Capítulo 3: Primeira missão

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Após três anos parece que o nosso tempo chegou. Fomos todos chamados e o General vai discursar. Vamos ver o que vai ser.


*«A maioria de vocês tornou-se bem capaz. Serão formados esquadrões. Uns grandes e uns pequenos. Os mesmos encontram-se atrás de mim. Verifiquem o número dos vossos esquadrões e quando forem chamados vocês receberão toda a informação necessária . Essas missões não serão fáceis mas nenhum heróis tem uma primeira batalha fácil! »*

Adivinham o meu esquadrão? Esquadrão especial 7... QUE IRONIA! Mas deixando isso de lado, eu fui assinalado a um dos esquadrões de operações especiais portanto devo ter melhorado imenso nestes três anos. Parece que quem nos vai dar as informações é a mulher com ar de secretária. O meu esquadrão é um médio/pequeno portanto tem um número considerável de pessoas mas não o suficiente para ser um grupo médio. O nosso esquadrão acabou de ser chamado. Vamos lá ver o que eles nos vão fazer fazer.

«A vossa missão é simples. A vossa missão é entrar neste edifício, que na verdade é uma pequena base terrorista, matar todos e eliminar tudo o que nos possa entregar, um exemplo seria deixar os sistemas de comunicação intactos. O vosso grupo é variado portanto isto deve ser fácil para vocês. Um helicóptero vem buscar-vos em uma hora portanto estejam preparados . Serão deixados uns quilómetros afastados do sitio para eles não ouvirem o helicóptero. Percebido? »

«SIM! »

Acho que o autor está a abusar do facto de eu ser um protagonista... enfim vou ter uma missão extremamente importante. Ao inicio eu pensava que a guerra era só América contra Coreia ou assim mas parece que entretanto isto se tornou um todos contra todos, cada um por si. E pronto acabei as preparações enquanto falava disto. Eu já tinha a maioria das coisas preparadas visto que eu sou um daqueles soldados leves que não leva quase nada. Levo as minhas armas, rações, quero dizer comida, água e as roupas que eu levo em cima da pele. Armas a levar são duas pistolas, não me perguntem quais porque eu só sei que são pistolas e duas armas corpo a corpo: uma faca e um bastão de metal que posso tornar maior ou mais pequeno consoante a situação. O resto das coisas essenciais eu deixo nas mãos dos meus companheiros que eu não conheço de lado nenhum.

Entramos no helicóptero, um daqueles verdes que se vêm em todo o lado, e estão todos os outros a discutir os planos de combate. Eles esqueceram-se completamente que eu estou aqui por alguma razão portanto eu vou simplesmente segui-los e fazer o que acho melhor na situação que me parecer melhor. Foi sempre assim e assim vai continuar.

Pousamos... a tensão e o nervosismo estão bem evidentes em todos. O piloto desejou o sucesso mas ninguém ouviu de todo. Estão todos a andar muito cautelosamente... Vou simplesmente seguir o exemplo deles.

Chegamos ao edifício em questão. é um edifício com um ar velho e degradado, de um triste cinza.  Como sabemos que é o edifício desejado mesmo sem nos terem dado uma imagem do sítio? É o único edifício na zona. Tipo... estamos literalmente no meio dum deserdo sem nada à volta. O sítio parece bem guardado mas olhando bem não está. Deve ser uma base de menor importância. Para uma primeira missão acho que isto é bom mas algo me cheira a esturro e não é dos meus companheiros estarem completamente acagaçados. Nós entramos em por uma das zonas traseiras pelos ângulos mortos das câmaras. Nessa sala estavam dois homens. Esses foram mortos em instantes pelo nosso soldado furtivo. Até agora está tudo a correr bem mas eu pareceu-me ter visto um terceiro membro em um dos corredores adjacentes, eu espero que tenha sido mesmo só impressão minha. Quando nós entramos todos na sala seguinte fomos cumprimentados por um homem a gritar as palavras lendárias tão usadas na Internet... Ele levou um tiro mas já era tarde demais... Era um homem bomba. No próximo momento a única coisa que eu via era o resultado da bomba... Um esquadrão quase todo aniquilado em um instante e uma sala previamente intacta e relativamente moderna em comparação com o exterior, em ruínas. Quem sobrou do esquadrão? Eu e... eu. Um homem para matar imensos? Parece-me bem? É claro que não! Onde é que isso está bem? Eu nem sei como é que eu sobrevivi com danos menores sendo que eu estava no meio do grupo! Porra vem ai gente! Vamos ver se consigo fazer como os ninjas e esconder-me num canto do teto.

Portuguese man'o warOnde histórias criam vida. Descubra agora