Lindo dia, por enquanto.

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Era 08:00 horas da manhã quando o Delegado entrou em seu escritório como todos os dias, com seu copo de café, um pacote de rosquinhas e uma pilha de relatórios e casos inacabados (é ele também fazia papel de detetive), mas foi interrompido quando dois policiais entraram na sala:
-Bom dia rapazes, que dia lindo não? - Perguntou.
-Bom dia Senhor, está lindo sim, mas estaria melhor se não fosse pela denúncia que recebemos mais cedo. - Disse Matew.
As sobrancelhas do Delegado deram uma leve levantada. E ele perguntou:
-O que foi dessa vez?
- O Banco Central foi assaltado e o gerente disse que não há nenhum vídeo pois o sistema de segurança foi desligado. As coisas estão muito sérias por lá.
- Mas o banco não tinha seguranças?
- Pelo que nos informaram eram quatro, três estão mortos.
- E o outro?
- Foi dado como desaparecido Senhor. - Disse Matew jogando a foto e a ficha do desaparecido na minha mesa.
- Não tem nenhuma informação sobre ele, nem antecedentes criminais, mas isso não tira a hipótese dele estar envolvido nesse caso. Vocês já foram até o banco?
- Não Senhor. - Disse Leonard.
- Então o que vocês estão fazendo aqui?
- Queremos que você nos acompanhe até o banco Senhor. Vai ser muito rápido, não vamos demorar. E já tem policiais lá. - Disse Matew coçando a cabeça com cara de quem não quer nada com a vida
- Mas são dois incompetentes mesmo, eu não posso sair daqui. Tenho muita coisa pra fazer hoje, não vou sair daqui tão cedo.
- Mas Senhor o dono do banco pediu que você fosse até lá ele precisa falar com ‎você.
- Ok Leo, vamos até lá. Chame o Toni para ir. - Disse se levantando da cadeira.

Hanss e os três policiais entraram em um camburão e foram até o banco. Quando chegaram lá o Delegado e os outros ficaram espantados porque a rua estava com carros parado na frente do banco, mas não tinha ninguém, estava tudo deserto.
- Caramba. Daqui a pouco vão aparecer vários Zumbis correndo em nossa direção acho melhor sairmos daqui. - Disse Toni rindo e fazendo cara de deboche.
- Até nessas horas você consegue fazer piadas Toni- Disse Leonard andando até o banco e rindo da piada dele.
- Chega de brincadeira gente foco no trabalho a coisa aqui está muito séria.
- Desculpe-nos Senhor. - Disse os dois juntos.
Eles entraram no banco. Que estava uma bagunça completa parecia que tinha passado um Furacão.
- Nossa. OK Toni e Leonard vão os dois para o andar de cima e procure pistas, e também todo mundo. E Matew me ajude a olhar aqui em baixo.
- Sim Senhor.
Hanss foi para um lado e Matew para o outro.
Eles começaram a procurar pistas por todo o do Banco, mas não encontraram nada, nem mesmo os seus colegas de trabalho.
Quase desistindo de sua busca, Hanss resolveu ir ao cofre, pois era o único lugar que ele ainda não tinha ido, mas tinha certeza que lá encontraria alguma pista.
A porta do cofre tinha três metros de altura e dois metros e dez de largura, de puro aço, ele tentou abrir a porta, mas estava trancada.
- Matew venha aqui e me ajuda a abrir essa porta. - Eles tentaram abrir a porta, mas estava emperrada. - Chame os outros para nos ajudar.
- Sim Senhor. - Imediatamente Matew chamou Toni e Leonard que em alguns minutos já estavam na sala olhando para a porta de aço.
- O que vamos fazer Senhor? - Perguntou Toni sem tirar os olhos da porta.
- Não sei apenas me ajudem a abrir essa porta.
Imediatamente Toni, Matew e Hanss estavam puxando a maçaneta da porta tentando abri-la.
- Senhor? - Disse Leonard sem sair do lugar, o Delegado olhou para ele. - você já tentou digitar a senha? Ou usar o seu crachá para abrir a porta?
Nessa hora Hanss se sentiu um idiota ele estava tão preocupado que nem parou para pensar.
- É eu não tinha parado para pensar... Por favor, Toni digite a senha.
Toni caminhou até os dados do cofre e digitou a senha, e a grande porta se abriu, e lá de dentro pode se ouvir gemidos de várias pessoas, mas Hanss viu algo que o fez para por um bom tempo.
Dentro do cofre as pessoas estavam amordaçadas de costas umas para as outras, (havia no mínimo 50 pessoas e a maioria eram​ policiais) e na parede pintado de sangue tinha uma frase;

