Little Things (Camren G!p)

Capítulo - 2

Pov Lauren

No dia seguinte

Acordei às sete horas da manhã e corri para o banheiro tomar banho. Terminei meu banho, peguei uma cueca preta e o sutiã da mesma cor, peguei uma blusa social azul marinho e uma calça preta, vesti as mesmas, calcei meu cortunos, era bem melhor do que salto. Eu odeio usar salto alto, baixo, qualquer tipo. Peguei minha bolsa e saí em direção a porta de saída do meu apartamento. Tomaria café na empresa mesmo, se eu passasse em alguma cafeteria, iria me atrasar mais ainda. Saí do meu apartamento o trancando logo em seguida. Segui para o elevador que estava subindo. Saiu uma mulher  baixinha loira do mesmo e eu entrei dando de ombros, discando para descer para o térreo. O elevador parou no térreo e saí do mesmo. O porteiro me viu e me chamou. Me aproximei dele.

— Bom dia Lauren! – disse simpático e eu sorri.

— Bom dia Matt! – disse dando de ombros.

— Você tem uma encomenda da Senhora Cabello! – disse e colocou uma caixa preta em cima do balcão. Encomenda da senhora Cabello.. Não lembro de ter pedido nada para essa senhora, e nem sei quem é..

— Você pode ficar com a encomenda até eu chegar do trabalho? Já estou atrasada! – disse e ele concordou rapidamente. — Obrigada. – disse e saí em direção ao estacionamento, destravei meu carro e entrei no mesmo. Logo segui o caminho para a empresa. Quase peguei um engarrafamento, mas desviei e cheguei na empresa a tempo. Logo vi a fachada do prédio AJ Advertising Jauregui. Estacionei meu carro no estacionamento do prédio e peguei o elevador levando para a área onde eu trabalhava. Cheguei no meu andar, décimo primeiro e logo encontrei minha assistente administrativa, bem ela não é só uma assistente, ela é uma das minhas melhores amiga, se chama Dinah. Conheço ela desde o ensino médio. Ela trabalha na mesma sala que eu. Meu pai disse que quando eu for assumir a presidência iria colocar ela, para ficar como “mandona”, eu mando na área administrativa, eu achei uma boa idéia, mas não tava com cabeça para assumir tudo ainda não.

Entrei na minha sala e Dinah entrou atrás de mim. Foi para uma parte da sala, que ficava as bebidas, pegou uma xícara e colocou café. Se aproximou da mesa e deixou lá em cima da mesma. Sentei na mesa e ela fez o mesmo ficando de frente pra mim.

— Sua cara não tá nada boa! – disse rindo. — O que foi? Aquele cachorro de novo? – perguntou e deu uma risada. Já tinha falado para ela sobre o cachorro da minha vizinha. Peguei o café e dei um pequeno gole no mesmo, coloquei ele de volta na mesa e à olhei revirando os olhos.

— Não! – disse, ela me olhou por um instante e fez uma cara pensativa, logo voltando ao normal como se tivesse tido uma ideia.

— Já sei, faz quanto tempo que não transa Lauren? – disse fazendo uma cara de pouco caso, ela sabia da minha condição.

— Sei lá, uns dois meses acho. – disse dando de ombros, ela arregalou os olhos e abriu a boca.

— Cara você tem que transar! – disse e eu estava revisando uns papéis que estava em cima da minha mesa em uma pasta. — Sábado agora, vamos em uma boate? – perguntou, tirei minha atenção dos papéis levando à ela.

— É pode ser..

— Também vou chamar Vero, ela nunca mais saiu depois que terminou com aquela vadia. – disse e eu concordei. Vero era uma outra amiga minha, que também tinha conhecido ela no ensino médio. Encerramos o assunto, e fomos trabalhar. O dia passou muito rápido e logo chegou a noite, eu mau via meu pai na empresa, tinha vez que ele estava em reunião ou estava em casa já. Ele saia às nove da noite e eu às sete e meia. Dinah já tinha ido para sua casa, ela saí às seis horas, uma hora e meia antes que eu.

Saí da minha sala e peguei o elevador para o térreo. Saí do mesmo em direção ao estacionamento, entrei no meu carro e logo saí em direção minha casa. Cheguei no meu prédio, estacionei meu carro no estacionamento e saí do mesmo. Entrei no prédio, e já ia indo para o elevador quando Matt gritou por mim.

— Lauren a sua encomenda! – disse e colocou a caixa preta em cima do balcão. Me aproximei dele.

— Ah desculpa, tinha totalmente esquecido. – disse e ele negou com a cabeça rindo. Peguei a caixa e agradeci a ele. Saí em direção ao elevador de novo. Logo chegando no meu andar ouvi os latidos da merda do cachorro. Puta que pariu, eu tava com minha cabeça explodindo. Segui para minha porta e à abri a mesma. Logo entrei fiz a mesma coisa de ontem. Deixei a caixa em cima do balcão da minha cozinha e segui para tomar um banho. Terminei o mesmo, vesti uma roupa, fui em direção a cozinha atrás de um remédio para dor de cabeça, achei dentro do armário. Tomei ele sem água mesmo. Os latidos do cachorro ainda estavam fazendo barulhos. Deitei no sofá da sala e peguei um dos meus fones que cobre a orelha toda, meio para tentar amenizar os barulhos. Mas não adiantou, já estava ficando bem puta, caralho meu. Me levantei do sofá, tirei os fones, joguei eles em cima do sofá e saí em direção a porta de saída. Sai do meu apartamento e bati três vezes na porta ao lado e logo abriu. Não olhei para o rosto da pessoa, apenas falei rapidamente eu estava puta.

— Minha senhora a senhora pode colocar um tampão na boca do seu cachorrinho para ele não latir mais? – falei e levantei meu rosto para olhar a pessoa que tinha abrido a porta.