17 - ENCONTRO DE ALMAS

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                                                                               PRIMEIRO BEIJO

          Estava me despedido da Mary na porta de entrada e recebendo meu suado dinheirinho,quando escutei aquele desabafo,na verdade era mais uma espécie de lamento,era como se ele realmente acreditasse que as virgens não existisse mais,e se existisse deveria estar sendo guardada em um museu a sete chaves e setenta cadeados,sendo protegidas por monges a prova de balas  ou coisa assim,onde já se viu uma coisa desta,só porque eles vive por ai  pegando todas e depois as descartando não é que todas sejamos iguais,nada contra quem consegue ficar com alguém apenas pelo prazer do momento,se bem que aquele ali dentro não era um homem comum,era um monumento histórico,e se eu pudesse também ficaria com ele de boa,antes que ele seja  tombado por alguém,quer dizer ele já havia sido tombado por uma bela mulher diga-se de passagem,peguei meu dinheiro e guardei na bolsa,depois de abraçar minha amiga,já estava descendo as escadas quando escuto aquilo.

Eu daria o que ela me pedisse,sim cara o que ela me pedisse só para ser o primeiro na cama  e no corpo dela também.

O que eu pedisse?seria mesmo capaz de me dar toda aquela grana,e me tirar daquele sufoco maldito,que não tem me deixado dormir a noite e que já estava dando resultados negativo nas minhas médias?e se tudo não passasse de conversa de bêbado?e depois ele se recusasse a me dar o dinheiro?mas que isto foi um convite ao pecado,ah isso foi,mas puta merda onde vou encontrar alguém que vai dar tanto valor a isto?um namorado ia apenas ficar feliz e depois  sai se gabando entre os amigos,e dependendo de quem fosse e da forma que fosse feito,a experiência seria no mínimo  terrível,volto e fico ali escondida atrás da cortina e de repente eu tenho uma ideia,vamos ver se ele topa minha proposta de verdade?seguro o garçom pela manga da camisa e puxo ele para fora.

------Preciso que me faça um grande favor, espera só um minutinho,pode me emprestar sua caneta e suas costas? prontinho,entrega nas mãos do aniversariante e depois me traga a resposta.

Ele só sorriu e logo fez o que mandei e a brincadeira começou,agora estou aqui  encostada na parede do banheiro do quarto dele,mais gelada que a cerveja que eles estão tomando lá embaixo,pelo tempo que o bilhete foi levado e ele ainda não chegou,acho que deu para trás,na certa percebeu que era muito dinheiro,mas a porta se abre violentamente e  aquele adônis negro e lindo de morrer entra e fecha a porta,sim é ele o meu amor de adolescência,meu negro gato.

------Caralho,eu devia saber que era mais uma das brincadeiras daqueles cretinos,vou socar aquelas caras,filhos da puta miseráveis e safados,bando de viados.

-----Não é não,até porque eles não tem nada a ver com isto,e espero de verdade que nem eles e nem outra pessoa do seu círculo social  venha  ficar sabendo disto.

Ela sai de dentro do banheiro e anda devagar e muito sensual até minha cadeira ,de botas de cano longo que chegava até o meio das coxas,camiseta branca sem sutiã e eu podia ver seus mamilos durinhos e convidativos,capa de veludo azul,e  de calcinha azul bebê,na cabeça um boina branca,ela senta na ponta da cadeira e abre as pernas e a jaqueta se esfregando  no assento e deixa seus olhos passear pelo meu corpo,minha boca esta escarada faz tempo,engulo a saliva  com dificuldade e mudo de perna feito um babaca maravilhado com o que vê,afinal este perfume eu o reconheceria em qualquer lugar,quem esta aqui no meu quarto é ela ,a loira maravilhosa que veio naquela  caixa como meu presente.


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