Capítulo 7

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Hannah

Estava na praia de Matosinhos com o Afonso, ele não dizia nada nem eu a ele, apenas estávamos sentados na areia a ver o pôr do sol, encostei a minha cabeça ao ombro dele e falei pela primeira vez desde que chegamos àquela praia.

-Porque é que isto tem de acontece, eu só quero ser feliz com ele - digo e começam-me a cair lágrimas pela cara.

-Oh princesa - ele diz e da-me um abraço - sabes bem que és feliz ao lado dele, e que ele mudou muito desde que entraste nas nossas vida.

O Afonso, apesar de ser  mais novo era sem dúvida uma pessoa 5 estrelas para desabafar e conversar.

-Eu sei disso, eu quero mesmo muito o perdoar, mas hoje eu não consigo falar com ele.

-Eu sei, mas vais comigo para casa na mesma, e falas com ele amanhã.

-Não, eu hoje não consigo olhar para a cara dele.

Eu digo e ouço o meu telemóvel a tocar, olho para o visor e vejo o nome dele, pego nele e desligo, guardo-o no meu bolso e sinto a vibrar, olho e vejo que ele me tinha mandado uma mensagem.

Mensagem

André: Sei que se calhar não vais ler esta mensagem hoje, e muito menos vens dormir a casa, mas só quero que saibas que estou bastante arrependido do que se passou hoje à tarde no café, eu sei que dei a entender que ainda sou o André de antigamente, aquele que tu detestavas, mas isso é mentira eu mudei bastante desde que comecei a sentir o que sinto por ti, tu não és só uma daquelas que eu queria só de semana a semana ou de dia para dia, não és, tu és aquela com quem eu me quero casar, ter filhos, aquela que eu quero beijar a barriga, dormir todos os dias, dizer as nosso país que nos não somos irmãos mas sim namoradas e que o que sentimos um pelo o outro é tão forte que ninguém nos consegue separar, com quem eu quero partilhar a minha casa.... Mas sei que hoje fiz merda, eu so quero que me desculpem 😔 e que não desistas de mim. Amo-te meu amor 💙

Eu não consigo dizer nada apenas chorar, o Afonso esta abraçado a mim a tentar me aclamar, mas eu não estou a chorar de tristeza mas sei o um de alegria.

-Tem calma princesa - o Afonso diz.
-Vamos para casa - eu digo convincente.

Levantamo-nos da areia e fizemos o caminho até ao carro em silêncio, entramos no carro e o caminho foi feito também de silêncio. Quando chegamos a casa o André estava sentado no sofá e ao reparar que a porta foi aberta ele olha para mim e ficamos assim sem dizer nada, apenas a olhar um para o outro.

-Eu vou para o quarto - o Afonso diz dando-me um beijo na testa.

Ele sai da nossa beira e eu e o André começamos a andar um até ao outro, quando estamos perto um do outro e não digo nada apenas o abraço, um abraço apertado e cheio de saudade.

-Eu prometo que não se volta a repetir o que aconteceu hoje à tarde - ele diz eu colo os nosso lábios, sem ele contar e rapidamente ele corresponde, um beijo que nenhum dos dois queria que terminasse, paravamos por causa da falta de ar, mas voltavamos sempre a colar os nosso lábios.

-Mas o que é que venha a ser isto? - a minha mãe perguntou e nos afastamo-nos logo e olhamos para ela.

Não consigo dizer nada, eu sabia que este dia ia chegar mas não tão cedo, eu estou sem algum tipo de reação.

-Nos podemos e explicar - o André diz e eu concordo com ele.

-É bom que se despachem a explicar - desta vez é a vez do Álvaro falar.

Eu não queria nada os desiludir.

-Hannah? Estou à espera. - a mim mãe diz dirigindo-se a mim.

-Mãe, podemos não ter esta conversa agora mas sum amanhã, vocês estão em choque por favor.

-Não é amanhã, é agora aqui. - o Álvaro diz.

-Tem calma pai - o André diz e vejo o Álvaro a dirigir-se a ele e sem pensar meto-me à frente do André.

- O que se passa aqui em baixo? - O Afonso aparece.

- O que se passa é que encontramos o André e a Hannah ao beijos quando chegamos.

- Então isso quer dizer que já fizeram as pazes? - o Afonso pergunta e eu e o André fizemos um olhar de morte ao Afonso.

-Pazes? Então quer dizer que vocês andam com insto debaixo do nosso teto à quanto tempo? - a minha mãe pergunta.

-Eu não estou para isto - pego na mão do André entrelaço os nosso desdos, pego nas chaves do meu carro, entramos no mesmo, o André para o lugar de condutor e eu para o lugar de pendura e seguimos viagem nem um rumo certo, o que ambos queriamos era sossego, apenas falar para fazermos mesmo as pazes.



Desculpem a demora, é que eu nao tive mesmo tempo para escrever o capítulo, mas bem aqui está espero que gostem!!! 

Apaixonada pelo meu meio-irmãoOnde histórias criam vida. Descubra agora