Não busco, só sou:
Aquilo que temia,
Se libertou.
O mal enraizado
Gritou, e proclamou:
O luto da despedida,
Chorarás;
O espinho em sua carne,
Sentirás;
E a doçura dos lábios de fel,
tu provarás.
Óh! Que dor é andar nesse jardim!
Admirando as rosas e se alimentando de espinhos,
Sentindo o sadismo e a imoralidade,
Que penetram e sussurram:
"Vamos, se mate".
O suicídio foi cometido,
Não tem volta nem batismo,
Pois a luz, quase toda se apagou
E a chama que aquecia, se esfriou
O calor deixou minh' alma
E a estação já se mudou
E procurando a chama da vida,
A morte veio e me abraçou
Agora sou vazio,
Por um momento, sem sentimento;
Mas toda brasa apagada
Acende com o mais suave vento.
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Eu, Humano
PoetryPoesias e poemas sobre diversos assuntos, em um estudo sobre a humanidade, sobre o instropectivo, a arte, as sociedades, religiões e os sentimentos dos "Humanas" Capa: Thiago do Nascimento Araújo