Isso é apenas o começo de tudo!
WH

- Desamarre eles. - Disse ele, nessa mesma hora seu telefone tocou o que o fez pular de susto então ele atendeu ao telefone. - Alô Delegado Hanss falando!
- Olá Delegado. - Disse a voz áspera e gélida com efeitos de algum filtro de som do outro lado do telefone o que fez sua espinha arrepiar.
- Quem esta falando? - Perguntou.
- Isso não importa você tem um problema maior para resolver agora, eu não consigo guarda segredo eu tinha que compartilhar isso com alguém então achei que com você seria uma ótima ideia, deixei um presente no segundo andar tenho certeza que vai adorar é uma bomba, se você for um bom policial como dizem que é tenho certeza que você vai desarma-la se não for, acho que ela fará um grande BUMM. - Uma voz extremamente maligna soa no telefone. - Boa sorte Hanss.
Ele ficou tão furioso que jogou o celular no chão o despedaçando.
-E eu aqui precisando de um celular. - Resmungou Toni.
- Toni vá lá em cima revire o segundo andar todo, se for preciso, encontre essa maldita bomba. Leonard leve todos para fora imediatamente. Matew fique aqui comigo.
Todos se dispersaram deixando apenas os dois ali.
Hanss estava muito agitado não conseguia ficar parado andava de um lado para o outro até Toni aparecer segurando uma bolsa vermelha, rapidamente ele pegou a bolsa a colocou no chão e abriu.
- Quanto tempo tem Senhor? - Perguntou Matew, dava para sentir o medo em sua voz, mas ele tentou se manter firme.
- Cinco minutos temos que ser rápidos. Mas vai ser fácil e só cortar o fio... - Todos sabem daquela história de só cortar o fio vermelho e pronto salvou a pátria. Mas nem todas as histórias são tem alguns vilões que faz questão de te ferrar com o fato de colocar todos os fios vermelhos, então não vai pensando que tudo vai ser só arco-íris pois os vilões não caem mais nessa. - Que merda.
- O que foi senhor? - Perguntou Toni
- Todos os fios são vermelhos.
- Temos que arriscar senhor corta qualquer um. - Disse ele se afastando aos poucos.
Matew se manteve ao lado de Hanss.
Então ele pegou o primeiro fio que deu na telha e cortou, o relógio parou o que fez Hanss soltar um suspiro de alívio, mas imediatamente apareceu uma palavra na tela da bomba;

* SURPRESA *

Hanss deu um pulo e começou a correr e Matew o seguiu quando eles estavam quase saindo do banco tudo foi para o ar com a explosão, inclusive Matew que foi atingido com tanta força que passou voando por ele. Cinco minutos depois tudo estava destruído não sobrou nenhuma parede em pé.
Ambulâncias e viaturas tocavam suas sirenes e muitos feridos estavam sendo atendidos, mas o caso mais grave foi o do Matew que teve que ser levado de helicóptero às pressas, o delegado se sentia culpado seu rosto estava coberto por lágrimas e dizia a si mesmo que aquele pobre jovem ia sobreviver então Leonard praticamente brotou ao seu lado;
- Não e a primeira vez que isso acontece com ele, tenho certeza que sairá dessa como na última vez Senhor.
- Não Leonard agora o caso é muito mais grave ele não vai conseguir.
- Como diz minha mãe, a Fé abre caminho onde não há portas... E esse é o caso do Matew. - Hanss parecia se sentir mais aliviado com essas palavras até arriscou a dar um sorriso
- Uma coisa eu não entendo. Como eles não deixaram nenhuma pista? A que tínhamos explodiu em pedaços.
- É de uma coisa eu tenho certeza, essas caras não são simples bandidos, eles sabem o que estão fazendo não vai ser fácil pegar eles.

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