Ossos desarmados,
Descansam em uma pilha,
Antes armados, agora tão calados,
Você não imaginava que seria assim,
Não foi isso que lhe contaram que aconteceria,
Quando envelhecesse e os vermes chegassem,
Que não teria uma cama, em um jardim,
Mas apenas uma trincheira,
Enlameada e os ossos de um colega ao lado,
Que sua namorada não colocaria flores em seu túmulo,
Que não entregariam uma medalha sua à sua mãe,
Que tudo que fez foi negado,
E agora está aí jogado,
Não poder se arrepender por aquilo que você nunca fez,
E como está quem te disse as verdades libertadoras?
Está comendo da sua comida, é claro e quem sabe a sua namorada,
Engordando lindamente no seu trono,
Agora, por que, as verdades libertadoras, nunca libertam?
Por que é tão ruim?
Como pode acreditar que tudo que precisava fazer era agir?
E agir te levou para este lamaçal,
Agora empilhado, tão incapaz, não vê que não adiantou morrer,
Por quem não sabe sequer o seu nome, mas você idolatra o dele,
Ossos surrados quem liga para eles,
Ali tão quietos.
Uma morte nunca impediu, que outro morra, pelo mesmo motivo,
ninguém de matar de outra vez,
De tirar a fórcipe outro filho de Deus deste mundo,
/se'q
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O Delicado Som da Hipocrisia e da Maldade
PuisiAfinal o que esse cara escreve? Eu escrevo meus desabafos, minhas provocações, através de letras de músicas sem música definida. Já que não me considero poeta, nem leitor de poesia, mas sim uma pessoa que adora as letras das músicas, por serem ela...