Capítulo 5

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P.O.V. ALICE

Castiel ainda insistente, baita na porta com um aumento de sua força sendo aplicada a cada batida, eu e Armin demoramos um pouco para sair do choque momentâneo e começarmos a nos mexer. Eu rapidamente atravessei a cozinha e a sala chegando até a porta, após abrir ele entra ofegante e suado.

– MEU CACHORRO SUMIU! - Ele disse desesperado.

Em minha tentativa falha de o acalmar fiz a pior pergunta que poderia ter sido feita naquele momento.

– Você tem ideia de onde ele esteja?

– SE ELE SUMIU EU NÃO SEI! – Falou ele mais nervoso ainda.

Então o Armin sai da cozinha, percebo que o Castiel esvaziou sua mente e fuzilou-o pelos olhos. Nesse momento um silencio constrangedor ocupou a sala, mas Armin logo quebrou-o.

– O que está acontecendo? – ele perguntou muito confuso.

- Castiel perdeu seu cachorro – olho para Castiel que agora parecia triste e preocupado – Então acho que devíamos ajudar ele a encontra-lo.

Os olhos de Castiel se encheram de brilho e esperança, por outro lado, Armin se mostrou desanimado. Então após dito isso, eu coloquei meu tênis nós fomos para os lugares que o Castiel costuma levar seu cachorro para passear. Começamos com o parque.

- Qual o nome do seu cachorro? – Me direcionei a Castiel.

- Dragon – Castiel respondeu sem olhar para mim e sempre atento aos arbustos – Ele é um Pastor-de-beauce.

Armin o olha confuso, mas finge que entendeu, prefere não conversar com ele nesse momento. Após minha pergunta, mais nenhuma palavra foi dita até o telefone do Armin tocar, ele se afasta um pouco para atender e após alguns segundos volta.

- Era minha mãe, ela disse que eu tenho que voltar pra casa – ele me olhou e olhou para Castiel, e disse – Queria poder ajudar mais, mas se amanhã ainda precisarem me chamem.

Armin tentou me dar um selinho para se despedir eu apenas virei o rosto e o abracei, acho que Castiel percebeu isso, mas ele não comentou nada. Algum tempo depois de perdemos a visão de Armin, o Castiel finalmente resolveu se pronunciar.

- E você? Não tem que ir pra casa também? – falou em um tom meio grosso, porém mostrava um pouco de preocupação.

- Não posso te deixar aqui, eu disse que vou te ajudar não disse? – respondi no mesmo tom.

Ele mostrou uma expressão espantada, mas soltou um pequeno sorriso de canto, me senti bem em conseguir arrancar uma expressão melhor do que aquelas que ele estava antes.

- Onde mais você vai com ele? – perguntei lembrando do nosso objetivo.

- Em uma pista de cooper perto da minha casa – ele deu uma pausa e pegou em minha mão, e disse – Obrigado por me lembrar, vamos agora.

Fomos o trajeto inteiro de mãos dadas e conseguia sentir a confiança do Castiel, me senti feliz em estar ajudando ele, conseguir passar confiança pra ele e eu realmente pensei que nunca me daria bem com ele. Talvez eu consiga entender ele mais do que outras pessoas

P.O.V CASTIEL

Enquanto não chegávamos lá eu só consegui pensar em como a mão dela é macia e delicada, e ela uma bonequinha, pequena e frágil. Não sei porque, mas sinto que preciso, que é meu dever cuidar dela e não deixar ninguém a machucar.

Só de pensar nela chorando porque alguém falou algo que a machucou eu me sinto exaltado, nunca me senti assim antes, não sei dizer o que aconteceu. Ela me prendeu e alguma forma, talvez seja o seu tamanho, sorriso e seu jeito, porém quando eu a vejo com outras pessoas me sinto tão desnecessário, odeio me sentir assim, mas não sei como evitar esse sentimento. E acho que para evitar ele, eu precisaria evitar ela e isso é algo que eu jamais devo pensar novamente.

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