Relembrando-Capitulo 1

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 Lyla

Estamos em abril e faz 4 anos que eu e o Henri nós conhecemos e começamos a namorar, com a pequena pausa de quando terminamos quando a Jessica e o Enzo armaram para nós separar, mas foi por pouco tempo cerca de 2 meses de separação boa parte da culpa da nossa separação foi dele por não ter me escutado quando eu disse que eu não beijei o Enzo foi ele que me agarrou, mas ele não quis me ouvir quando eu tentei me explicar, ele terminou comigo como só o Henri do primeiro dia no colégio poderia fazer, chorei muito porquê eu o amo demais e sei que ele também ficou mal com o nosso término e foi aí que o pai dele decidiu mexer os pauzinhos mas não sozinho

Ele pegou o telefone e me ligou.

— Alô? — Eu falei com uma voz baixa

— Alô? É a Lyla? —O pai do Henri respondeu reconheci a voz do pai do Henri na hora

— Senhor Antoine? em que posso ajuda-lo? —Eu respondi

—Lyla você sabe muito bem em que pode me ajudar. Ele riu do outro lado da linha

—Tem algo haver com o Henri certo? —Eu suspirei.

Será que ele uma vez na vida ia dar o braço a torcer e ia me procurar para a gente se acertar? pensei comigo mesma.

—Podemos conversar pessoalmente? —O senhor Antoine sugeriu.

—Eu te pago um suco de abacaxi no bistrô la Berlusconi, pode ser? —Ele falou com uma voz de alegria.

—Acho que é melhor não seu Antoine, não me leve a mal, mas eu e o Henri não terminamos nada bem e ele nem quis me ouvir quando eu falei que sou inocente.

—Justamente por isso Lyla, eu estou aqui para ouvir você e tentar por um pouco de juízo naquela cabeça dura do meu filho, por favor, Lyla diz que sim, eu sei o quanto vocês se amam e o quanto é difícil um amor desses hoje em dia, eu e a mãe dele nos separamos quando ele era bem pequeno por isso ele não referência feminina e não acredita muito em mulheres.

—Tá bom senhor Antoine, o senhor me convenceu, nos vemos lá então?

—Sim prometo que não vai se arrepende Lyla, nós vemos lá as 14:00 — Ele falou todo animado

— Ok — exclamei sem a mínima possibilidade de esse encontro surtir efeitos entre mim e o Henri, eu iria tentar só mais uma vez, pelo amor que temos um pelo outro.


— Eu arrumei o meu cabelo e coloquei um vestido azul claro, com uma bota preta pequena e um colar pequeno de passarinhos pequeno.

Seja o que Deus quiser. Sai de casa e peguei o ônibus para o centro da cidade e corri direito para o la Berlusconi e sentei na mesinha da frente do bistrô, o meu coração parecia que ia saltar do peito, será que alguém além de mim podia ouvir? Eu acho que sim, olho no relógio, 13:44,cheguei cedo o que é uma raridade, pois normalmente chego atrasada. Eu e o ônibus vivemos um caso de amor e ódio, assim como eu e o...esquece Lyla, ele não te merece.

Ele nem quis te ouvir, ele nem procurou saber a verdade, ainda me lembro daquele dia fatídico no meio de fevereiro em que o Enzo me mandou uma mensagem de texto dizendo que o Henri não era exatamente quem dizia ser e que era para eu encontrar ele na frente da escola.

Eu devia ter perguntado ao Henri se ele estava me escondendo algo, mas como eu fui burra em pensar que ele não falaria eu fui me encontrar atrás da escola sem o Henri saber é claro, já que eles se odeiam.

O Enzo já estava lá me atrás da escola sem a sua gangue dos moletons e com um sorriso bem sedutor no rosto.

—Ora, ora veja que está aqui, se não é a mulher maravilha curiosa eu não sei quem é. —ele riu debochado

—Eu só vim aqui por que você disse que tinha algo a me revelar sobre o Henri — eu exclamei irritada.

—É óbvio que você acreditou, afinal eu tenho mais credibilidade que o seu namorado, certo?—    ele riu

Óbvio que não, mas eu tenho a impressão que o Henri me esconde algo, não é doença ou coisa do tipo por que ele já negou isso. Tem algo que ele não tem coragem de me dizer e sempre que eu pergunto o que é que ele quer me falar, ele sempre diz que não é nada e desiste de dizer.

— Então, o que é de tão importante sobre o Henri que você tem para me falar? — reclamo mas antes que ele me respondesse ele me puxou pelo braço e me beijou a força eu o empurrei, mas não tinha mais volta.

Eu ouvi uma risada de gralha atrás de mim.

—Viu Henri, eu não te disse que a Lyla te traí com o Enzo, quem é o seu amorzinho agora? —a Jessica gargalhou

—Já acabou Jessica? —Reclamei

-Henri me deixa explicar, eu tenho uma explicação.

O Henri estava duro como uma estátua, como se o mundo estivesse parado ao redor dele.

—você não está vendo? Não há nada para explicar — O Enzo riu O Henri virou as costas e se virou para ir embora ainda petrificado.

Mas antes eu gritei.

—Henri me escuta não é nada disso que você está pensando, eu não tenho nada com o Enzo—     eu gritei.

—Lyla, contra fatos não há argumento-o Henri respondeu rapidamente e foi embora. De volta dos meus devaneios eu tomo um susto quando o garçom me pergunta.

—Vai beber algo senhorita? está esperando alguém? Eu a assustei?

—Não me assustou — eu êxito um pouco e respondo e dou um daqueles sorrisos de parar o coração.

—Eu acho que vou querer um suco de abacaxi por enquanto-eu sorrio para o garçom. De repente vejo uma sombra se aproximando.

—Henri? —Eu penso.

Não pode ser. Ele se aproxima com uma cara mais surpresa que a minha.

Nós dois falamos ao mesmo tempo.

—O que você está fazendo aqui?

MemoriasWhere stories live. Discover now