Proximidade

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Os dois sobem em uma montanha e tentam chegar no topo, mas as pedras no caminho dificultava um pouco.

- Acho que vai chover.
- Aria diz - Sabia que vai chover, neh ?

- Ta querendo escapar da escalada, neh ? Continua ai.

- O que tem no topo da montanha ?

- Nada. Eu apenas gostava de ir pra lá pensar e escrever meus livros. Não havia ninguém lá que me atrapalha-se.

- Ah! - Ela diz desviando de uma pedra grande.

Começa a chover e os dois correm para uma cabana a frente.

- Eu disse que ia chover.
- Aria diz fechando a porta - Tá explicado porque nunca me trouxe para conhecer sua família. Vocês moravam em uma casa pequena.

- É. - Ele sorrir e tira seu blazer.

- Por que nunca me contou sobre eles ? - Ela tira seu casaco - Eu estou sempre falando dos meus amigos, familiares e você nunca me diz sobre eles.

- Ah, vamos esquecer tudo isso, ok ? - Ele joga lenha em uma lareira
- Eu não quero me lembrar do passado.

- Tudo bem! - Ela sorrir e vai acender algumas veoa na mesa.

Ezra pega álcool e joga sobre a lenha. Ele pega uma caixa de fósforos e quando vai riscar um ele bate o braço na parede da lareira. Ele olha para o braço e seu coração acelera. Ele levanta a manga da camiseta vê que seu relógio  quebrou,l e parou as 11:11.

Seus olhos se enchem de lágrimas e ele olha para Aria acendendo as velas.
Ele sabia que mais cedo ou mais tarde Deus a levaria dele, mas antes, Ezra sabia que precisava ama-lá e demonstrar o quanto é importante pra ele.

Ele vai até a janela olhar a chuva, fecha seus olhos e uma lágrima cai deles.

- Não quer mesmo falar do passado, neh ? - Ela se aproxima dele - Ezra ?

- O passado não importa.
- Ele se vira pra ela - Tudo que importa é só o agora.

- O que está havendo ? Você está tão estranho hoje. Mas eu gostei disso.
- Eles sorriem.

- Posso te fazer uma pergunta ?

- Claro!

- Se soubesse que não te resta muito tempo de vida, se te restasse apenas um dia, o faria ?

- Que pergunta estranha.
- Ela sorrir fraco.

- Eu só quero saber.

- Bom, se me restasse apenas um dia aqui na terra, eu iria as compras e comeria vários sorvetes com calda quente. - Ela se senta na cama - É uma resposta fácil. Eu passaria o último dia com você.

- Sério ?

- Sério. Nós ficaríamos sem fazer nada, como agora.

- Só isso ? - Ele se senta do lado dela - Quer dizer, mais nada ?

- Proximidade! Uma proximidade intensa. A gente compartilhando os nosso momentos, nossas dificuldades, problemas, trocando carícias, dizendo bobagens que nos faria rir o dia inteiro. É o que eu sempre quis pra gente.

Ezra encara fixo seus olhos por uns segundos.

- Eu te amo! - Ele diz.

- Eu amo você também.
- Ela toca o rosto dele o beija.

O beijo vai esquentando e Aria tira a blusa, e Ezra faz o mesmo. Ela o deita na cama e sobe por cima. Ele tira o sutiã dela e aperta sua cintura, a beijando intenso. Ela beija o pescoço dele e vai descendo, beijando seu peito e sua barriga. Ela tira a calça dele e joga no chão. Ela aperta o pênis dele por cima da cueca box preta e ouvi Ezra dar um gemido. Aria abaixa a cueca dele, joga no chão e começa a massagear o pênis deles. Ela se abaixa mais e começa a chupa-lo, o deixando duro.

Ezra se levanta e tira o short de Aria junto com a calcinha. Ele Beija sua barriga e desce até seu íntimo, onde a chupa sem parar. Aria começa a gemer e arranhar as costas dele, se contorcendo de prazer. Ezra fica um tempinho chupando-a e depois introduz seu pênis no íntimo dela, dando leve e depois fortes estocadas.
Os dois fazem várias posições e ficam assim por um bom tempo.

