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Sofia Foster
I see you.

Eu: Como está a Lydia? - Isaac suspirou e cruzou os braços.

Isaac: Ainda dormindo, mas parece bem! - assenti retirando o pano com gelo que havia colocado na cabeça.

Eu: Já é tarde...- digo me levantando.- Vou voltar para casa!

Stiles/Dean: Eu levo você! - os dois disseram juntos e logo após se encararam. Soltei um sorriso de lado.

Eu: Obrigada, mas meu carro está aqui na frente.

Stiles: Não pode dirigir até lá sozinha!

Dean: Stiles tem razão! - suspirei colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha.

Eu: Não se preocupem, aviso quando chegar em casa! - peguei minha bolsa em cima da mesa e me direcionei até a porta.- Até mais!

Stiles: Sofi... Toma cuidado, por favor! - ele diz após se aproximar de mim. Retribuo com um sorriso leve e um breve aceno. Fechei a porta atrás de mim e olhei em volta. Meu carro estava estacionado do outro lado da rua, atrás do Impala. Entrei no mesmo.
Suspirei para me concentrar na direção em que seguiria. Vasculhei minha bolsa a procura do meu celular antes de dar partida e me deparei com a decepção de não ter nenhuma mensagem ou ligação do meu pai. Meu coração apertou.
Ele estava mesmo deixando de se importar comigo?

Joguei meu celular de volta na bolsa e dei partida. A rua estava escura, fazia frio e a angústia em meu peito me consumia. Meus pensamentos estavam todos voltados a frase: "É alguém que jamais imaginaria, alguém que está cada vez mais perto de ti." Mas quem seria esse alguém? Montei uma lista em meus pensamentos e cada nome que minha mente sugeria, meu estômago se revirava. Estava tensa, minha cabeça latejava e tudo começou a girar, por tanto, decidi estacionar o carro para poder respirar e me acalmar.

Eu: Está tudo bem, Sofia. Você está bem! - digo a mim mesma em meios ao suspiros. Quando fui ligar o carro novamente, ouço um barulho vindo da floresta vazia e escura. Meu coração saltou.

Xx: AH... por favor... não...- pela janela do passageiro pude enxergar uma pessoa no chão se arrastando. Logo após uma outra apareceu, porém estava de pé.

Era quase impossível enxergar o rosto das duas pessoas, porém eram homens. Percebi pelas características masculinas. Num instante, enquanto eu tentava decifrar quem eram aqueles homens e também tentava entender o que estava acontecendo, o rapaz que estava em pé, sacou uma arma e disparou dois tiros no rapaz que estava no chão. Congelei.

O rapaz guardou a arma de volta no bolso da blusa de frio, segurou com firmeza os pés da vítima e começou a arrastar o corpo pela floresta. Como se fosse esconder o crime.

Algo dentro de mim dizia para seguir o homem, porém eu sabia que era má ideia, mas mesmo assim, desci do carro levando apenas o celular, que estava agora no bolso da calça jeans. Respirei fundo antes de entrar na floresta. Como era de se esperar, o lugar era escuro demais. Por tanto, fui obrigada a ligar o modo lanterna do meu celular.

Caminhei até o local do crime, havia um rastro de sangue no chão. Engoli seco, um forte arrepio percorreu todo meu corpo, respirei fundo novamente e voltei a caminhar seguindo o rastro. Era uma trilha comprida, então apertei os passos. O rastro parou no final dela. Olhei mais à frente e pude enxergar, o que me pareceu, um galpão abandonado. Engoli seco e segui até lá. Mais rastro de sangue no caminho. Chegando até a porta, percebi que ela estava entreaberta, a encarei por alguns segundos antes de entrar. Era um lugar frio e ainda escuro, mas uma coisa me chamou a atenção, o cheiro. O cheiro daquele lugar, era de se causar enjoos.
Dei dois passos à frente, olhei em volta e havia sacos plásticos pendurados por toda parte. Estava um completo silêncio, até eu começar a ouvir passos. Passos largos e firmes, como se quem quer que fosse, estivesse com pressa para sair daquele lugar. Olhei em volta, do meu lado esquerdo havia uma porta. Caminhei naquela direção. Porém a porta estava trancada. Olhei em volta novamente e através de um dos sacos plásticos pendurados, vi uma sombra, a sombra de um homem. Abaixei-me rapidamente atrás de um caixote grande de madeira.

Eu: Meu Deus! - digo sussurrando. Segurei minha respiração com as mãos no momento em que escutei os passos se estenderem. Pareceu funcionar, pois quem quer que estivesse ali comigo, parecia estar com pressa de ir embora, mas como a sorte nunca está ao meu favor, o improvável aconteceu. Meu celular começou a tocar. No visor destacava a frase, "ligação de Stiles" e a foto do mesmo.
Encerrei a ligação de imediato, porém foi o suficiente para escutar uma risada abafada bem ao lado da onde estava abaixada. Além da risada pude escutar passos na direção oposta e o barulho da porta se abrindo e por fim se fechando. Como se tivesse ido embora.
Me levantei devagar e olhei em volta. Aquele lugar estava me dando arrepios. Decido voltar para o meu carro. Refiz todo o trajeto até lá. Como estava uma noite fria, a neblina havia deixado o carro com os vidros embaçados. Dei a volta no mesmo e me posicionei ao lado da porta do motorista, congelei ao ler o que dizia no vidro.

"Eu vejo você!"

Olhei de um lado para o outro. Nada. Ninguém. Apenas eu e quem sabe, quem escreveu aquilo.

(...)

SuperWolf - Crossover.Onde histórias criam vida. Descubra agora