13º capitulo

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(Pai): estes miúdos dão muito trabalho, pior que tu e os teus irmãos, JUNTOS!

(Eu): eish esqueci-me completamente!

(Pai): do que?

(Eu): eu prometi aos manos que falássemos por skype quando pudesse.

(Pai): e…

(Eu): ai pai es tao lento, espera aqui um pouco.

Nem o deixei responder fui até à outra ponta do quarto, que por sinal era enorme e fui até à minha mochila e tirei de lá o meu (velho) computador. Corri novamente até ao meu pai. Abri-o e liguei. Poucos minutos depois, depois de se ter ligado, fiz pedido de chamada ao Filipe, que estava online.

(Filipe): SUMMER! – gritou.

(Eu): FILIPE!

O meu pai ao ouvir-nos ambos a gritar tapou os ouvidos. Ahah coitado, mas tenho que tenho saudades deste retardado.

(Filipe): olá pai – disse em português, já me tinha habituado ao inglês, isto de ser bilingue ou lá como se diz dá muito trabalho.

(Pai): olá – disse igualmente em português.

(Filipe): está tudo be… ahhh! – gritou novamente mas desta vez a imagem ficou esquisita. Pouco depois o Filipe pega no computador dele e deitou-se na sua cama novamente.

(Filipe): desculpa aí é que… - não teve oportunidade responder, outra vez, coitado deve estar farto de que o interrompam.

(Dário): SUMMER!

(Eu): DÁRIO!

(Pai): vocês importam-se de não gritar, já basta o Louis.

(Dário): quem é o Louis? Sum ele é o teu namorado? Espero bem que não senão…

(Eu): não te preocupes, eu olhar para aquela criaturoa já é um sacrifício.

(Dário): acho bem, mas bem, já és famosa cá na nossa terrinha, e quando digo terrinha digo Portugal todo, incluindo Madeira e Açores, e talvez Selvagens.

(Eu): hum vê-se mesmo que andas-te a estudar. Bom saber.

(Filipe): bom saber?! Tu e o pai estão em todas as revistas, achas isto normal, já ter que te aturar estes anos todos e a achar que poderia tirar umas boas férias de ti, mas bam apareces nas revistas – disse rindo-se.

(Eu): peço desculpa se te desiludi. Em relação à situação das revistas, não te aconselhava a ires a Londres.

(Filipe): não fazia questão, mas já que dizes, porque?

(Eu): so para não falar nos fotógrafos que me perseguem a toda hora, inventam cada história, distorcem a verdade toda.

(Dário): nisso tens razão, não sabia que já tinhas namorado com todos os rapaz dessa tal banda – brincou, ok essa ainda não tinha ouvido, mas bem esta gente tem cá uma imaginação.

(Eu): nem eu!

(Pai): e como e que vão as coisas por ai?

(Filipe): vao bem, as saudades do costume, mas de resto sim.

(Pai): hum ok, olha vou ter que ir, manda beijinhos a vossa mãe, e se precisarem de alguma coisa podem ligar-me.

(Filipe/Dário): ok!

O meu pai saiu da minha beira e saiu. Pouco depois ouvi a porta a bater, estranho. Disse aos rapazes para esperarem um pouco e fui até à porta. E adivinhem quem estava lá? Acertaram mesmo em cheio. Louis, outra vez. Ugh que lapa, parece que não tem mais nada para fazer senão chatear-me.

(Eu): o que e que tu queres? – disse fria, vou trata-lo como ele me tem tratado ultimamente.

(Louis): ei eu vim falar contigo, não precisas de ser assim comigo.

(Eu): vais demorar muito ou que? E que tenho alguém a minha espera na net, e não me apetece deixá-la à espera.

(Dário): isso é mentira! – gritou – fogo Dário, tinhas de estragar tudo.

(Louis): o que é que foi isso? – tentou entrar mas impediu pondo a minha mão no seu peito. Quando lhe toquei tive uma sensação estranha, uma espécie de choque eléctrico… nah é impressão minha.

(Eu): então, desembucha, tenho mais que fazer do que estar aqui a olhar para ti, não quero ficar cega tão cedo.

(Louis): eu vim aqui pedir-te aqui desculpa, eu sei que fui um idiota contigo e que…

(Eu): mas isso já todos sabemos, não precisas de te envergonhares mais – disse e fechei a porta, mas ele impediu pondo o pé – ugh o que foi desta vez?

(Louis): eu só vim pedir-te desculpa por ter sido um estupido contigo. Estou assim porque tenho estado mal com a minha namorada, e só tenho descarregado em cima de ti… - baixou a cabeça, estavas a espera do que, para aturar uma criança como esta so um santo.

(Eu): ouve isso não é da minha conta ok? Eu aceito as tuas desculpas.

(Filipe): ui a Summer só pode estar doente, alguém que a leve ao hospital – por favor, calem-se, disse mentalmente.

(Louis): não a sério, o que é que foi isso?

(Eu): eu estou a falar com um fantasma, e agora está a tentar afugentar-te.

(Louis): ah ah ah que piada -.- bem vou-me embora antes que ele me apanhe.

(Eu): foi a melhor coisa que disseste desde que cá chegamos – gritei pois ele já ia no fundo do corredor.

Este anormal não tem mesmo vida própria. Fechei a porta , deitei-me na cama e pus de novo o computador nas minhas pernas.

(Dário): aquele era o Louis? Até que era giro.

(Eu): és mesmo parvo, tu nem sequer o viste.

(Filipe): pois não, mas só pela voz, via-se bem que era sexy.

Partimo-nos os 3 a rir.

(Eu): mas afinal qual foi a vossa de estarem a mandarem bocas à bocado.

(Dário): estávamos à espera que conhecemos o nosso novo cunhado.

(Eu): nem morta.

(Filipe): falamos daqui por uns tempos – e piscou o olho. Será que ele tinha razão? Ele ate que é giro, tem uns olhos bem lindos… não Summer, não podes, ele tem namorada, mas eles estão chateados, mesmo assim eu não gosto dele, ele tem sido um estúpido comigo este tempo todo, vá lá, vais mesmo recusar aqueles olhinhos cor de mar? Ai consciente estúpido, cala-te, eu não te pago para me estares a dar maus conselhos. Afastei estes pensamentos e reparei que os rapazes já tinham desligado a chamada. Anormais nem se despediram de mim. Fui até às minhas redes sociais. O um numero de seguidores não pára decrescer, o costume, milhões de gostos, comentários igualmente, uns bons, outros nem por isso. Agora compreendo aquelas pessoas que lêem isto, alguns conseguem mesmo deitar-nos a baixo. Desliguei o meu computador e pu-lo na minha mochila. Como não mais nada para fazer, desci até à entrada. Os rapazes, pelos vistos estavam lá

(Eu): e então o que é que se faz?

(Niall): finalmente chegaste, vamos estamos atrasados.

(Eu): atrasados? Atrasados para que?

♔ Strong ♔ || L.TOnde histórias criam vida. Descubra agora