O Posto

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Depois de encontrarmos a nossa amiga morta, decidimos que estava na hora de partir. O facão ficou com Jaime, pois ele precisava de algo para se defender também, até porque o machado já estava com Guilherme. Não sabíamos para onde ir, mas Guilherme teve uma ideia.

- Gente, existe uma estrada fora da cidade e pouco usada, podemos utiliza-la para chegar até a Cidade de Martani, mas fica a 597 quilômetros daqui e demoraríamos um dia e meio. – Disse Guilherme.

- Não temos muita escolha, então vamos lá. – Falei.

Pegamos nossos suprimentos, colocamos em nossas mochilas, entramos no carro e iniciamos a viagem. Já havíamos dirigido 100 quilômetros e para Jaime descansar revezávamos na hora de dirigir. Algum tempo depois, avistamos um posto de gasolina e como já havíamos consumido boa parte de nossos recursos decidimos parar para pegar mais comida e reabastecer o carro, e depois prosseguir viagem. Encontrei um taco de baseball e peguei para mim.

Ouvimos alguém gritar e gemer de dor. Quando olhamos do lado de fora vimos um homem que estava sangrando.

- Gente me ajuda aqui. – Gritei.

Fomos busca-lo e o levamos para dentro do posto, o colocamos no balcão e procuramos as feridas. Ele tinha um grande arranhão na parte esquerda da cintura e uma espécie de marca de mordida na perna direita. Quando tentamos limpar suas feridas ele desmaiou.

- Perfeito, assim ele não sentira dor. – Falei.

Ele começou a tremer e a convulsionar. Na hora me desesperei e não sabia o que iria fazer. De repente ele parou, não fazia mais nada, não tremia e nem convulsionava.

- Gente, ele morreu. – Disse Guilherme.

- Não pode ser, não. – Falei.

De repente ele acordou, estava igual ao homem que encontramos na rua, sem emoção e olhar frio. Ele ficou agressivo e começou a me atacar, acabei derrubando meu taco no chão e já não tinha como me defender. Logo Guilherme pegou o taco e bateu com toda a força na cabeça dele. O homem caiu no chão e parou de se mexer. Guilherme havia aberto um buraco na cabeça dele.

- Você o matou! – Falei.

- Era você ou ele. – Respondeu Guilherme.

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O amanhã sangrentoOnde histórias criam vida. Descubra agora