Capítulo 14

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Christian

Então grite. Desafio. Quero ver você gritar por eles depois de ter gritado por mim, para assim eu confirmar que seu grito foi de deleite por eu ter lhe tocado e sentido o quanto está molhadinha por mim. Dito isso ela fica tão vermelha que acho graça. Dá um passo em minha direção me analisando com um olhar que não consigo decifrar.

Ana: Sabe qual o problema dos homens? Ela pergunta, mas ela mesma responde antes que eu o faça. Vocês são convencidos demais, mas não sabem dar prazer a uma mulher, como outra mulher sabe.

Ahh agora entendi esse olhar, ela está com raiva e quer me irritar, mas não vou entrar no joguinho dela. Vou fazer melhor...

Vou até a porta, destrancando-a e abrindo a mesma para que Anastasia passe e assim que ela sai eu vou atrás, pego em seu braço e a puxo para uma outra porta do corredor, é o quarto de Mia.

Ela entra e não entende porque a puxei aqui dentro, abro o closet de Mia e procuro entre a imensidão de roupas que minha irmã tem.

Aqui. Digo entregando a Anastasia um vestido que acredito que servirá muito bem nela.

Ana: O quê é isso e para quê? De quem é esse quarto? Ela pergunta desconcertada.

Esse é o quarto de Mia, minha irmã caçula, seu vestido rasgou, mesmo que apenas um pouco é melhor troca-lo.

Ana: Oh sim, obrigada, mas ela não achará ruim de eu vestir algo dela sem pedir. Ela diz e fica me olhando com o vestido nas mãos.

Mia não se importará.

Ana: Você não vai sair? Para eu me trocar.

Não.

Ana: Como não?! Eu não vou me trocar na sua frente, saia por favor.

O banheiro é logo ali, não sairei daqui. Digo e me sento na cama de minha irmã. Ela me olha irritada e encaminha-se para o banheiro. Espero uns poucos segundos e vou até lá.
A porta do banheiro do quarto de Mia não tranca, meus pais tiraram a trava há anos, quando ela era adolescente e quase ficou presa no banheiro.

Abro devagar a porta e vejo Anastasia acabando de passar o vestido rasgado pelas pernas, se debruçando para tira-lo e deixando sua bunda gostosa um pouco arrebitada. Que visão, penso.

Me aproximo sem fazer barulho e fico atrás dela, que está vestindo apenas uma langerie preta, pequena, muito sexy que me deixa duro na hora. Quando ela se vira e me vê ali, seu olhar não demonstra surpresa, mas sim luxúria e isso me incendeia.

Oh Anastasia, você vai provar o quão convencido eu posso ser.

Dito isso eu a agarro num beijo voraz, minhas mãos a apertam em todos os lugares e meu corpo a prensa na pia, empurro meu membro latejante em seu ventre para que ela me sinta e ela arfa com minha investida me deixando ainda mais louco de tesão por ela.
Sem quebrar nosso beijo eu a sento na pia e fico entre suas pernas, minhas mãos passeiam por suas coxas e ora apertam sua carne, ora acariciam.
Suas mãos estão em minha nuca puxando, levemente, meus cabelos, pego uma de suas mãos e coloco-a em cima do meu membro pulsante.

Sinta como você me deixa louco de tesão, meu pau lateja por você, doido para sentir sua bocetinha quente e úmida por mim. Digo com nossas bocas ainda coladas e deixo sua mão ali. Com a minha mão livre eu passeio de seu joelho a sua calcinha que está úmida e quente. Você está tão enxarcada por mim... Digo gemendo em seu ouvido e afastando sua calcinha para o lado. Passo dois dedos por sua intimidade e ela quase grita, volto minha boca para a sua, mas não a beijo. Se você fizer barulho, irão nos descobrir. Colo com força nossos lábios e quando enfio minha língua em sua boca introduzo dois dedos em sua entrada, ao mesmo tempo. E começo movimentos de vai e vem enquanto com a almofada de minha mão faço fricção em seu clitóris.

Ela geme em nosso beijo, sinto seu quadril se mexer, ansiando por mais e eu quero dar-lhe mais. Sua mão que eu coloquei em meu pau me aperta e faz um sobe e desce gostoso, mesmo por cima da minha roupa.

Isso gostosa, aperta meu pau, me masturba enquanto eu te dou prazer como ninguém nunca deu antes. E enfio outro dedo nela e acelero os movimentos. Ela geme me deixando ainda mais duro e começa a tremer. Goza pra mim, baby. Falo e beijo ela com ainda mais vontade e luxúria e sinto sua boceta apertando meus dedos e me melando ainda mais, seu corpo é tomado por espasmos e eu fico ali, vendo suas expressões durante o orgasmo que lhe dei.

Ela acalma e abre seus olhos para me ver lamber meus dedos melecados com seu gozo. Seus olhos estão num azul tão perfeito, que me relaxa, apesar de estar doendo de tão duro que estou por ela. Ela cora e abaixa a cabeça.

Ei, não tenha vergonha de mim. Olha pra mim. Mas ela não me olha, pelo contrário, ela esconde seu rosto entre as mãos e eu retiro devagar, seguro seu queixo, erguendo seu rosto de encontro ao meu e dou um selinho em sua boca, depois vários e depois outros pelo rosto. Sinto ela mais tranquila e a encaro sorrindo.

Não generalize baby, eu não sou como todos os homens e com certeza sou melhor que uma mulher. Vou deixar você se vestir. Saio do banheiro e vou para o corredor, onde fico esperando por ela.

Grace: Querido, você sumiu. Viu a Ana? Ela também sumiu. Minha mãe aparece e me pergunta no mesmo instante em que Anastasia abre a porta do quarto de Mia, já arrumada.

Anastasia está aqui mãe. Eu sai da sala para atender uma ligação e sem querer trombei com ela, quando a mesma saia do banheiro, ela caiu e acabou rasgando um pouco seu vestido, por isso a trouxe até aqui para ela vestir algo de Mia.

Grace: Você fez bem querido. Ana você está bem, querida? Precisa de algo mais? Ana??? Que intimidade é essa? Desde quando minha mãe é assim com alguém que não seja da família?

Ana: Não, obrigada Sra. Grey.

Grace: Então vamos descer, pois todos estão curiosos com o desaparecimento de vocês. Minha mãe pronúncia essas palavras e Anastasia quase vira um pimentão de tão envergonhada que está.

Descemos, minha mãe mesmo explicou o que eu havia lhe dito e Elliot ficou fazendo gracinhas. Percebi o olhar de Kate em mim, acho estranho o modo como a mesma está me olhando, mas foda-se. Só consigo pensar em Anastasia gozando em meus dedos poucos minutos atrás. Ela está quieta ao lado de Kate, ainda corada e com a cabeça baixa. Deve estar com vergonha demais, mas não tem porquê, tudo deu certo, ninguém nos viu e Elliot, bom, ele faz graça com tudo.

Cinquenta Tons DiferentesOnde histórias criam vida. Descubra agora