(...)

Aria está deitada com a cabeça no peito de Ezra e atrás deles a lareira os aquece.

- Ezra, a chuva já passou. Quer subir no topo da montanha ?

- Não! Quero te levar para outro lugar.

- A gente vai ter que escalar ?

- Hum, hum. - Ele nega com a cabeça e sorrir.

Aria o beija intenso.

- Podemos ficar aqui por mais um tempinho ? - Ela pergunta.

- Claro.

(...)

Ezra leva Aria até um bar popular na pequena cidade e Aria olha os retratos de Ezra com seus pais na parede de quando era pequeno.

- Seu pais eram muito bonitos. - Ela diz olhando um retrato - Então você deve ser adotado. - Ele rir
- Eles passavam muito tempo aqui ?

- É, passava, até de mais! Aqui era deles, tudo pegar fogo e perdemos tudo.

- Meu Deus! Sinto muito.

- Não se senta mal, minha mãe que fez isso. Meus pais não são como os seus, Aria. Eles não são pessoas do bem. Meu pai sempre foi viciado em jogos e mulheres da vida. Ele nunca me ensinou a andar de bicicleta, jogar futebol, nunca me ajudou nos deveres do colégio.
- Uma lágrima cai e Aria enxuga pra ele - Ele traia minha mãe e ela para se sentir melhor matava essas mulheres.

- O que ? Eu não acredito nisso, Ezra! - Aria olha assustada.

- Pois acredite! Minha mãe já foi presa diversas vezes e eu passei a maior parte da minha adolescência em um orfanato. Quando eu completei 21 anos, eu entrei em uma faculdade e me formei em letras. Depois sai e procurei os meus pais. Eles estavam bem sucedidos e pareciam estar bem, mas quando voltei a morar com eles e levei a minha namorada para eles começaram, eu me arrependi no mesmo instante.

- Por que ? - Ela olha assustada.

- Minha mãe encheu a cabeça dela de coisas ruins e a garota acabou indo embora chorando.
E então eu nunca a mais a vi. Sai de casa e desde então eu nunca mais vi os meus pais e por isso não quero te levar para conhece-los.

- Eu sinto muito, amor!
- Ela pega na mão dele.

- Quando eu sai da casa deles, eu fiz uma promessa de eu nunca iria ser como eles.

- Você não precisa ser como ele.

- Eu só queria que eles fossem normais. - Uma lágrimas cai de seus olhos.

- Por que você nunca me contou isso ?

- Acho que porque eu não queria te assustar por minha mãe ser uma psicopata e meu pai um viciado safado.

- Eu não devia ter te trazido aqui.

- Não, eu estou feliz que você esteja aqui comigo.
- Ele põe as mãos no rosto dela.

- Eu também. - Eles se beijam.

(...)

- Como eu queria não ter que ir. - Aria diz caminhando na ponte com Ezra.

- Ir pra onde ?

- Voltar pra Rosewood. Esqueceu que hoje anoite é a minha apresentação ?

- Esquece, a gente não vai voltar. - Ele a encara
- Não precisamos voltar. Podemos pegar um trem e sair por ai viajando pelo mundo.

- Deixa eu ver. - Ela põe a mão no queixo - Eu toco violão há dezesseis anos, estudei música por três anos, vou me formar hoje, ensaiei por várias horas a minha voz, terminei de compor uma música especial e o colégio vai estar cheio de produtores que podem me contratar. Então acho que vamos voltar para Rosewood. - Ela sorrir e sai andando e Ezra fica parado - Você não vem ?

Ezra continua parado olhando pra ela e pensando que não poderia evitar a sua morte. Ele queria ve-lá feliz, nem que fosse pela a última vez.

- Vou. - Ele diz. Ela sorrir, pega na mão dele e os dois vão embora...

Antes Que Ela Vá - EzriaOnde histórias criam vida. Descubra agora