Eu fiquei paralisada ao ver minha melhor amiga atacando uma pessoa inocente literalmente como um animal selvagem, então o Julian tirou a Brooke de cima da enfermeira, a jogando no chão, em seguida deu seu sangue para a mesma a hipnotizou, fazendo ela esquecer de tudo, depois a enfermeira saiu do quarto.
- Mmhm... parece que alguém aqui precisa de algumas aulas com o Sr. Walters. - Disse o Julian, olhando para a Brooke que estava jogada no chão e logo em seguida para mim.
Me encorajei e, sem medo, me aproximei da Brooke tentando entender porque de ela está tão quieta, e ao chegar mais perto eu consegui entender o porquê, ela está chorando.
- Eu não consegui evitar, era como uma necessidade e eu... eu precisava... O que está acontecendo comigo? Por que eu fiz aquilo? Por que eu estranhamente... gostei disso? - Ela perguntou, desesperada e desorientada.
- Como eu posso te explicar isso sem que se torne constrangedor? - Questionei depois de abraçá-la forte.
- Não seja tola, ela já sabe que é uma vampira, só não quer acreditar nisso. - Disse o Julian, antes que eu pudesse pensar em como explicar o que está acontecendo de uma forma sutil. - Ah! E a propósito, se eu fosse você, Mary, eu não chegaria tão perto, no começo é praticamente impossível controlar.
- Julian! - O repreendi.
- Impossível! Como posso ser uma... uma vampira se eu nunca morri e nem mesmo bebi sangue de vampiro? - Perguntou a Brooke, nervosa e confusa.
- Tecnicamente, a Molly... - Não tive coragem de terminar o que eu ia dizer, então o Julian concluiu por mim.
- Você quase morreu naquele acidente com o Christopher e...
- Ai meu pai, o Chris! Por favor me diz que ele está bem. - Pediu, desesperada.
- Não sabemos ao certo como o Chris está, ainda não podemos ver ele, mas espero que esteja bem. A Megan armou para ele, mas não ocorreu tudo como ela queria... De alguma forma a desgraçada da minha suposta mãe pôs o sangue dela no café do Chris hoje e provocou aquele acidente de propósito, causando tudo isso, mas o Chris acabou não bebendo o café.
- Desculpa, é muita informação de uma só vez para o meu cérebro captar, então vocês podem falar uma coisa de cada vez? Começando com o fato de eu ter me tornado uma vampira assim, de repente.
- Ok, vamos lá... depois do acidente, nós te trouxemos para cá junto com o Chris, e você não tinha muitas chances de sobreviver e caso isso acontecesse.. - Expliquei, até o Julian me interromper, de novo.
- Caso isso acontecesse, você ia ter uns 60 anos pela frente escolhendo cadeiras de rodas chiques ao invés de sapatos, já que você ia ser uma paraplégica. Então a Molly resolveu te dar um pouco de seu sangue e em seguida quebrou o seu pescoço, e todos viveram felizes para sempre... fim!
- Espera aí, eu ia ficar... paraplégica e então a Molly quebrou o meu pescoço? - Ela perguntou, boqueaberta. - Então os exames que a enfermeira me falou não deram errado, era o processo de cura agindo dentro de mim. Não sei se eu agradeço a Molly por ter me impedido de passar o resto da vida sentada numa cadeira de rodas ou se mato ela por ter literalmente quebrado o meu pescoço, me condenando a beber sangue pelo resto da minha eternidade.
- Desconsiderando o fato que eu gosto da Molly por ela pensar como eu. No seu lugar, eu daria o troco. - Disse o Julian, frio.
- Julian! - Chamei a atenção dele.
- Me corrija se eu estiver errada, mas você falou em alguma Megan e que é a sua suposta mãe? Sem querer dar uma de insensível, mas a sua mãe não estava morta?
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Cidade Dos Ataques (A TRANSIÇÃO) Vol. 2
VampireMinha vida mudou completamente ao me mudar de Chicago para Red'Stone, mas com A DESCOBERTA de que vampiros e bruxas realmente existem e agora com a volta da minha mãe dos mortos, tudo virou de cabeça para baixo, afinal não é todo dia que você recebe...