Maybe life should be about more than just surviving (parte I)

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 Maybe life should be about morethan just surviving (parte I)

DEZEMBRO DE 2016

Era setembro quando as duas finalmente encerraram todo e qualquer contato. Quase três meses se passaram desde a última troca de olhares. Enquanto Eliza posta fotos em sua rede social preparando jantarzinho a dois, Alycia continua a todo vapor nas gravações de seu novo seriado, tendo em vista que em janeiro já retorna a gravar com FTWD.

As informações sobre o novo SHOW e fotos de bastidores já movimentam a internet e as redes sociais. Os críticos já fazem as primeiras análises e criam a expectativa de que é um dos mais esperados lançamentos. Aliás, a crítica cinematográfica está tão empolgada que a produção resolve antecipar o lançamento para o público. Com data inicial apenas para segunda quinzena de janeiro de 2017, a Warner irá lançar o primeiro episódio, com duração de quase duas horas, na segunda semana de dezembro, quase como um presente antecipado de natal.

Os fãs de Alycia estão indo à loucura. As entrevistas impulsionam a série que sequer foi lançada ainda ao grande público e a atriz australiana já começa a colher frutos de seu novo trabalho. Novos fãs surgem e com eles visibilidade e, em consequência, novos projetos. Alycia posta na primeira semana de dezembro uma foto em seu instagram com os diversos roteiros a analisar, dentre eles, proposta de Woody Allen e David O. Russell.

Alycia não poderia estar mais entusiasmada. A carreira estava deslanchando rapidamente, da maneira que ela jamais imaginou. O melhor de tudo era poder escolher os personagens mais prazerosos e desafiadores de se interpretar. E pela primeira vez, em sua tão curta carreira, a sensação era de que os papéis que a escolhiam e não o contrário. Embora não fosse a sua ambição principal, já seria possível sonhar com o Emmy Awards, segundo a crítica, para ao próximo ano e, não sendo pessimista, o Globo de Ouro e Oscar, nos próximos cinco anos, diante da quantidade de roteiros extraordinários que não param de chegar a sua mesa.

Por um instante, ela se arrepende de ter resistido tanto essa oportunidade por alguém que só queria se aventurar nos bastidores. As escolhas são mesmo uma lição de vida. Toda ação têm uma reação.

Os últimos meses de trabalho acirrado, de ausência nas redes sociais tornou Alycia ainda mais determinada a alcançar os sonhos na carreira. Com filmagens em diversos locais do mundo, dentre eles: Egito, Zimbabué, Tunísia, Grécia, Turquia e Pompéia, na Itália, ela não se permitiu enfraquecer nenhuma vez. A afinidade na amizade com Maia, fazendo-a sentir-se amada, era suficiente para Alycia manter coerência e deixar que seu coração faça apenas sua função biológica. Aliás, estava fazendo muito bem.

Para interpretar o papel na série, Alycia precisou ter uma disciplina física acompanhada. Fez aulas de artes marciais, incluído boxe e aikido. Essa jornada de cabeça sã e mente sã fez toda decepção amorosa sofrida se dissipar.

A filosofia oriental das artes marciais foi fundamental para Alycia entender suas atitudes no último ano. Ela entendeu que a determinação em busca do que se quer ainda continua sendo a melhor e mais eficiente estratégia para se alcançar um objetivo, mesmo em busca do amor. Apreendeu que insistir no amor, nunca é errado. Contudo, é preciso saber os limites e as distinções de cada pessoa, afinal, todos são diferentes. Cada uma pessoa tem uma histórico pessoal, um contexto de vida. As pessoas, às vezes, erram demais, por amar demais. Erram também, por amar de menos. O fundamental é saber que você só vai até onde a outra pessoa permite.

Eliza sempre deu razões (se verdadeiras ou não, somente ela para dizer) para convencer Alycia de que existia amor entre elas. Talvez, o amor que a loira sentisse fosse diferente daquele sentimento que Aly nutria. Contudo, de alguma forma existiu afeto. As justificativas de proteção que Eliza dava, em um ambiente normal, de ciência da pessoa comum, eram suficientes para Alycia continuar tentando. Ao compreender tudo isso, ela deixou de se culpar e até mesmo de pensar que foi uma tola em amar, mesmo porque é uma condição normal de quem ama: ser tolo. É nisso que torna o amor tão mágico, a entrega natural e o sentimento espontâneo.

ELYCIA- por trás das câmeras e da realidade.Onde histórias criam vida. Descubra agora