Capítulo 02 - O atropelamento

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Atenção: Todo o capítulo foi reformulado.

Assim que Léo deu seu ataque na praia e saiu bufando, Gustavo, que ficou preocupado, foi atrás do amigo para acalma-lo, mas logo ficou preocupado.

— Eu não estou achando ele, pai - Disse aflito.

— Tem certeza? Já procurou na piscina? - Marcos perguntou visivelmente preocupado.

— Já fui em todos os lugares possíveis, mas nem sombra dele - Respondeu.

— Merda! - Marcos bufou e passou a mão nos seus cabelos.

Quando Gustavo iria falar mais alguma coisa, João chega exaltado com os olhos vermelhos e a pele parecia mais um pedaço de papel ofício de tão branca que estava.

—  O Le-Léo...

—   O que foi, homem? - Marcos perguntou um tanto tenso. 

— Eu perguntei a um dos funcionários que estava na portaria se tinha visto algum garoto com características similares a do meu filho. Ele confirmou que viu alguém do mesmo tipo sair a alguns minutos atrás,  soltando fogo pelas ventas.

— É o Léo! - Disse Gustavo, Marcos e Cristiana ao mesmo tempo.

—  Como é que deixam uma criança sair assim sem mais nem menos? Negligência!

—  O Léo está entrando na fase adolescente agora, Cristiana! Ele sabe das consequências que isso pode causar, além do mais, o menino nem de longe parece que tem 12 anos - Falou — Então não tem para quê o impedir de sair, eles são babás, por acaso? - Perguntou.

— Marcos...

O mesmo a interrompeu.

—  Vamos manter a calma e sair para procurá-lo, com certeza não deve está longe.

—  Por que esse menino é tão dramático, meu Deus? Puxou a mãe.

Disse João olhando para a genitora.

— Puxou a mim? Puxou a você que é dramático e genioso. - Zombou. 

— E você, Luciano? Tinha que ficar implicando com o seu irmão? - João o repreendeu.  

— Vamos logo antes que mais tarde escureça - Gustavo alertou com medo do que acontecesse.

(...)

Ainda no Resort...

Enquanto acontecia toda a confusão, alguns metros dali uma outra história também estava em desenvolvimento. A história do Hélio e do Marcelo. Ambos trabalhavam na mesma empresa que João e Marcos, uma grande Indústria Farmacêutica que estava em ascensão, começando a se espalhar pelo Brasil. A empresa é responsável por todos estarem ali se confraternizando. 

— Marcelo?

Hélio tinha estranhado ao ter batido na porta e ninguém tinha ido atendê-lo. Então começou a chamar o nome, seguido de três batidas na porta de madeira pintada do quarto.

— Marcelo? - Chamou num tom mais alto, mas nada.

— Esse macho não tinha pedido para eu vir falar com ele? Será que ele esqueceu?

Foi quando num roupante, Hélio resolve colocar a mão na maçaneta e abrir, tornando tudo ainda mais estranho, já que a porta não estava trancada. 

— Ué, está aberta?! - Estranhou mais ainda vendo o quarto na penumbra.

Quando ele se aproxima do interruptor, Hélio grita de susto quando sente uma pessoa o agarrando por trás.

Sangue Ruim (O PACTO)Onde histórias criam vida. Descubra agora