Capítulo 3: Conde Drácula

42 4 0
                                    

     Drácula chegou na pousada no meio da noite. Como habitual, era transportado dentro de seu caixão por um grupo de ciganos, que, após chegarem na pousada, foram para a parte de trás dela, onde ninguém pudesse vê-los, acordaram Drácula e levaram escondidos o caixão vazio até o quarto onde o conde ficaria. Drácula entrou na pousada e foi até o balcão fazer o check-in.

     -Olá, sou o conde Drácula e gostaria de fazer o check-in -disse o conde ao recepcionista

     -Ah conde! É uma honra conhecê-lo! O senhor veio em uma semana movimentada. Temos dois outros hóspedes por aqui.

     -Bom, contanto que eles não me incomodem, não poderia me importar menos.

     -Ah! O senhor tem um senso de humor excelente. Aqui, preencha esse formulário e aqui estão suas chaves.

     Após o check-in, Drácula foi até o seu quarto e começou a pensar no que faria para se alimentar do sangue das pessoas. Ele não poderia deixá-las a solta como vampiros, iria ser descoberto como fora na Transilvânia por aqueles homens e aquela mulher. Precisava se manter escondido até conseguir um barco e ir até as Américas. Talvez pudesse matar a forma vampírica das pessoas que ele transformava. Porém não iria abrir mão do poder que adquiria sobre elas. Acabou não chegando à nenhuma conclusão e o dia já estava amanhecendo. Pensou em se deitar como sempre fazia, mas não queria que ninguém suspeitasse de sua natureza, então resolveu descer para confraternizar com os outros hóspedes.

A Dualidade HumanaOnde histórias criam vida. Descubra agora