Pecado x Purificação

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Na maior parte do tempo, eu ficava de longe, observando cada pessoa que passava; imaginando os seus pecados, e pensando todas as formas que eu poderia livrar essas pessoas do pecado.
  Toda semana eu ia confessar meus pecados ao padre; que me elogiava e mandava eu continuar com meu trabalho. Pena que um dia, eu vi ele transando com uma garota; dentro do confessionário. Aquela cena me deu repulsa; a única pessoa que eu considerava pura, agora mostrava que era pecadora.
  Não hesitei; esfaqueei a garota até a morte, e enquanto o padre estava em estado de choque, enforquei-o até seus olhos virarem. Eu queria manter seu corpo intacto, para mostrar ao povo quem ele era.
  Parafusei seus braços e suas pernas na cruz que jazia em um altar, que ficava atrás dos padres. Coloque a garota sentada no pé dá cruz, agarrada sua base; tive que quebrar seus pulsos para ela ficar na posição que eu queria. Pronto! Minha arte estava feita.
  No dia seguinte, meu ato de purificação estava na televisão e nos jornais. Isso de deu mais motivação para os meus atos.

  Com todos os meus atos; os policiais já estavam atrás de mim; esse povo insignificante não reconhece a verdadeira salvação, mas um deles escapava. A filha do policial chefe.
  Ela era magnífica, seus rosto afilado, o corpo bem feito; eu me masturbei enquanto á olhava de longe, foi aí que eu percebi que não poderia viver ser ela; sem uma alma pura.

  Eu á sequestrei, enquanto andava na rua; seu maior erro foi passar em frente ao prédio abandonado, onde era minha fortaleza, onde só as pessoas não pecadoras poderiam entrar.
  Seus gritos me deixava excitado. Levei ela para a cama, onde meu prazer foi triplicado. Algumas horas ela se recusou a fazer o que eu mandava, então eu á espanquei até ela ficar sem reação, para eu continuar fazendo o que eu queria. Nós dois estávamos felizes. Enquanto a câmera gravava tudo.
  Ela tentou fugir e me esfaquear com minha própria faca, mas eu desarmei ela enfurecido de raiva por ela tentar alguma coisa contra mim. Peguei a arma que eu escondia...e atirei na sua cabeça.
  O sangue pintou a parede atrás e o chão ficou enfeitado com os miolos do seu cérebro. Eu encarei seu rosto, mas uma coisa me fez perder a felicidade; uma lágrima escorria pela sua bochecha.
  POR QUE ELA ESTAVA ASSIM !!!!?? ERA PARA ELA ESTÁ FELIZ !!! ESTÁ SORRINDO !!! POR QUE ELA ESTÁ CHORANDO !!!?? MORTOS PODEM CHORAR !!!??
  Eu peguei seu corpo nos meus braços e fiquei olhando seu rosto, triste e sem vida; até seu sangue tinha um cheiro agradável. O que eu tinha errado ?
  Olhei para o quadro do nosso Senhor pregado na parede e me perguntei de novo o que eu tinha errado. Ele olhou para mim, com severidade; eu entendi a mensagem, eu entendi o meu pecado, agora eu precisava me purificar.

  Fui até a polícia; com a arma na mão, a fita gravada e o corpo da garota.
  Os policiais me apontaram as armas.
  O pai dela me olhava com puro ódio.
  Eu apontei a arma para ele.
  Eu iria morrer, mas eu levaria ele comigo.
  Minha última purificação.
  Eu atirei.
  Eles atiraram.
  No meu leito de morte.
  Sorri o máximo que podia.
  Para morrer do lado.
  Da minha dama que chorava.

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