Entre beijos e amarras.

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... Sem resistência ou protesto me deixei levar pelo desejo, enquanto sentia um par de mãos varrendo meu corpo por baixo da camisa chegando nos meus seios duros de tesão, aquela peça era demais e logo ele me livrou dela abandonando-a no chão frio, sua boca agora lambia e sugava meus mamilos que já rijos denunciava a minha louca paixão.
"Calma boneca, ainda nem comecei a brincadeira"
Aquilo deveria soar como um alarme na minha mente, mas a nuvem de luxúria me impedia de pensar aquele momento, já que era uma transa atoa, me entreguei aquele jogo erótico.
"Venha Letícia, está na hora de você saber como se fode de verdade"
Ante a sua rispidez e falta de tato tive vontade de dizer alguma coisa a altura, mas dizer o quê? Como nada tinha em mente apenas revirei os olhos pra suas costas enquanto me guiava ao desconhecido. Novamente naquele corredor entramos numa porta a direita, era seu quarto, bem másculo por sinal e aquela cama enorme parecia a promessa de uma noite de amor, na minha doce ilusão pensei que ficariamos debaixo daqueles lençóis, mas ele continuou me arrastando e fomos parar no seu closet pensei,
''que diabos vamos fazer num closet?''
antes mesmo de Alex abrir a boca tive a resposta, com minha sagaz curiosidade vi pender do teto cinco cordas que caiam no meio do comodo onde um banco de madeira repousava sobre um tapete felpudo, se aquilo que eu estava vendo era o que pensava não tinha como voltar atrás, nua e com a mente voando nem ouvi quando Alex me chamou, parecia um transe que logo foi espantado por seus beijos e dedos ágeis. "Boneca quero que você se ajoelhe e debruce seu corpo ao longo do banco."
"Você confia em mim?"
Meu senso de responsabilidade e segurança gritava que não, mas meu corpo traidor dizia sim sim sim, então do nada me ouvi dizer:
"sim".
Alex começou amarrando minhas pernas e por fim meus braços em cima do banco, como era boa a visão daquele homem com calça de moletom pra lá e pra cá. Agachando ao meu lado beijou-me com com vontade pra logo em seguida colocar duas pedras de gelo em minha boca, franzi o cenho quando vislumbrei num canto uma garrafa de vinho branco e um balde com gelo. Sem me dar tempo de protestar senti outras pedrinhas passeando pelo meu corpo e repousando na minha lombar, fiquei inquieta e logo recebi um forte tapa na bunda como advertência pelo comportamento, pra se redimir beijou naquela parte que ardia, e foi descendo até chegar na minha intimidade, aquele prazer era tão bem-vindo que soltei um gemido abafado, novamente seus dedos fazia aquele movimento de vai e vem me fazendo rebolar na sua boca, percebendo que me aproximada do orgasmo saiu de mim, me deixando com um tesão que doia o ventre.
"Calma Letícia, vamos ter muito tempo, então deixa eu esfriar um pouco as coisas pra você"
Arquejei na expectativa de mais ulguns cubos de gelo, e assim aconteceu um pequeno cubo colocado dentro de mim, aquilo era tão bom e ficou melhor, quando sem avisar Alex enfiou seu pau sem piedade, a resfrescansia do gelo e o movimento dele bombando com força fazia meu útero se contrair e explodi num orgasmo alucinante como nunca senti antes, dei graças por estar naquela posição pois minhas pernas parecia geleia, saindo de mim ainda com seu pau duro como rocha desamarrou apenas algumas cordas para me virar de frente, encarei seus olhos indecifráveis em busca de seu próprio alívio. Estava apaixonada por aquele cretino e nada podia fazer contra aquilo, era tudo intenso demais até que mais uma vez senti aquela onda de prazer me invadir de novo e quando Alex não mais resistiu fomos juntos a um orgasmo maravilhoso.
Cansada demais pra pensar fui levada em seu colo até a cama onde me aninhei em seus braços e dormi. Lá pelas tantas da madrugada acordei sobressaltada com o barulho da chuva na janela, demorei um pouco para reconhecer onde estava e aquela mão pesada repousando em minha barriga...

O Cara da estaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora