Treat You Better ➸ Cowan [EDITANDO]

43. De uma vez por todas

aviso; vocês vão ficar confusos no capítulo e os personagens não são identificados. se você tem alguma ideia do que está acontecendo ou quem são, favor não comentar. obrigada♡

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  — Não! Isso é errado! Não acredito que esteja pensando nisso. A decisão é dela, não sua. Isso vai deixar tudo pior, você não pode fazer isso!

  — Isso já foi longe demais! Olha pra eles, está os arruinando! — ela suspira. — Isso precisa acabar de uma vez por todas.

  — Vai piorar tudo! Não somente para eles, mas para todos nós! É assim que as coisas funcionam aqui, todos são afetados e você sabe disso mais do que ninguém! E se isso fizer com que eles se odeiem ainda mais?

  — Primeiro, ela não vai saber que fui eu se ninguém abrir a boca! Segundo, eu sei que vai afetar a todos, mas eu preciso fazer isso senão ninguém vai. Terceiro, eles não se odeiam de verdade, é coisa do momento e logo vai passar. Eles se amam muito, só precisam de um empurrãozinho.

  — Você está indo longe demais — ele respira fundo. — Ela nunca vai nos perdoar! Esqueceu de quando ela disse isso?

  — Olha, eu não vim pedir sua permissão e isso não é sobre nós, é uma decisão minha. Só queria que soubesse porque contamos tudo um para o outro e não queria que ficasse sabendo por outra pessoa, mas eu estou certa do que vou fazer e você não vai me convencer do contrário.

  — Você vai se arrepender. Como pode ter certeza?

  — Para! — ela fica nervosa e aumenta o tom de voz. — Para de proteger ela o tempo todo e presta atenção em mim! Pelo menos me ouça! Ouça o meu lado, o lado dos dois!

  — Eu não estou protegendo ela, é o melhor para todos! Não faça isso! Sei que você pode pensar que é certo, mas não é e você vai se arrepender muito no minuto em que fizer, confia em mim.

  — Me desculpa... eu realmente tenho que fazer isso.

Ela deixa a casa logo depois. Estava garoando e ela decide ir andando para casa, já que não era tão longe. Ela não sentia frio por causa de seu casaco quentinho, apenas sentia-se tensa e muito ansiosa, pensando de novo e de novo se era o certo a se fazer. Ela não tinha absoluta certeza, porém sentia que era seu dever fazer alguma coisa. E, naquele momento, parecia ser a única opção.

Então, foi o que ela fez.