Reflexão (2)

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A casa em pessoas
(Breve questionamento e óbvia explicação sobre pessoas)

A casa

Uma casa. Dentre todos os tipos, quero destacar dois deles.
A primeira casa, cujo seu exterior é divino, paredes de ótimas pinturas, impressão de grandeza ao ver de longe, flores na entrada e limpeza impecável. Mas seu interior, uma bagunça. Paredes rachadas e manchadas, goteiras por causa do teto quebrado, insetos pelo chão, um odor desagradável, sujeira por onde possa enxergar. Resumindo, por dentro é uma podridão. Sem conforto algum para se morar, apenas tormento.

A segunda casa, cujo seu exterior não é nem ao menos chamativo, paredes com as pinturas desgastadas, impressão de inferioridade ao ver de longe, se quer uma flor na entrada, a limpeza foi feita, mas está por fazer novamente. Já o seu interior, é de se encantar. Paredes brancas como a neve, o teto inviolável, o ar do local possuí um tom de rosas e a sujeira, junta da podridão, inexistentes. A tranquilidade e conforto, podem ser sentidos até de olhos fechados.

Quando se trata de uma casa, sempre procuramos um lugar adequado para se viver.

A pessoa

Uma pessoa. Dentre todos os tipos, quero destacar dois deles.
A primeira pessoa, cujo seu exterior é divino, de ótima aparência, impressão de grandeza ao ver de longe, flores na entrada, impecável. Mas seu interior, uma bagunça. Sentimentos rachados e manchados, sem um teto para proteção, egoísmo pelo chão, um odor desagradável da falta de amor, sujeira por onde possa enxergar. Resumindo, possuí um coração podre. Sem conforto algum para se morar, apenas tormento.

A segunda pessoa, cujo seu exterior não é nem ao menos chamativo, aparência desgastada, impressão de inferioridade ao ver de longe, se quer uma flor na entrada, a limpeza até foi feita, mas está por fazer novamente. Já o seu interior, é de se encantar. Sentimentos puros como o branco da neve, o teto cobre tudo que esteja ali, o ar do local, exalado pelo amor, possuí um tom de rosas, e a sujeira, junta da podridão, inexistentes. A tranquilidade e conforto, podem ser sentidos até de olhos fechados.

Mas, se escolhemos tão bem uma casa para morar, por que deixamos de escolher um coração bom para se viver?

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