Capítulo UM

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Oi, amores!

Demorei, mas cheguei!!!

Sem mais delongas.
Boa leitura!

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"Mergulho quente em ondas congeladas
Onde o passado retorna à vida
Se me preocupo com a dor egoísta
Valeu a pena toda vez"



Clarity

( Lucidez)

Zedd


UM MÊS DEPOIS

MARIANA

- Nada, pai! - Bufo contrariada. Já faz um mês que nos mudamos pra cá e até agora não consegui encontrar um trabalho. Isso é frustrante.

- Calma, filha! Pelo menos ainda temos o dinheiro que sua irmã nos despositou esses meses. - tentou me acalmar.

- Pelo menos isso, mesmo. Senão, estaríamos perdidos. - digo com ar cansado, pois nunca imaginei que seria tão difícil achar um trabalho por essas bandas daqui.

- Precisa pensar positivo, nada de desistências. Sei que não é disso. - Sorrio pela primeira vez, após ter levantado de minha cama macia e quente, nesta manhã.

- Tem razão. Desistir, jamais! - Ele sorri e toma um pouco de seu café.

- Acho que precisa se distrair um pouco. Porque não vai até a praia dar uma espairecida? Talvez a brisa do mar te ajude. - sugeriu.

Olhei-o pensativa, cogitando sua sugestão.

- Pode ser. Vai me acompanhar? - Ele sorri e deposita sua xícara vazia sobre a mesa.

- Não, não. Sabe que prefiro ficar em casa. Quem sabe em outra oportunidade. - disse ternamente.

- Pai... - Comecei, mas ele tratou de me interromper.

- Já sei o que vai dizer e já deixo claro que não vai adiantar em nada suas insistências. Prefiro continuar da forma que estou, filha! - Seu tom era triste.

- O luto nunca é bom, pai. Sei que sofreu bastante, mas precisa se libertar disso. - tentei convencê-lo.

De nada adiantou, pois ele se levantou da cadeira a qual estava, recolheu minha xícara e a sua, indo de encontro a pia e começou a levá-las, sem me dar qualquer resposta. E eu sabia que não adiantaria em nada, querê-lo empurrar até a borda, ele odiava ser pressionado, assim como a mim. Lamentavelmente. Lógico que ficava triste por vê-lo tão inerte ao seu luto constante e que já vinha a anos, porém, isso não dependia de mim.

Sabendo que só teria seu silêncio, sai da mesa e subi as escadas, indo em direção ao meu quarto. Ir até a praia, talvez me fizesse clarear a mente um pouco. Peguei uma bolsa de praia que havia comprado a poucos dias, coloquei algumas coisas que precisaria e vesti um biquíni que havia adquirido na mesma loja e dia. Coloquei um vestido de pano fininho por cima, calcei uma rasteirinha e saí porta afora. Enquanto desci as escadas, disquei para uma empresa de taxista e pedi um.

- Vou indo, então, pai! - disse ao chegar até a sala e ele sorriu.

- Está muito bonita. Espero que divirta-se. - Fui até ele e lhe dei um beijo na testa.

- Obrigada! Vai ficar bem sozinho, mesmo? - questionei-o.

- Perfeitamente. - afirmou.

Pego minhas chaves e saio pela porta. Fico nos portões aguardando o táxi. Onde moramos é bem tranquilo e silencioso.

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