Terminada a missão Eu coxeei até ao ponto de encontro, uns quinhentos metros para o lado por onde vim e acendi uma daquelas cenas para sinalizar... aquela que deita uma luz vermelha... AAAAAH! NÃO ME LEMBRO DO NOME! Vocês entendem! Continuando, eu acendi essa coisa e o helicóptero veio me buscar. O helicóptero é o mesmo e o piloto também. Quando eu entrei, sozinho, no mesmo helicóptero de onde eu tinha saído com um grupo, nem o piloto nem eu conseguíamos falar. Mas mesmo sem palavras eu entendi minimamente o que ele queria dizer.
Depois de uma meia hora o piloto decide quebrar o silêncio.
*«O que aconteceu?»*
Ele fez esta pergunta como quem faz um interrogatório. Como quem quer respostas de alguém que não é de confiança, alguém que não tenciona contar a verdade.
*«Eles foram mortos logo ao inicio. É um milagre eu estar vivo»*
Eu fui sincero. Não serve de nada enrolar estas coisas. Assim é um peso a menos que eu tenho em cima. Mas não é como se eu estivesse à espera que ele acreditasse em mim.
*«Chama-lhe milagre...»*
Ele disse isso como se vomitasse todo o desdém que ele sente para cima de mim. É pesado... Eu não pude fazer nada e estou a levar com a culpa toda... dói... Mesmo que eu não conhece-se ninguém... eles eram meus aliados... Este aperto sufocante na garganta... este aperto no peito. Isto dói mais do que eu alguma vez imaginei...
Quando nós chegamos à base já era de noite. Para me receber estava a secretária. Ela olhou para mim com um ar esperançoso mas toda essa esperança desapareceu ao se aperceber que eu vinha só.
*«Parece que a missão foi falhada...»*
Ela disso isso em um estado quase depressivo. Eu não gosto mesmo nada desta situação.
*«Posso ser o único sobrevivente mas a missão foi cumprida.»*
Com isto dito eu virei costas. O que ela fez a seguir já não me interessa. Eu vou tentar tomar um duche depois de tirar as balas do meu corpo.
Várias balas depois eu fui até ao meu quarto para ir buscar uma muda de roupa. Para o meu espanto estavam lá as duas raparigas. Eu pensava que estavam todos em missão mas elas as duas não tiveram nenhuma. Estamos sozinhos os três agora.
*«Como estás Jorge? Como foi a tua missão?»*
Uma delas perguntou-me isto. O nome dela é Márcia. Como se escreve não sei já que eu nem sei de onde ela é. Ela tem cabelos castanhos, atados em um rabo de cavalo. Ela tem muito boas curvas e uns lindos olhos castanhos. Ela é uma soldado extremamente feminina encarregada de espionagem e sedução.
*«Mais ou menos... Missão concluída mas de resto não foi grande coisa.»*
*«O que queres dizer com isso.»*
*«Não me parece que ele queira falar disso. deixa-o em paz.»*
Não me apetece mesmo nada falar daquilo agora. Ainda bem que está aqui a Circe. Ela é uma Maria-rapaz. Mesmo assim tem uma grande beleza. Cabelos loiros ligeiramente escuros, longos embora presos e acompanhados por belos olhos azuis. Um corpo delgado e musculado com poucas curvas mas com as suficientes para que ela seja muito atraente ao sexo oposto. Uma perfeita soldado das linhas da frente.
*«Está bem... Ah lembrei-me agora! Chegou uma mensagem para ti. É de uma rapariga chamada...»*
Quando eu ouvi isso um arrepio atravessou a minha espinha e eu instintivamente agarrei a carta antes que ela lesse o nome. É dela mesmo...
Eu começo a ler a carta que diz assim:
"Quando te levaram, Jorge, eu entrei em pânico e diante à tua confissão eu acabei por dizer que iria esperar mas agora que me deram uma oportunidade de contactar contigo, mesmo que tenha de ser assim, eu quero dizer-se tudo. Eu não sou capaz de esperar por ti. Eu nem sei se ainda estás vivo. Eu não quero que hajam dores. Por isso, eu acho melhor desistir desta pequena paixoneta e seguir em frente. Neste momento eu até já estou em um bom caminho com um outro rapaz. Acho melhor seguirmos os nossos caminhos agora."
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Portuguese man'o war
ActionUm jovem rapaz é forçado a lutar na terceira guerra mundial, em um exercito especial, para isso é treinado em um campo de treino especial onde apenas os escolhidos são levados, escolhidos pelos governantes de cada país. Esta é a história da vida des...