podemos beijar e depois agir como se nada tivesse acontecido. Gostava que te lembrasses que eu estou a espera que dês o primeiro passo Zayn. Quando tu não estas presente eu procuro-te. Tento procurar pelos olhos que eu tanto amo, pelo sorriso que faz as minhas pernas tremerem, pela voz rouca que me provoca tonturas. E se não te encontrar? Se não te encontrar sinto-me como uma pequena formiga a enfrentar milhares de elefantes que apenas num segundo me conseguem esmagar e por um lado até era bom porque acabavam com todo o meu sofrimento. Se não te encontrar penso em ti e tento encontrar algo que me faça lembrar de ti só para não ter a sensação de estar sozinha no Mundo. Lembro-me de ti para me sentir mais forte, para me tentar sentir amada como já me senti à uns tempos atrás. De que me adianta isso? De que adianta se cada vez que entras em casa quase nem dás pela a minha ausência quanto mais pela minha presença. Cada vez que olhas para mim não ficas preso noutro Mundo. O Mundo em que apenas existimos nós os dois. O que é que eu tenho de fazer para chamar à tua atenção? O que tenho de fazer para tu entenderes que eu estou mesmo aqui ao teu lado a suplicar pelo teu amor e tu nem reparas em mim? Porque me fazes sofrer desta maneira Zayn? Gostas de me ver perdida? Gostas de me ver chorar pelos cantos ou será que gostas do meu mau humor? Acho que a resposta certa não é nenhuma dessas 3 coisas porque nem quando as faço tu reparas em mim. Posso afirmar com todas as certezas que te amo. Amo-te e nunca amei ninguém assim e sinceramente não sei se o meu coração alguma vez vai estar disponível para te esquecer. Isso é impossível.

Um suspiro abandonou os meus lábios e a caneta que estava na minha mão caiu na pequena mesa. Peguei na folha e reli o texto que escrevi, assim que as lagrimas começaram a brotar dos meus olhos amassei a folha e atirei com ela. Nunca mais queria a ver. E a ele? Será que eu continuo a querer vê-lo? Claro que continuo. O meu desejo é que desça aquelas escadas a qualquer momento, que me diga que sentiu que eu não estava na cama e que estava preocupado, que me segure nos seus braços e que diga que é meu e que eu sou dele. Levei as minhas mãos à cara assim que percebi que as lagrimas caíam agressivamente escorregando pelo meu rosto e seguindo viagem.

06:00… 07:00… ele ainda vem cá em baixo, certo? 08:00… 09:00… onde é que ele está? 10:00. Eram 10horas da manhã e ele continuava sem dar pela minha falta na cama. Levantei-me e senti que o meu corpo tinha ganho uns 30kilos numa só noite. Os meus olhos ardiam, as minhas pernas doíam por passar várias horas na mesma posição, a minha garganta ardia também por todos os meus soluços e gritos abafados nas almofadas.

Jade: já a pé? – olhei para ela que me sorria. O seu cabelo estava apanhado num coque feito a pressa. Na sua cara tinha o maior dos sorrisos estampados e no seu corpo trazia uma camisola do Harry por cima das suas cuecas apenas. Aposto que a sua noite foi boa.

Jessie: diz que sim – peguei no meu copo de leite e comecei a andar até a porta. Não estava com cabeça para ver ou ouvir ninguém.

Jade: Jessie – suspirou e fez-me virar – estiveste a chorar? O que se passa? – deu um passo para a frente e eu dei um para trás.

Jessie: esquece ok? Eu não quero falar com ninguém deixem-me sossegada – aumentei o meu tom de voz nas duas últimas palavras. Os seus pequenos olhos esbugalharam-se e o meu corpo moveu-se lentamente até à sala. Sentei-me no meio do sofá e ali fiquei sentada a olhar para o relógio enquanto segurava o pequeno copo cheio de leite nas mãos. Os segundos foram passando lentamente, os minutos pareciam anos. O resto das pessoas começaram a descer e toda a gente falava comigo, mas eu não respondia. Não respondia porque nem ouvia o que eles diziam, parecia que a minha vida dependia daqueles ponteiros porque nada mais existia. Nada mais existia até que uma certa voz rouca me acordou, os meus olhos fecharam e a minha pele ficou completamente arrepiada.

Zayn: bom dia – o seu corpo parou em frente a mim e assim que os seus lindos olhos me olharam a sua cara perdeu o sorriso – porque não estavas na cama? – sentou-se ao meu lado – estiveste a chorar? – não tive forças para responder, o meu corpo estava cansado demais e acho que a minha voz ia acabar por não sair. Apenas abanei com a cabeça dando uma resposta negativa e pousei o copo na mesa em frente ao sofá onde à horas atrás escrevi tudo o que sentia – o que se passa contigo? Estás a deixar-me preocupado Jessie… - agarrou as minhas mãos e rapidamente um sorriso quis aparecer na minha cara, mas eu não permiti. Como é possível uma pessoa fazer-me sentir tão viva e tão morta ao mesmo tempo?

Jessie: na-não se passa nada apenas dormi mal – custou, mas a minha voz acabou por sair.

Zayn: hum então quero pelo menos um sorriso, pode ser? – abanei negativamente a cabeça de novo – hum está bem – continuou sério, mas de repente a sua língua saiu de dentro da sua boca e os seus olhos esbugalharam-se [gif ali ao lado] fazendo um riso fraco sair da minha boca – assim está muito melhor – deu um beijo na minha testa e depois de dizer que ia buscar algo para comer abandonou a sala. Não fazes ideia do quanto te quero, do quanto de desejo Zayn Malik.

# Pov Jessie off #

Hello! Espero que tenham gostado e desculpem se está muito «sad», mas hoje estou mesmo deprimida portanto é mais um desabafo meu que se encaixou na Jessie. Falando de coisas mais interessantes: o que vocês estão a achar da fic até agora? Acham que isto é um exagero da parte da Jessie? Qual devia ser a atitude do Zayn?

Tal como vos tinha dito ontem foi o meu dia da Defesa Nacional e eu sinceramente fui para lá não com um, mas sim com os dois pés atrás. Achei que aquilo ia ser uma seca total, mas sabem que mais? Adorei aquilo fiquei completamente fascinada! Eu sei que nós apenas vimos o lado «bonito» das coisas, mas aquilo é mesmo algo que me desperta bastante interesse. Só tenho pena de não ter mais coragem senão arriscava mesmo em algo ligado às Forças Armadas Portuguesas! Eles fazem um trabalho incrivel por todos nós :)

Queria perdir-vos um favor e pedir que lessem a fic " I Wish Only Girl " da IsaJPayne (?)

Não se esqueçam de votar & COMENTAR amores! Obrigada por tudo ღ