▲ Prólogo

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Sophia desliga o celular pela centésima vez; Harry, o seu ex-namorado, conhecido como o capitão da equipa de futebol da universidade, é persistente e insiste em ligar pelo menos três vezes por dia, desde que Sophia rompeu a relação por falta de fidelidade de Harry. Já era a segunda vez que Harry a traía e tinha prometido a si mesma da primeira vez que, se acontecesse novamente – e aconteceu – não voltaria a dar-lhe uma chance.

 O Harry, conhecido por ser bonito e de boas famílias, também estava a estudar na universidade de Boston, assim como Sophia. No entanto também tinha aspetos negativos, e eles eram bem evidentes: Adorava ir a festas, e não perdia uma das que era dadas todos os fins de semana, sem exceção, na universidade. O aspeto negativo, não é o fato de Harry adorar festas, mas sim o fato de abusar delas. Não se consegue controlar no que toca a bebidas alcoólicas, e mesmo já tendo sido avisado pelo presidente, não gosta de seguir regras. É o típico badboy desejado e que é sempre encontrado em todas as universidades, por todo o país. Não é o tipo de homem que atrai Sophia, mas se ela está com ele é porque o ama. Certo?

Sophia partilhava o quarto da universidade com Anna, uma rapariga vinda do meio do Kentucky, que se decidiu por Boston como a cidade que merecia presenciar os melhores anos da sua vida. Assim como Harry, Anna era uma rapariga da noite. Poderia estar num relacionamento sério hoje e amanhã, porque o céu mudou de cor a seu ver, estar numa relação aberta a todos e com outra pessoa.

A boa parte de estar na universidade neste momento é que as férias natalícias estão a chegar e Sophia poderá pegar no seu bilhete de avião e voar directamente para o Louisiana.

Sophia não era exactamente americana: o seu pai era francês e sua mãe era italiana, e segundo o que lhe era contado por estes, terá sido gerada na Alemanha. Era sem dúvida alguma poliglota; Falava fluentemente francês e inglês, com algumas cabeçadas desenrolava italiano e percebia o suficiente de alemão para alguma viagem repentina.

Sophia poderia ser muito inteligente e interessada no que toca ao departamento de línguas mas, até o freak que passava os intervalos a analisar a relva do campus reconheceria a sua falta de experiência na língua do amor. 

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