Memorias

Surpresa-Capítulo 2

Henri

— A Lyla é o ser mais cabeça dura que eu conheço, por isso que eu amo ela demais, porquê ela tentou me mostrar a verdade inúmeras vezes, quando o Enzo e a Jessica se juntaram para nos separar, mas eu fui um idiota e não acreditei nela.

Eu fui convidado pela Jasmine para tomar um café no Berlusconi , mas a minha surpresa foi total quando encontrei a Lyla sentada na frente da loja.

— Lyla? o que você está fazendo aqui? — eu perguntei incrédulo

— Eu te faço a mesma pergunta Henri — Ela respondeu fria

— Eu vim encontrar com a Jasmine, precisava espairecer — Respondi.

— Eu também vim encontrar uma pessoa, seu pai pra ser mais exata — Ela falou desviando o olhar do meu.

— Meu pai?---perguntei surpreso.

—Sim, o seu pai, ele falou que tinha algo importante para me dizer — Ela explicou tomando um gole do suco de abacaxi, que tinha acabado de ser anunciado e servido pelo garçom.

—Mas, pensando agora isso agora só pode ter sido uma armação desses dois para que nós nos encontrássemos — Ela falou friamente.

Eu pude notar que ela ainda estava com a aliança que eu dei para ela quando começamos a namorar, a aliança tem um coração com um quartzo rosa dentro, me lembro na época que esse anel simbolizou o meu coração, ela não ter se desfeito do anel só podia significar que o meu coração continuava com ela, dei um sorriso meio bobo a olhar esse detalhe.

— Então se foi esse o esquema não tenho nada o que fazer aqui — Ela me sacudiu com suas palavras.

— E mais uma coisa Henri, eu não pude te dar o seu anel de namoro, por que você simplesmente não queria me ouvir — Ela falou tirando o anel do dedo e colocando na palma da minha mão.

Eu fiquei paralisado, então era isso? Eu não significava mais nada para ela? Era tarde demais para nos dois?

— Então isso é um adeus para sempre Henri — ela falou tomando e logo depois tomou seu último gole de suco e pediu a conta que fui paga rapidamente.

— Lyla? É isso? Você não vai nem lutar por nós? — Falei baixo.

Ela me pareceu surpresa.

— Henri, você mais do que ninguém sabe o quanto eu lutei por nós dois, só que não adianta lutar por alguém que não te ama. — ela me olhou furiosa.

— E quem disse que eu não te amo? —Respondi

— Não precisam me dizer Henri, você provou com suas ações — Ela respondeu.

— Já estou cansada Henri, preciso ir pra casa, fala pro seu pai que eu mandei um abraço. — Ela se levantou e tentou ir embora, mas eu a segurei pela mão.

Ela pareceu surpresa e em seguida tentou se desvencilhar da minha mão.

— Qual é o seu problema Henri?— Ela me virou um olhar furioso

Eu a abracei e rocei meu nariz na sua bochecha.

— Você é o meu problema — suspirei no seu ouvido.

Nota da autora vulgo eu:

Olá pessoas, feliz Natal, esse capítulo vai ficar pequeno por que foi escrito em duas horas e por problemas técnicos chamados de preguiça e muito doce de Natal.

Boas festas pras vocês e que o papai Noel encha seus buchos hohoho.