Capítulo 133 (Antepenúltimo)

510 17 3
                                    

Fábio – Oi...

Lua – ME TIRA DAQUUUI... ME SOLTAAA...

Fábio – Sim... mais é claro. Mas, irei dar uma furadinha no seu dedo...

Lua – Nãoooo... nãooooooo... me soltaaaa...

           Falei isso porque ele estava vindo na minha direção...

Fábio – Calma... isso não vai doer nada...

#SegundosDepois

             Ele furou o meu dedo e deixou pingando sangue e logo depois furou o dele. E encostou no meu e ficou com os dedos grudados por uns 10 minutos.

#MinutosDepois

Lua – O que você acha que isso irá modificar na minha vida?

Fábio – Na sua não... Na nossa... Isso daqui significa que nós dois estamos unidos pra sempre. Um pacto de sangue é uma união que não pode ser desfeito.

Lua – Será que você pode me soltar agora?

Fábio – Mais é claro...

            Ele falou isso e me soltou e eu me levantei meio tonta...

Lua – Aí... Meu nariz está sangrando... Tô tonta...

          Falei isso e me apoiei na cadeira.

Fábio – Vamoooos... andaaaa...

           Ele falou isso e me puxou pelo o cabelo.

Comecei a gritar:

Lua – Me soltaaaaaa... Me largaaaa... Socorro alguém me ajudaaaa...

Fábio – PARA DE GRITAAAAR... NINGUÉM IRÁ TE OUVIR...

            Acabei tropeçando no chão e caí e ele me deu vários chutes...

Lua – Nãooooo... AÍÍÍÍÍ... nãooooo... paraaaa, já chegaaaa...

Fábio – Vem sua cachorra... Você não viu nada...

           Ele falou isso e me arrastou pelo o cabelo...

#MinutosDepois

Arthur...

Rodrigo – Arthur... eu acho melhor nós dois iremos pra casa e voltarmos amanhã...

Arthur – Não... Você pode ir... Mas eu irei continuar a procurar... Não posso deixar ela mais um dia com aquele cara...

Rodrigo – Calma, Arthur... Nem sabemos ainda se ela está com ele.

Arthur – Mais é claro que está... Quem seria o louco de sequestrar ela assim?

Rodrigo – Eu...eu num sei não...

Arthur – Olha, você está se saindo ótimo... Eu irei continuar a procurar, pode ir se você quiser...

Rodrigo – Não... Não irei te deixar sozinho...

Arthur – Rodrigo... O que é aquilo ali?

Rodrigo – Parece ser um galpão... Um galpão que aparentemente está abandonado...

Arthur – Será que ela está lá?

Rodrigo – Será?

Arthur – Vamos... vamos lá pra ver.

            Falei isso e deixei o carro longe do galpão e eu e o Rodrigo fomos andando...

Rodrigo – Aqui... Sabe usar?

          Ele falou isso e me deu uma arma...

Arthur – Sei...

Rodrigo - ...

Arthur – Que fooooi?

Rodrigo – Nada... só não imaginei que você saberia usar uma arma.

Arthur – Nunca ninguém imaginaria... Agora, vamos?

Rodrigo – Vamos...

Uma Luz No Fim Do TúnelOnde histórias criam vida. Descubra agora