--Espero que gostem. Não esqueçam de votar e comentar. Depois de completa irei deixar apenas alguns capítulos. Então aproveite e acompanhe as postagens ---
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--Você precisa se acalmar Ana! –Era a quarta vez que ele falava, e a única coisa que eu conseguia fazer sem parar era chorar. Não queria ter um filho. Ele simplesmente não podia entender, sem querer tanta explicação?
No fundo, bem La no fundo eu o entendia, mais isso não mudava a minha forma de pensar.
--Preciso voltar para o trabalho. –digo fazendo menção de me levantar.
--Você não vai á lugar algum. –Henri revira os olhos e pega seu celular. Disca um número e me encara.
--Andrea? –ele diz. –Cancele todos os compromissos de Ana. Ela não voltará, não esta bem. Sim, fique tranquila, apenas faça o que pedi. Ok. Obrigado.
Desliga olhando para mim que estava boquiaberta com a atitude dele.
--Como sabia o nome dela? –pergunto irritada.
--Sei tudo que acontece contigo. –da uma piscadela me deixando ainda mais irritada.
--Isso não responde minha pergunta. –balbucio.
--Eu ligo todos os dias para sua clinica. –confessa.
--Porque? –fico atônica. –E porque não liga diretamente para mim?
--Porque estava chateada, estava me evitando. –passa as mãos pelo cabelo. –Mais isso não me impede de me preocupar com você, não impede de eu querer saber como sua clinica esta indo e se precisa de alguma coisa. –bufa. –Ana, eu amo você mais você é muito complicada. E muito mais muito orgulhosa. –da um pequeno sorriso de lado.
--Não sou orgulhosa. –murmuro.
--Ah, é sim. –ele retruca, e se aproxima ainda mais. Uma proximidade perigosa. –Um alerta começa a piscar e latejar em minha cabeça.
--Bem, então vamos? –pergunto. Vejo seu sorriso murchar.
--Claro. –diz sério. –Só feche todos os botões desta maldita blusa. –revira os olhos.
--Esta com ciúmes, baby? –digo terminando de fechar todos os botões.
--Cuido do que é meu. –rosna.
--Tecnicamente não sou mais sua. –ele vira e olha-me revoltado. –Você me pediu um tempo... Lembra-se?
--Mais continua sendo minha. –Levanta a mão e mostra a aliança. –Minha. –me imprensa na parede. –Sra. Richter. –E seus beijos começam a me enlouquecer, e quando menos espero estou sem roupa mais uma vez. Enquanto suas mãos me levam a loucura, seus beijos me alucinam. E quando chego ao ápice mais uma vez, me dou conta do quanto me sinto completa com ele.
--Amo você! –sussurro.
--Também amo você, Ana. Muito! --roça o nariz no meu, a me da um beijo na testa. –Agora se vista. Vamos terminar isso em casa. –completa.
--Com camisinha! ---digo.
--Veremos. –retruca.
Arrumamos-nos, e ele fez questão de abotoar os botões da minha blusa. E vê-lo com ciúmes me fazia sentir amada, e isso me remetia há cinco anos, quando nos conhecemos. Ele sempre foi muito ciumento e quando saia da clinica, um cara tentou me paquerar de uma forma hilária e horrorosa. Chamou-me de gostosa e tentou se aproximar, e foi quando fui salva por ele. Henri me livrou de um estranho louco, e se tornou meu porto seguro desde então.
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Meu casamento em Apuros (Degustação)
RomanceEliana e Pedro Henrique estão passando por um período difícil no casamento de apenas 10 meses. Ele quer ter filho e ela não quer nem pensar em ter um, por ser muito traumatizada com o que aconteceu com sua mãe. Eles vão mostrar que o verdadeiro amor...