A Blogueira e o Rebelde

Pensamentos pervertidos

Chloé odiava mudanças desde sempre.

Hoje completa quatro dias que ela havia saído do seu antigo lar, no qual morou antes de mesmo vir ao mundo. Ela tinha quase certeza que uma das inúmeras razões de não ter conseguido ingerir essa nova mudança, foi pela simples de sua mãe louca está morando com um cara que conheceu há dois meses. Ela achava isso um absurdo diante de todas as tragédias que assistia na televisão.

Esperava bem mais de você mãe. Que decepção.

Provavelmente é um desespero da meia idade. Não que sua mãe tivesse esse costume de namorar diversos caras, é a primeira vez. Seus pais divorciaram-se há quatro meses. Chloé ainda tinha certeza que o seu pai a amava e que guardava no seu coração esperanças de um dia voltarem. Mas sua mãe dizia a todos o quão é inexplicável o que sentia por Luis Otávio, que nunca havia sentido algo assim por ninguém. É óbvio, cada paixão é diferente.

Enquanto ela está aqui vivendo o seu conto de fadas, Chloé estava morrendo de saudades do seu namorado, Samuel. Optaram pelo namoro à distância. Seis horas de distância, mas nenhuma distância é tão grande quando se ama alguém. Ela o amava há mais de dez meses.

É horrível sentir saudades.

Desviou sua atenção dos seus pensamentos, encarando o pequeno relógio vermelho encima da cabeceira que, por sinal é horrível, havia mordidas de cachorros ou talvez dos seus novos irmãos.

Encarou o pequeno relógio novamente, seis e meia. Ficou atônita. Jogando seu coberto no chão e levantando-se rapidamente. Olhou a cama ao lado e seu irmão Thomaz não estava lá.

Nunca achei que iria dividir o mesmo quarto com o meu irmão mais velhos, mas isso é temporário até acharmos uma casa nova.

Abriu a porta do quarto. Ouvirá algumas risadas alta, vindo do corredor.
Caminhou em direção ao banheiro, abriu a porta sem cerimônia.

— A-ai meu Deus. — gritou atônita — Desculpa, desculpa. — Fechou seus olhos assustada.

Que vergonha. Acabei de vê-lo nú. ACABEI DE VER O MEU MEIO IRMÃO NÚ. Pulou rápido demais as etapas de intimidadas em tão pouco tempo.

— Não tem problema.. já estou de saída. — Respondeu com um sorriso de ladino.

— Desculpa, desculpa mesmo, Everton. — continuou de olhos fechados, sentia suas bochechas coradas.

— Relaxa, não precisa pedir desculpas. Você não fez nada de errado, Chloé. — suas mãos pousaram sobe as dela, puxando-as cuidadosamente. — Eu no seu lugar faria o mesmo. Sou gostoso demais.

Lindo e exibido.

Abriu seus olhos com certo receio. Seus cabelos platinado está molhado e bagunçado, isso o deixava sexy. Aqueles olhos castanhos não parava de encarar-a atentamente. Sentiu-se sem graça, ele percebeu logo soltando suas mãos.

— Vou indo. O banheiro é todo seu.. — sorriu de maneira gentil e saiu em direção ao seu quarto.

Suspirou. Olhando para trás. Ele é tão sexy neste toalha vermelha. Entrei no banheiro fechado a porta logo em seguida. Fiz minha higiene pessoal, voltei para o meu quarto, terminando de me arrumar.

Não consigo esquecer aquela cena.

Xô pensamentos pervertidos.

Sentei no balcão. Abri um pote de biscoito. Todos estão espalhados pela pequena sala e cozinha. Essa casa é tão pequena que chega a ser sufocante.

Minha querida mãe está concentrada em algo no notebook, mal percebeu minha presença. Luis Otávio está preparando o café e os esfomeados comendo feito esfomeados.