Quando não entende mais as
pessoas.
As coisas como são.
Quando não entende o real
significado da própria rotina.
Desiste...
Do seu jogo favorito.
Do canal mais divertido.
Daqueles lugares.
Aqueles fulanos.
E mais especificamente daquela
pessoa que tanto queria.
Os pequenos prazeres particulares
parecem neutros.
As piadas e exaltações alheias se
tornam insignificantes...
Ao redor nada desmorona.
Apenas um pó desce pelas paredes
descascadas.
Mantendo-se de pé e falsamente
intactas.
Tudo perde o seu sentido chamuscado.
Além das coisas mais óbvias.
Tudo parece tão neutro.
Um ar vazio.
Sintomas carregados.
Plenitude da indiferença.