Capitulo Quatro

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2 meses depois...

--Sra. Eliana. –a Lena me chama, batendo na porta.

--Entra. –balbucio, enquanto tento achar uma posição na cama. Meu corpo parece que foi atropelado por um trem, fora que eu comi ainda parece me afetar de alguma forma.

--Precisa de alguma coisa? –diz aparentemente preocupada. E não é para menos. Como uma pessoa fissurada em trabalho para tudo por uma semana? O que eu posso dizer em minha defesa, é que mal consigo ficar de pé. Como poderei trabalhar assim?

--Preciso que parem de usar esse bom ar que me faz ter um treco. Muda o desinfetante do banheiro e. Melhor. – faço um sinal com o dedo indicador -- Não use nada de cheiro, nem suave. Por favor! –imploro.

--Não acha estranho estar passando mal assim... De repente? –ela pergunta usando um tom de voz desconhecido. O que ela quer insinuar?

E de repente tudo começa a fazer sentido... Não, não e não! –penso tentando reprimir a vontade de vomitar.

--Não! –grito, e levanto-me correndo. Abro a porta do banheiro com tanta força que ela bate na parede.

--Meu Deus! –escuto Lena dizer.

Ajoelho-me em frente ao vaso, e coloco tudo para fora. Só não sei que "tudo" é esse já que nesta semana a única coisa que comi foi maça. Quem sobrevive de maça?

Depois de longos minutos, levanto-me devagar, lavo a boca e volto a deitar. Como teria forças se nada para dentro de mim.

--Com certeza foi algo que comi! –respondo a pergunta silenciosa de Lena. –Eu não estou grávida! –grito.

--Ok. –levanta as mãos. –Eu desisto! –ela murmura.

--Sei que não quer filhos e te conheço desde de bebê mais está passando dos limites. Tem um marido que te ama, e espera um filho dele. Não sei por que faz um drama desses. Isso faz mal para você, para o bebê e para o Henri! –Bufa. –Já está na hora de criar coragem e ir ao médico.

Ela para de falar e tudo o que eu consigo fazer é chorar.

--Droga, não sei o que está acontecendo comigo. –choramingo.

Lena sorri carinhosamente, e senta ao meu lado na cama.

--Sei que sua mãe sempre foi seca com você, e sei que ela te ensinou coisas erradas. –respira fundo – Filhos são nosso bem maior, é o nosso melhor presente. Minha mãe dizia que os filhos vem, quando o amor aumenta de tal maneira que é impossível permanecer apenas em dois, então se multiplica. –ela da um pequeno sorriso acolhedor. –Sei que está magoada com Henri, mais a culpa foi sua. Reconheça que deixou a desejar.

--Mais isso não era motivo. –Fungo.

--Não. Não era! Mais você poderia ter evitado. –ela diz acariciando meu cabelo. – Casamento tem seus altos e baixos é completamente normal. Vocês são duas pessoas totalmente diferentes. Sabe qual é a melhor parte da briga? –ela insinua. –A reconciliação. –abre um enorme sorriso.

--Não sei se consigo perdoa-lo... –choramingo mais uma vez.

--Você o ama? –ela pergunta, levantando meu rosto com cautela.

--Amo. Muito! –digo sincera.

--Então deixe o passado para trás...

--Você não entende! –digo levantando-me. –Eu não quero um filho. Meu corpo... –choramingo. –Ficará horrível! –rosno.

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⏰ Last updated: May 29, 2017 ⏰

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Meu casamento em Apuros (Degustação)Where stories live. Discover now