Acredite, acredite. Acredite!
Você não conseguirá expelir pelo reto cada espinho
ganhado ao longo da caminhada.
[Eles são tua carcaça finda.
Não credite
em gordas e imaginárias poupanças
a mais-valia de uma vida sofrida.
A bolha sempre vai estourar
[antes do milagre do Sistema acontecer.
Nem se edite,
venda sua melhor peça - crua -
pelo alto preço da imposição,
os malditos abutres não retornarão querendo
[uma versão saldão.
A c r e d i t e ! E dite
placidamente para porcos escrotos sua visão
sobre a matéria - viva
mas não se anime, eles nunca vão entender [do que é feita uma revolução.
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Desangústias em revista
PoetryE se a árvore do meu olhar cresce e dá frutos e entorta e envelhece e farfalha e desfolha. Eu escrevo um poema. Porque a cada vez que ela cai em silêncio eu morro mais um pouco...