Oi, amores!
Aqui está o capítulo.
Espero que gostem.
Boa leitura.
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"Eu vejo agora
A razão por que
Meu coração está pesado
Toma-me a um lugar
Eu não posso respirar
Só então eu sei porque eu vejo
O sinal de aviso
Este sentimento é pesado
Faz meu corpo doer"Zedd
Fall Into The Sky
( QUEDA NO CÉU)
MARIANADepois que chamei uma ambulância, preferi vir para um hospital particular, pois o dinheiro que a Jhennifer nos deposita todo mês, dá e ainda sobra para cuidarmos de casos de extrema urgência como a saúde. No momento, já levaram-no para dentro e fui barrada, não podia entrar também. O médico que se dispôs a cuidar dele, pediu que me mantivesse calma, porque demoraria me dar alguma notícia, por causa dos exames complexos que iria solicitar.
Uma infermeira me instruiu até um banco no corredor para aguardar notícias, assim que tudo fosse verificado. Confesso que estou um pouco trêmula. Nessas horas de puro medo, penso que poderia ter alguém do meu lado, pelo menos para me dar um amparo mínimo que fosse, só que infelizmente, estou por conta própria. Não ligaria para a Jhennifer e vê-la correr até aqui numa viagem cansativa, sendo que ela tem sua vida, afazeres e família em Nova Iorque. Então, só me basta contentar com a solidão, quando não tenho meu pai ao lado e manter o pensamento positivo, por mais que eu não saiba o que possa me aguardar mais adiante. Caso seja algo grave, coisa de vida ou morte que esteja se passando com o Sr. Roberto, daí sim, ligarei para a Jhennifer. Por enquanto, não vejo necessidade de alarmá-la.
Ainda não almocei, mas me dirigi até a lanchonete do hospital rapidamente e comprei apenas um suco, pois diante de tanta preocupação, o estômago não fez questão de comida alguma. Retornei para onde me encontrava. Assim que me sentei e bebericava meu suco, olhava a todo instante para ver se o médico que estava cuidando do caso do meu pai, estaria vindo pelo corredor, mas nada.
Passei horas aguardando, já estava entediada e a preocupação me corroía ainda mais. Já não conseguia manter meu pé quieto, pois em momentos de aflição extrema, o batia freneticamente no chão. Logo minha atenção foi voltada para o toque do meu celular que estava dentro da bolsa. Enquanto me pus a pegá-lo, pedia a todos os santos que não fosse minha irmã, porque eu não conseguiria disfarçar a tristeza que sentia neste momento.
Aflita, olhei a tela do celular e franzi o cenho, pois era um número que não estava gravado em minha agenda. Então, respirei fundo e atendi.
- Alô! - Tentei soar o mais normal possível, mesmo que estivesse devastada por dentro.
- Olá, Mariana. - Sinceramente, eu não sabia a quem pertencia aquela voz. Era grossa, mas me transmitia uma calma que eu estava precisada no instante.
- Olá! Hum... quem está falando? - indaguei curiosa, mas não tirava os olhos do final do corredor.
- É o Jeff! Espero que não esteja ocupada, pois me dei a liberdade de ligar pra você. - Um sorriso brincou em meus lábios. Definitivamente, senti meu coração pulsar mais rápido que o normal e incrivelmente, consegui notar uma calmaria em meio a tanta preocupação.
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