Was It a Dream?

Capítulo 7

P.O.V CASTIEL

Eu a abracei por impulso, não podia desfazer o que já tinha feito, então usei uma desculpa para que ela ficasse nessa posição.

- Assim vai ser mais fácil para nós dois dormimos - eu disse baixinho e diminuindo cada vez mais meu tom de voz, para que ela acreditasse que eu havia dormido.

Apesar de estar totalmente o contrário. Estava completamente inquieto, meu coração estava a mil, eu conseguia ouvir meus batimentos cardíacos. Espero que ela não perceba. Só comecei me acalmar quando senti seu cheiro e sua respiração, calma e leve.

Caí no sono, acordei depois de poucas horas com a Diana me chacoalhando, não tão forte para acordar a Alice. Quando abro os olhos vejo sua expressão de brava e assustada ao mesmo tempo.

- Que foi? - pergunto soltando Alice devagar para não acorda-la.

- "O que foi?" - ela faz o gesto das aspas com a mão e aponta para Alice - você não lembra que sua mãe volta hoje? - ela cruzou os braços e começou a bater um pé.

Eu realmente tinha esquecido da minha mãe e ela não pode ver Alice, não pode saber da existência dela, não depois do que aconteceu com a Debrah.

- Eu vou esperar você lá fora - ela falou e saiu.

Fui cortado de meus pensamentos e fui me trocar, coloquei uma camiseta vermelha escura, uma calça preta e saí do quarto a procura de Diana. Desci as escadas e a encontrei na cozinha.

- O que a gente faz com a Alice? - perguntei ficando em frente ao balcão.

- Acho que a gente podia trancar ela no sótão e depois que sua mãe for trabalhar de novo a gente solta ela - disse em tom de deboche enquanto preparava a mesa.

- Hahaha... Muito engraçado - disse revirando os olhos - que horas ela chega?

Ela olhou para o relógio e fez cara de espantada.

- Agora - ela terminou de por a mesa o mais rápido possível e me levou para cima de novo.

Entramos em seu quarto e ela começou a fuçar em seu guarda-roupa e tirou uma sacola de lá, parecia novo.

- Acho que isso serve nela - analisou e fez sinal positivo com a cabeça.

Ela olhou para mim e chegou bem perto.

- O plano é o seguinte, eu acordo ela, você distrai sua mãe, e então vou fazer ela sair pelos fundos. Se você conseguir, pegue sua moto e de a volta no quarteirão, assim você se encontrará com ela. E então, vida normal - ela deu uma pausa e olhou fixamente em meus olhos - entendido?

- Entendido - concordei e cada um foi cumprir sua parte do plano.

Minha mãe chegou cerca de uns cinco minutos depois. Quando me viu soltou suas malas no chão e veio correndo me abraçar.

- Cassy meu bebêzinho, você está bem? Se alimentou direito? Sentiu falta da mamãe? - ela disse enquanto me esmagava.

- T-to bem sim - respondi com dificuldade enquanto tentava me soltar.

- Como eu amo a Diana, ela é um exemplo de menina, deixou o café pronto mesmo eu avisando de última hora.

- Esse é o trabalho dela mãe - disse indo pegar as malas dela para colocar no sofá.

- Falando nela, onde ela está? - ela disse indo para a escada.

- Ela deve estar fazendo o serviço dela, ela falou que ia demorar um pouco, vamos comer antes que eu me atrase - falei isso me aproximando dela e a fazendo sentar na mesa.