Um encontro casual

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Nas noites escuras meus instintos afloram...
Meu passageiro sombrio ronda sorrateiramente a procura de uma presa.
Mas a escuridão está em mim, e não preciso que seja noite pra atacar uma boa presa.
A luz do dia não podia protege_la.
E o caminho que ela havia seguido,  a levava diretamente a mim.
As carícias e o clímax, já avançavam a luxúria que ele precisa pra assumir o controle de minhas ações.
Mas isso poderia assusta_la,  e por isso eu o mantinha preso...
Mas... Ele assumiu o controle mesmo assim.
Como uma fera enraivecida,  ungindo palavras de ordem, e assumindo tudo a sua volta.
Meu passageiro sombrio está a solta,  e a presa  estava ali... nua... desprotegida.
Mãos fortes a arrancaram do conforto da cama,  a arrastaram pelos cabelos até a sala.
A surpresa no olhar da presa era evidente.  Porém meu ato, rápido e sem explicação a deixaram paralisada.
E ali mesmo, abracei seu pescoço com minhas mãos. Suspensa no encosto do sofá eu a devorava com toda luxúria e prazer que meu passageiro sombrio me proporciona.
Ela não tinha equilíbrio e nem tão pouco Onde se segurar, e minhas mãos em seu pescoço era seu único apoio.
O som dos corpos se chocando só era interrompido pelos seus gemidos.
E sua respiração rápida,  quando eu afrouxava seu pescoço.
O êxtase era culminante e inebriante,  e a visão de seu rosto avermelhado se com meus apertos era fantástica.
Nossos corpos suados, e o mundo parado ao nosso redor  num ritmo frenético de vai e vem, intercalados com sons de palavras desconexas e sem sentidos.
No ápse do prazer uma reação inesperada...
Como quem pede clemência,  ela se agarra a mim.
Solto seu pescoço e a sustento pela cintura,  caminho com ela em meu colo, até o quarto e a deixo cair na cama.
O silêncio paira no ar... Os gemidos que antes enchiam o ambiente agora me fazem falta.
Ela está satisfeita e com dúvidas.
___ O que foi isso???
Mas ela não é do meu mundo,  não entenderia a fome e a insensatez do meu passageiro sombrio.
Vou pro banho. ..  E penso em algo gentil enquanto a água escorre pelo meu corpo.
Isso não pode acontecer outra vez... No meu mundo não existe meio termo.
E se ela se aventurar com meu passageiro sombrio,  com certeza sairá ferida.
Não fisicamente,  mas emocionalmente.
Me afasto tão suave como me aproximei.
E vou atrás de outra presa. ..
Até encontrar a presa perfeita,  não uma  que se deixe devorar.  E sim uma que queira ser devorada e peça pra que isso aconteça.
#nemorias de DOM CRUHS! !!

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