Capítulo 13

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Sexta-feira havia finalmente chegado. No entanto Louis não havia nem ao menos levantado da cama ainda.

O jogo começaria as nove horas da manhã, mas eles precisavam chegar lá as oito. Os seus adversários chegariam um pouco depois e eles precisavam recebê-los.

Eram somente 6:50 e o moreno estava há meia hora rolando nervosamente pela cama. Antes fosse somente pelo jogo.

Após o... Ocorrido com Harry no campo, Louis não sabia mais como iria olha-lo. Não entendia o motivo do garoto ter feito o que fez nem via sentido nisso.

Quer dizer, não era a primeira vez que se beijavam. Para ser mais preciso era a terceira. A primeira vez havia sido numa festa quando tinham uns 12/13 e estavam naquela fase de verdade ou consequência -que voltava toda vez que estavam bêbados, mas isso não vinha ao caso- e foram desafiados. Havia sido há muito tempo, quando ainda nem conheciam os outros meninos. Nunca nem haviam conversado sobre isso, mesmo que sua mente confusa de 13 anos tenha ficado meio balançada.

E bom, a segunda e terceira havia sido em um curto intervalo de tempo.

O caso é que; todos haviam tido um contexto. Menos o último. E isso estava martelando na cabeça de Louis desde a noite anterior.

Antes que ele passasse outra meia hora pensando nisso, Louis balançou a cabeça e levantou apressadamente da cama. Após se arrumar e colocar seu uniforme, Louis desceu as escadas de sua casa, encontrando apenas sua mãe e os gêmeos mais novos acordados. Era cedo, por isso não se surpreendeu com a falta de barulho na casa sempre tão preenchida de vida.

Sentou na mesa do café da manhã e sorriu para seus irmãos e mãe.

— Bom dia.

— Bom dia, amor. — Jay sorriu, colocando leite para o filho. — Nervoso?

— Bastante. — Respondeu coçando o pescoço.

— Fique calmo, anjo. Você é incrível e o time vai arrasar. Não se preocupe. — Ela beijou carinhosamente a cabeça do garoto. — Nós devemos chegar lá por volta de 8:30, ok? Anne disse que irá levar vocês.

Louis quase engasgou, mas assentiu, sorrindo sem graça. Pelo visto teria que encarar Harry mais cedo que o previsto.

Após terminar de comer, pegou todos os seus equipamentos necessários e se despediu de sua mãe que lhe desejou milhões de "Boa sorte, filho. Eu te amo!" e assim partiu.

Entrou no carro dos Styles sem levantar a cabeça, somente o fez para cumprimentar Anne. A mulher repetiu praticamente todas as palavras de sua mãe durante o caminho silencioso que foi encarado por ela como efeito do nervosismo. Enquanto isso, o grupo dos cinco garotos apitavam sem parar com mensagens de boa sorte e palavrões animados. Niall acabou os chamando para uma festa comemorativa após o jogo, ao qual Louis revirou os olhos, achando graça. O irlandês era sempre muito ansioso. Nem sabiam se iriam ganhar, oras!

Ao chegarem da escola, desceram do carro e caminharam lado a lado até o vestiário que só continha o treinador por conta do horário. Largaram suas coisas no banco ao lado e começaram com os aquecimentos. Depois de mais alguns momentos sem ter palavras proferidas naquele mar silêncio, Louis finalmente falou.

— Vai explicar o que fez ontem ou a gente vai ficar sem se falar? — Suas palavras saíram tímidas e nervosas. Harry parou abruptamente e ficou tenso. Passando alguns segundos ele finalmente foi capaz de falar.

[HIATUS]   Scoring For Love // Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora