Três dias depois
Acordo, meus olhos estão sensíveis por causa da claridade, mas consigo ver que tem alguém segurando minha mão. Uma mão masculina. Fecho os olhos novamente e aguardo um estante para me acostumar.
Quando retorno a abrir não estão mais sensíveis como antes, porém ainda incomoda, olho ao redor e vejo que estou em um quarto de hospital, tem uma cama vazia ao meu lado, tudo é branco o que me incomoda, pois branco é uma cor tão linda - é minha cor favorita - para ser colocada dessa forma, como se não tivesse esperança mais, algo tão estéril.
Vejo a mão que agora sei que é de Jared o que me deixa feliz, ele estar dormindo profundamente, falho na tentativa de chamá-lo. Minha garganta está muito seca, o que só pode significar que estou inconsciente à algum tempo. Tento mais uma vez chamá-lo.
"Jar..." - O som saí horrível, não diria nem mesmo que isso é um som. Mesmo assim tento chamá-lo novamente.
"Jar-Jared!" - Ele se meche, mas não acorda, tento mover minha mão até ele, mas não consigo está muito pesada e dói tanto que solto um grito involuntário, o que faz com que Jared acorde assustado. Ele está mal. Tem um curativo em sua testa e seu outro braço estar engessado. Ele me olha e pergunta:
"Estar tudo bem? O que aconteceu?" - Não me deixando responder ele corre para fora do quarto, e fala com alguém, rapidamente eles veem até o quarto. A enfermeira é uma senhora de aspecto muito simpático. Vejo que ela prepara um copo com água e tem até um canudo.
"Está tudo bem, acalme-se. Beba um pouco de água, sua garganta estar muito seca. Pequenas goladas." - Ela fala me oferecendo o canudo para que eu tome a água, faço de bom grado. Tiro o canudo da boca e ela devolve o copo à mesa. A enfermeira retorna a me examinar, ela passa uma luz nos meus olhos e pede.
"Acompanhe a luz, querida. Você consegue enxergar normalmente?" - Assinto com a cabeça.
"O que fez com que você gritasse?" - Olho para meu braço e falo.
"Meu braço. O que aconteceu com ele? Ele estar doendo muito, principalmente quando tento move-lo. " - Ela olha para mim e diz.
"Seu braço está em uma tipóia porque você estava inconsciente e não podia movê-lo. Agora que acordou eu peço para que você não tente mover o braço enquanto eu busco as coisas para engessar." Ela sai do quarto e me volto para Jared.
"Onde estar a mamãe? O que aconteceu? Ela não estar no mesmo quarto que eu? Ela estar bem?"
Jared desvia o olhar do meu e quando retorna a me olhar seus olhos estão tristes, ele balança a cabeça em negação. Só por esse acontecimento não preciso de mais resposta as minhas perguntas. Sinto que meu coração, esfarelar por completo e eu sinto cada pedacinho dele ir por terra. Olho para Jared e digo de uma forma estérica.
"Eu não entendo, ela não pode morrer. Não agora. Nos mudamos por causa dela e ela morre?" - Grito as palavras. Jared tenta me abraçar mais não consegue por causa dos seus ferimentos e os meus. Ele diz:
"Tente se acalmar, eu sei que dói, sei o tanto que dói."
"Acalmar? Não me peça para eu ficar calma, eu não acredito nisso! Você está mentindo! Está mentindo para mim! Você não pode me dizer uma coisa dessa." - Com meu rosto lavado pelas lágrimas vejo de forma embaçada quando duas enfermeiras evadem o quarto. De forma suplicante eu digo:
"Eu só quero que você me diga que é mentira."
"Amélia, eu estaria mentindo se te deixasse acreditar nisso."
Olá meus amores!
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Ame, Amélia!
AdventureAme, Amélia! Amélia, é uma garota de 17 anos que se vê passando por todos os dramas adolescentes desde os mais bizarros do mundo aos mais trágicos, pois ao mudar de cidade com sua mãe Marlee e seu irmão mais velho Jared, no decorrer da viagem acabam...