Pov Lauren
— Minha senhora, a senhora pode colocar um tampão na boca do seu cachorrinho para ele não latir mais, por fav..or...? – gaguejei assim que levantei meu rosto, e vi uma mulher quase da minha altura, de traços latinos. E bom seu corpo era de matar, desviei meu olhar do seu corpo a olhando no rosto, seus olhos eram castanhos. A mulher fez uma cara cínica e me olhou.
— Quem é você para falar assim comigo? – falou a mulher fechando a cara agora.
— Moro aqui a muito mais tempo que você! E bem esse seu cachorrozinho aí, não para de latir, sabe, isso incômoda os vizinhos queridinha! – disse e ela fez cara de pouco caso.
— Não me importo, nem eu me importo com o barulho que ele faz. E vou se importar com você. – disse ela já ficando bem vermelha.
— Não estou dizendo que é para se importar comigo, e sim com todos que moram aqui, você acha que ninguém trabalha não é? Toda noite esse cachorrinho de merda faz barulho, tô ficando de saco cheio já. – disse rapidamente, acho que a qualquer momento ela poderia explodir.
— É O QUÊ? – gritou ela, eu tinha razão.
— Qual parte? – perguntei cínica e ela se aproximou de mim.
— Você se acha né? Coitada! E não chame meu cachorro de merda, ele tem nome, e é Beethoven. – disse e tocou meu ombro o empurrando de leve. Ela se virou para entrar na casa novamente, olhei para seu traseiro que era bem volumoso, ela usava um short de algodão e uma blusinha de manga. Que mulher. Ela abriu a porta e o cachorro correu pra cima de mim. Seu cachorro ainda era novo, acho que teria em torno de três à cinco meses, sua cor era de um caramelo bem claro. Ele apenas me cheirou e voltou de volta para o apartamento. — Acho que não será mais um problema, ele só late quando não conhece a pessoa ainda. Você ele não latiu e nem avançou. Então acho que ele não irá latir mais. – disse a mulher sem nem me olhar. Será? Esse cachorro lati toda noite?
— Valeu, agora eu vou poder dormir em paz novamente! – falei quase pulando de alegria, e a mulher apenas entrou para dentro do apartamento e fechou a porta com força. Nossa que mal educada. Entrei no meu apartamento de novo e tranquei a porta, preparei minha janta, jantei. E logo me deitei, estava morta. Assim que deitei, caí no sono.
Pov Camila
Essa mulherzinha se acha, coitada, ela vem aqui, bate na minha porta só para chamar meu cachorro de merda. Nenhum vizinho reclamou. O dono do prédio disse poderia morar com animal no prédio, mas como só tinha uma pessoa morando no último andar, que eu acho que era essa mulherzinha, ele disse que seria melhor. Não acredito que eu iria ficar sendo vizinha dela, mas era preciso.
Bateram na porta de novo, tomare que não seja ela e sim minha pizza. Fui em direção a porta com o dinheiro. E sim era minha pizza, paguei o rapaz da entrega e voltei com a mesma em minhas mãos. Essa foi minha janta. Depois de jantar, fui assistir séries. Não estava com sono. Já tinha colocado comida para Beethoven e ele estava deitado na caminha dele. Eu adotei ele com uma mulher que conheci aqui, ela é veterinária, o nome dela é Normani, mas como eu virei amiga dela, chamo ela de Mani. A gente tinha marcado de sair pra uma balada ou boate sábado, meio para comemorar que eu começaria a trabalhar segunda. Talvez seria bom se divertir um pouco.
Já eram duas horas da madrugada e eu acabei dormindo no sofá.
No dia seguinte
Acordei e ainda estava no sofá, peguei meu celular para ver as horas, e marcavam sete horas em ponto da manhã. Me levantei da cama tomei um banho rápido, vesti um short desfiado preto e uma regata branca. Calcei meus chinelos e fui comprar meu café, na Starbucks que tinha aqui próximo do meu prédio.
Assim que saí do meu apartamento vi aquela mesma mulher, com um terninho feminino, à olhei dos pés a cabeça e desviei meu olhar quando ela percebeu que eu me aproximava. Fiquei ao seu lado, mantendo uma certa distância e esperando o elevador. O elevador logo chegou e entramos no mesmo.
— Bom dia! – diz ela e eu reviro os olhos não à respondendo. — Além de gostosa, chata, também é mal educada. – ela falou baixo e acabei não ouvido a frase toda.
— O quê? – perguntei a ela.
— Nada não.. – disse rapidamente e voltamos ao silêncio.Senti ela me encarar e me virei para ela.
— Pode parar de me olhar por favor?!? – disse irritada, não gosto de quando uma pessoa me encara muito. Ela deu um sorriso nasal e concordou. Tirou o olhar de mim e levou para a porta do elevador a olhando fixamente. Desviei meu olhar dela. O elevador parou no térreo e saímos do mesmo. Ela seguiu para o estacionamento e eu saí do prédio em direção ao o Starbucks. Comprei meu lanche no Starbucks e voltei para casa. Bem vocês devem estar se perguntando, como ela tem dinheiro se ela nem trabalha, simples, meus pais toda semana manda uma quantia de dinheiro para mim se “manter” enquanto não estou trabalhando. Já estava no meu apartamento e vi meu celular que estava em cima do balcão da cozinha, recebendo uma chamada. Peguei o mesmo, e tinha escrito na tela do celular, Minha velha. Sorri e atendi o telefone.
Ligação ON
— Oi Mãe. – disse e sorri, estava com saudades dela, não só dela, como de todos que eu deixei lá.
— Oi Kaki, você está bem? – perguntou.
— Sim e a senhora como está, o papa melhorou? – perguntei, meu pai teve uma gripe semana passada.
— Sim estou bem, seu pai está melhorzinho. – disse e ouvi ela dar uma risada de leve. — Você recebeu a encomenda que eu mandei para você Kaki? – perguntou e fiquei confusa.
— Encomenda? Não recebi nenhuma não. Faz tempo que a senhora mandou? – perguntei totalmente confusa.
— Faz uns dois dias, era pra você ter recebido ontem, por quê você não fala com o porteiro se ele recebeu alguma encomenda?
— É vou perguntar a ele.. – disse pra ela. Ficamos conversando mais um pouco. E logo desliguei.
Ligação OFF
Ela me disse que a porta encomenda estava em uma caixa preta. Já era tarde, e eu já tinha almoçado. Não estava fazendo nada. Resolvi descer para falar com o porteiro. Desci e avistei ele do outro lado do balcão, estava de costas. Anotando alguma coisa em um papel. Me aproximei dele.
— É desculpe.. – disse e ele se virou rapidamente.
— Pois não senhorita Cabello. – disse sorrindo simpático.
— Você sabe se chegou alguma encomenda no meu nome? – perguntei e ele fez uma cara pensativa.
— Não, não, mas chegou uma no nome de uma senhora Sinuhe Cabello, ela é sua mãe? – perguntou ele confuso.
— Sim, chegou alguma no nome dela? – perguntei curiosa.
— Chegou, mais a encomenda estava no nome de Lauren Jauregui. – disse e eu me perguntei mentalmente quem era essa.
— Lauren Jauregui?
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Little Things (Camren G!p)
Fiksi PenggemarCamila Cabello e Lauren Jauregui moram no mesmo prédio e são vizinhas. Camila é dona de um cachorrinho, que Lauren odeia, pois toda vez que ela chega do trabalho cansada, o cachorro começa a latir deixando Lauren bem furiosa. Um dia Lauren chega do...