II - Josh

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- Você vai de trem ou de balsa? - pergunta minha mãe quando termino de fazer minha mala

- Balsa digo a levando para a sala - não estou com tanta pressa

- Ok, ela vai partir daqui a 15 minutos - ela diz

   Abro a porta de casa e começamos nossa caminhada, nossa rua é bem longa, cruza parte da Vila da Noite. As casas eram todas iguais, médias, alinhadas, pequenos jardins e cores variadas.
  Uma coisa que é bem diferente de todas as cidades, uma risca negra aparece no céu pois é a nossa fonte de poder.

- Vai sentir falta? - ela pergunta enquanto limpa manchas pretas em suas unhas

- Sim, é a primeira vez que saio da Noite - olho para algumas crianças correndo brincando de pega-pega -Você vai ficar bem, sozinha? Eu fico se quiser

- Vá! Você precisa ir, vou ficar bem - ela diz quando vejo o Porto em nossa frente

  Chegamos próximo a Balsa, Olho para as margens do Rio da manhã, um rio que começa do Vale da Noite, cruza o Vale da Alquimia e chega até o Núcleo.

- Promete que não vai falar mais com ele? Por favor

- Sim, eu prometo - disse - Eu te amo Josh

- Eu também Mãe - digo a abraçando - Se cuida

- Promete vir no feriado?

- Prometo

  Pego minha mala e entro no barco, havisto minha mãe pelo último momento, até que a balsa começa a se locomover, e vejo a baía da Noite sumir diante da Vale da Alquimia.

  Até que ela é bem bonita, as casas tem vários tipos de tamanhos, cafés e restaurantes se espalham pela cidade, lojas de poções abertas e com faixadas diferentes.

  A Balsa faz uma parada no Porto de Alquimia para reabastecer e pegar mais passageiros.

- Indo para a Academia? - pergunta um alquimista para mim

- Sim - respondo - Josh

- Zach - Ele diz me cumprimentando  - Nervoso?

- Um pouco, sua cidade é bonita

- Obrigado, é a quarta mais bonita de todas - diz Zach enquanto reparo em uma pequeno desenho em seu pulso

- Isso é uma marca de nascença? - pergunto

- Bom, na verdade é a origem de nossos poderes, uma lua e um sol - ele me mostra - Significa o equilíbrio da Magia para os Alquimistas

- Legal, mas e se cortarem o seu pulso?

- Eu não perco meus poderes, é somente para nos lembrar que a Magia é eficaz para nós

- Uau, vocês levam bem a sério - digo

- Eu não levo muito, mas é que meus pais me lembram disso todo o tempo

  Derrepente, A Balsa para e então todos ficam em silêncio.

- O que está acon... - Sou interrompido por um sinal

- Ataque dos Colônias, Repito, Ataque dos Colônias - diz uma voz no auto-falante

  Algumas crianças vão para trás do barco a pedido de seus pais. Zach e eu nos levantamos para ver o ataque.

- Tampe o Nariz! Agora!- diz Zach e o obedeço

  Uma névoa cinza sai da cabine e todos os adultos ficam paralizados, a névoa termina e volto a respirar mas os adultos ainda estão sem se movimentar.

- Matar todos, essa é a nossa ordem - diz uma voz masculina saindo de onde surgiu a névoa

- Ei! - diz uma criança

- Parece quem nem todos ficaram parados - diz um homem alto e com um uniforme preto - É melhor se renderem!

  Garras saíram de suas mãos, ele avança para cima de nós e nos desviamos.

- Tente fazer as pessoas voltarem ao normal - digo - Eu te dou cobertura

  Zach não pensa duas vezes, ele corre para os adultos e suas mãos soltam uma névoa roxa.

- Espero que funcione pai - digo esticando minhas mãos

- O que está fazendo covarde? - diz o homem correndo em minha direção

  Uma névoa negra sai de meus dedos e segue em direção a ele, quando o atinge, ele se paralisa e olha para mim.

- O que está acontecendo? Faça parar! Por favor! Saiam de perto de mim! NÃO SE APROXIME! - Grita o homem se debatendo no chão

  Zach consegue faze-los voltarem ao normal, eles ficam confusos mas depois ficam em choque ao ver o homem se debatendo por minha causa.

- Parado! - diz um soldado jogando uma rede sobre o homem - Pare com isso garoto!

  Tento parar mas minhas mãos estão congeladas, com toda a força que faço elas continuam fazendo isso. Zach corre em minha direção e me ajuda a abaixa-las.

- Você é um elementar - diz Zach impressionado.

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