Outras Estações

capítulo 8

Há
quem diga
que sou louco!

Há quem diga que não sei amar!
Há quem diga que nada sei!
Mas como alguém pode julgar?
O que sabes sobre loucura?
Onde aprendeu a amar?
Como saber tudo?

N
a
d
a

sei
de
certos
loucos.
A
m
i
n
h
a

loucura
basta.

O
meu
amor
e verídico.

N
A
G
E
L
A
LIMA

____

Abraço-a com força e ela luta contra, mantenho firme e ela vai se acalmando. Nos encaramos, seu rosto esta um pouco inchado, seus lábios estam convidativos,
mas estou pensando besteira.
Se controla Jason.

Tenho vontade de beijá-la, sei dos riscos que corro, nesse momento não consigo pensar direito, faz tempo que não me apego há ninguém.
Hanna meche um pouco comigo, desde o físico ao psicológico.
Ela me faz raiva e ao mesmo tempo me faz bem, esqueço dos problemas, do stress, de tudo que minha vida monótona me proporciona. Apesar de vê-la como alguém mimada e irritante, tenho que admitir que desde que a conheci sinto algo diferente. Não que eu tenha me apegado, nem quero.
Esta perto de Hanna e se envolver em problemas, mas a questão e que agora a vendo de perto, seus olhos castanhos, sua pele macia, seus lábios vermelhos, não me deixam pensar.

Ela está muito fragil nesse momento, não vou estragar tudo
So porque quero beijá-la.
Me afasto, ela está mas calma e fica quieta no canto do sofá, as horas parecem não querer passar.

Ficamos em um silêncio que esta me incomodando. Ela fica me olhando. Em que esta pensando.

- Desculpe pelo que eu fiz.

-não fez nada Hanna.

- Eu não estava bem. E que passei por um trauma em um dia como esse.

- Quer me contar?

-Não.

-Certo.

- Estou com fome.

-Quer pipoca?

-Odeio pipoca.
Quero comida.

- Como assim não gosta de pipoca?

- Quer mesmo que te responda?

- Entendi. O que você quer ?
Não tenho muitas opções, você quer um sanduíche?

- Pode ser.

Saio e vou em direção a cozinha,
quando estou chegando perto sinto uma mão gelada no meu braço.

- Quer me matar garota.

So podia ser ela, me solta
mais continua no meu pé.

-Ai como você e tão bagunceiro.

- Se for reclamar não vou
fazer nada para você.

- Não coloque carne.

- Vai ser o que então?

- Nem alface.