A primeira coisa que eu pensei quando o Henri me abraçou foi:
Ele me ignora, não acredita em mim e eu que sou o problema dele?—Como? —eu respondi impactada
—Você ouviu, você é o meu problema—ele me abraçou e me virou para frente para encara-lo
Eu olhei nos seus olhos, observei que estava com olheiras, mas continuava lindo como eu me lembrava.
Ele entrelaçou sua mão na minha e eu tentei me soltar, mas não me deixou ir embora.
—Henri me deixa ir, acabou tudo entre a gente—falei.
—Será Lyla? Eu ainda te amo e duvido que você não sinta o mesmo. —ele sussurrou no meu ouvido.
De longe os garçons observam a cena e de repente o garçom que serviu a minha mesa gritou:
—Fica com ele moça, ele ama demais, eu não sei o que aconteceu, mas perdoa ele—ele disse sorrindo no final.
Quando o Henri me soltou e eu correndo para o ponto de ônibus, eu pude um ouvir um gemido triste da nossa pequena plateia.
Alguém que observava gritou:
—Não desiste dela garoto
Eu corri para o ponto de ônibus, precisava me afastar de toda aquela situação, o Henri veio atrás de mim.
—Lyla, espera, precisamos conversar. —ele me gritou.
—Não temos mais nada para conversar. —Gritei de volta sem olhar pra trás.
Enfim cheguei ao ponto de ônibus e me sentei no banquinho, em seguida o Henri chegou e se sentou ao meu lado.
—Lyla, porquê você não quer me ouvir? Ele retrucou.
—Primeira coisa, foi você que não quis me ouvir, eu só estou retribuindo uma ação sua e segunda coisa você nem lutou pela gente, porquê eu deveria de escutar agora? Como eu já disse é tarde demais.
Nesse momento ele botou a mão no meu rosto e falou:
—Lyla, eu fui um idiota, eu devia ter acreditado em você, eu não escutei o que você tinha a dizer, eu que "sou tão inteligente" fui movido pela raiva naquela hora. —ele falou movendo a mão que estava no meu rosto para trás da minha cabeça.
Ele chegou mais perto e colou sua testa na minha, ele estava ali tão perto e eu simplesmente lhe dei um empurrão. Foi nesse momento que o meu ônibus chegou.
—Henri, não dá pra esquecer o que você me fez, agora sou eu que estou magoada e não consigo perdoar—Eu gritei já entrando no ônibus.
—Então eu vou fazer o meu melhor pra te reconquistar—ele falou na porta do ônibus, enquanto eu passava o cartão de passagem e passava pela catraca.
—Vou pagar pra ver Henri—Eu sorri sarcástica.
Nota da autora (Vulgo eu):
Olá queridos leitores e leitoras, gostaram do capítulo? Votem e indiquem (ou não XD) para os seus amigos, esse capítulo era pra ter saído ontem, mas tive que desligar o celular, mil desculpas para quem estava esperando (Ui famosa) é só isso.
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Memorias
RomantiekLyla e Henri vivem uma grande historia de amor que deu certo,apesar de alguns contratempos que os fortaleceram e o modificaram para sempre.