Ame, Amélia!
Amélia, é uma garota de 17 anos que se vê passando por todos os dramas adolescentes desde os mais bizarros do mundo aos mais trágicos, pois ao mudar de cidade com sua mãe Marlee e seu irmão mais velho Jared, no decorrer da viagem acabam...
Depois de todos os exames que faço, colocam a tipoia em meu braço, minha perna não estar muito melhor que meu braço. Mas nenhuma dessas dores se comparam a dor que sinto no meu coração, a dor da perda te deixa definhando e o pior aos poucos, lentamente. Eu ainda não me lembrei do acidente e não estou ansiosa para lembrar, talvez nunca esteja.
Já sofri o suficiente só com o que o Jared me falou sobre o acidente. Aparentemente, os bombeiros avaliaram nosso carro e descobriram que tudo falhou naquele carro, o arberg do nosso carro não funcionou e como se não fosse o suficiente, o cinto de segurança da minha mãe com o impacto desprendeu o que fez com que ela literalmente atravessasse o vidro do carro.
Ela morreu na hora.
Jared estava dormindo na hora o que os médicos disseram que o salvou, pois com o impacto ele ficou com a cabeça baixa e teve lesões leves, ele quebrou uma perna e destroncou um braço. Já eu não tive tanta sorte assim, o acidente causou um engavetamento, ou seja, outro carro bateu no nosso e meu cinto não aguentou um segundo impacto e destravou, fazendo com que eu voasse para fora do carro e batesse a cabeça causando uma concussão, além disso, quebrei a perna direita e o braço direito e fora os pequenos machucados na cabeça, costas e etc..
"Hoje é o funeral dela, eu não sei como vou me despedi. Eu não quero." - Digo para Jared. Ele me abraça e diz.
"Eu também não sei e também não quero, mas vamos fazer isso juntos - nós dois. Somos só nós dois agora, mas eu te prometo que vou cuidar de você, não vou ser perfeito igual a mamãe, mas eu te amo, e vou fazer de tudo para recomeçarmos uma nova fase e deixar essa tristeza para trás." - Eu já chorando digo.
"Eu também te amo, nós vamos conseguir seguir em frente, eu sei disso."
"Jared?" - Ele me olha e eu continuo com uma voz embargada que nem chego raciocinar ser minha, mas é. "Eu não quero voltar para a nossa casa, eu sei que a imobiliária ainda não vendeu ela, mas nós temos tantas memórias lá, o que eu quero dizer - pigarreio - é que eu sei que não vou conseguir recomeçar lá" Ele me olha, sorrir e diz: "Não vamos nos mudar de volta, não conseguiria recomeçar lá também."
É por isso que ele é mais que um irmão, ele é meu amigo. Mesmo antes disso tudo acontecer.
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