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Disclaimer: É a minha primeira fanfic oficial. Espero que seja do agrado de todos. A minha fanfic é totalmente original e NÃO ACEITO PLÁGIO. Se encontrarem uma fanfic semelhante à minha avisem.



5 AM – LOS ANGELES, CALIFÓRNIA

Quem é o desgraçado que me está a ligar? Procuro pelo meu telemóvel ainda com os olhos fechados e quando o alcanço e o viro para mim arrependo-me de imediato. Mas que porra! Quase morri com a luz produzida pelo telemóvel. Finalmente atendo:

- Seja qual for o motivo da sua ligação espero que saiba que já me deixou irritada. – Falei já sem paciência.

- O teu humor vai se alterar dentro de segundos. – O meu chefe diz do outro lado.

- Diga de uma vez! – É, estou ainda mais irritada. Não sei lidar com interrupções no meu sono.

- Okay, okay eu digo. Bem... sabes que hoje a tua equipa ia (...) – é interrompido por mim, porque eu posso J

- Sei! A minha equipa ia tentar apanhar o Justin Bieber em flagrante mas a chefe de equipa não foi porque o senhor disse – proteja seus tímpanos chefe porque esta vai doer- "QUE EU PRECISAVA DE DESCANSAR". Qual a equipa que não viaja com o seu líder? Já sei o que o senhor vai dizer. Quantos morreram?

- Deixa-me falar caralho, chega de dramatismos. Eu fiz muito bem em não te meter nesta missão. A verdade é que tua equipa saiu-se muito bem. Ele está sob a nossa custódia. Quero te aqui em 10 minutos para o interrogares. – Desligou.

Ele desligou na minha cara?! Que atrevimen... espera: Justin Bieber está preso! Hoje é o meu dia de sorte. Levantei-me num só movimento vesti-me e saí a voar até à delegacia.

Estou a andar tão rápido, sinto-me como se tivesse a ir buscar comida de graça, ah não há melhor sensação que comer comida boa de graça. Vamos focar aqui. Finalmente conseguimos apanhar o Bieber. Tantos anos de lutas e finalmente o alcançamos, a verdade é que ele não estará aqui por muito tempo, o mais provável é a sua equipa o "salve" no transporte para a prisão que fica a uns bons quilómetros de onde ele está. Loucos eles não seriam em tentar invadir esta delegacia. É a maior do Estado e também a mais protegida de todas, impossível seria se eles cá aparecessem.

- Preparada? – Ah não, será que este não desiste?

- Sempre, agora tenho de ir. – Falei sem emoção. A verdade é que toda a mulher tem aquele colega de trabalho que não sai do seu pé nem por um instante. E este não me larga mesmo.

Dirijo-me à sala de interrogatório e mais uma vez sou impedida. Está difícil. Mas era apenas o meu chefe a entregar-me os ficheiros de Bieber. Finalmente. A sala onde se encontra Bieber é a de mais difícil acesso, só eu tenho a chave e apenas eu posso estar lá. A pior parte é ter de entregar a chave no final do dia ao chefinho pois ele acha que eu a vou "perder". Filho da puta.

Abro a porta da sala, entro e caminho até ao meu lado da mesa começando já a falar:

- Boa Noite senhor Bieber, ou melhor bom dia. Espero que não seja incomodo trazê-lo aqui tão cedo.

- Acho que quem devia dizer isso sou eu, aliás quem acordou cedo aqui foi você. – Ele diz dando um sorrisinho de lado.

Sorrio e dirijo-me até ele com as chaves para retirar as algemas que lhe prendem as mãos e os pés.

- O que estás a fazer? – Ele pergunta assim que me aproximo.

- Eu sei que mais tarde ou mais cedo os teus amiguinhos vão vir-te buscar portanto acho que não serás burro o suficiente para tentar enfrentar-me. – Pisco o olho dando um pequeno sorriso.

- Mulher sábia. Então vamos despachar isto para ver se chego mais cedo a casa, estou cá com uma fome! – Ele fala esfregando as mãos uma na outra e relaxando-se na cadeira.

- Não seja por isso Senhor Bieber, mini frigoríficos são a salvação da atualidade. – Vou até ao pequeno frigorífico que tinha na sala, que por cima tinha uma máquina de café. Pego alguns croissants de chocolate e faço o café para os dois, isto vai ser uma bela de uma conversa.

- Tratam assim todos os presos ou eu sou apenas especial? – Outra vez aquele maldito sorriso.

- Não queremos que os nossos presos morram à fome quando podemos simplesmente mandar-lhes com um tiro na cabeça. – Ele perdeu o sorriso de imediato.

- É isso que pretende fazer comigo?

- Vontade não falta. – Falo sorrindo.

- Experimente. Garanto-lhe que no fim do dia toda a sua família estará morta. – Ele pisca o olho. Travo o maxilar de imediato, ele realmente não sabe o que diz. Saco a arma e aponto-a para a sua cabeça, ele fica assustado mas rapidamente enrijece o corpo e olha sério para mim.

- Força nisso. Estás à espera do quê?- levanto-me da cadeira ainda com a arma na sua direção.

- Se fosses um bom profissional saberias tudo sobre a minha família apenas na chamada que efetuas-te para os teus amigos à umas horas atrás. Talvez eles não te tenham dito mas eu não tenho família. – Coloco-me lado a lado com ele e encosto-me na mesa, retirando a arma e guardando-a.

- Matar-te seria algo fácil, prefiro ver-te a apodrecer numa cadeia qualquer. – Ele fixa o seu olhar em mim enquanto me dirijo para a minha cadeira. Ele mantém-se em silêncio.

- Podemos dar início à porcaria deste interrogatório?- ele assentiu.

- A verdade é que temos provas suficientes para te prender mesmo que digas que não matas-te nenhuma destas pessoas, mesmo que digas que não roubas-te nenhum destes bancos e etc. Temos uma longa lista de provas e espero que saibas que seria o melhor para ti se apenas os confessasses. É uma longa lista de crimes, estás de parabéns Bieber.

- Obrigada. – Ele fala com ironia.

- Talvez te recomende a teres mais cuidado nas provas que deixas. Tens consciência dos crimes que estás a ser acusado?

- Sim, o seu coleguinha idiota teve uma meia hora a falar sobre isso. – Dou um leve sorriso porque ele era mesmo idiota e nunca me deixa em paz, ah quase esqueci, o nome dele é Tyler. Apresentei-lhe diversas fotografias de corpos que foram encontrados, aos quais tínhamos provas que foi o Justin que os matou. Ele ignorou totalmente as fotografias e apenas olhava para mim.

- Senhor Bieber pare de olhar para mim, olhe para as fotografias.- Digo direta. Ele ignora o que lhe digo e contínua a me encarar.

- Senhor Bieber! – Grito.

- Estava a pensar. - ????

- A pensar? O quê? – Pergunto confusa.

- No quão gostosa é a inspetora. – Mas que raio?

CorruptionWhere stories live. Discover now