Human

424 31 40
                                    

One shot baseado na música I'm Only Human da Christina Perri.

Recomendo ler ouvindo essa música

Cair foi complicado e confuso para Castiel, ele sempre foi um anjo obediente do senhor, mesmo nunca vendo Deus ele sempre foi fiel a ele, mas agora ele estava sentido sentimentos que nunca havia sentido, era como se tudo se ampliasse e ele podia sentir a dor, a tristeza, a felicidade, a raiva, tudo, quer dizer ele já havia sentido isso mas não nessa intensidade, e ele não podia negar que era bom sentir esses sentimentos, ele se sentia humano. Ele se sentia mais vivo. Mesmo podendo sentir tristeza e dor ele gostava de sentir, porque isso significava que ele era humano.

Castiel nunca havia sentido amor, quer dizer, não desse jeito, ele amava seus irmãos, como Gabriel por exemplo, mas não esse amor, era diferente, seu coração disparava, suas mãos suave, sua respiração ficava diferente, claro que da primeira vez que ele sentiu isso ele não sabia o que era, afinal, ele nunca havia amado então como ele iria saber? Mas então ele conheceu a humanidade, ele viveu na humanidade, ele sentiu a humanidade, e então ele entendeu, claro que ele ficou confuso e com medo, quem não tem medo do amor?

Castiel se lembrou da primeira vez que ele entendeu o que ele estava sentido, ele estava na casa do demônio que tinha acolhido ele em sua casa, então de repente ela tentou matar ele, e ele achava que ela realmente tinha conseguido matar ele, Castiel lembra que estava vendo uma luz, e ele estava caminhando em direção a ela, mas então ele ouviu a voz de Dean o chamando então ele parou de caminhar e sentiu seu corpo sendo puxado de volta para cima, então ele abriu os olhos e encontrou olhos verdes o olhando, Castiel sentiu vontade de sorrir mas seu rosto estava dolorido demais, ele lembrava que sentiu seu coração disparar e sentir frio na barriga, e a sensação de finalmente, depois de tudo aquilo que ele havia passado depois de cair, estava em casa.

Óbvio que Castiel ignorou os sentimentos dele porque ele achava que Dean nunca sentiria a mesma coisa por ele, então ele passou todo esse tempo escondendo, quer dizer, tentando esconder porque ele achava que Sam já estava desconfiado, toda a vez que ele ficava perto de Dean o ficava encarando como um bobo apaixonado, os seus olhos eram tão lindos, a feição que ele fazia quando não conseguia entender alguma coisa era adorável, o sorriso sarcástico dele causavam arrepios em Castiel, aquela sensação de ter encontrado o seu lugar no mundo era tão boa, mas ele não poderia fazer nada do que ao menos ficar perto de Dean e aproveitar essa sensação porque ele achava que nunca poderia dizer isso a Dean, esse era o sei segredo, que seria guardado a sete chaves porque afinal, Dean só o via como irmão.

Então, depois de todo esse tempo, depois de enfrentarem Amara, Lúcifer e o primogênito de Lúcifer, Castiel viu alguma esperança porque pela primeira vez ele não sentia mais que Dean o tratava como um irmão, ele sentia que Dean o tratava como Mary e John (esse foi trazido de volta a vida por Deus, junto com Gabriel) se tratavam e mesmo que seja pequeno, uma faísca de esperança de ascendeu dentro dele.

Então, na noite de 31 de agosto aconteceu uma coisa que o deu mais esperanças, eles estavam em um caso em Illinois, e uma bruxa fez um feitiço para clones das pessoas que eles amavam viessem os atacar, então aconteceu o que ele não esperava, o clone de Sam era Gabriel, o de Castiel era Dean, e o mais surpreendente, o de Dean era Castiel, e ele sabia que não poderia ser a pessoa que eles mais amavam fraternalmente porque John apareceu para Mary.

Naquela mesma noite depois de terem matado a bruxa ele e Dean se viram sozinhos na sala no bunker, Castiel ficou nervoso, se Castiel viu que o clone de Dean era ele, então Dean vou que o clone de Castiel era ele próprio. E ele não sabia como lidar com isso, depois de tanto tempo imaginando um amor impossível a possibilidade desse amor se tornar real o assustou, mas de alguma forma ele ficou feliz também, e ele nunca se sentiu mais agradecido por ser tornado humano, a humanidade era tão fascinante, e agora ele também poderia desfrutar do amor, quer dizer, bom ele achava que agora ele poderia.

Um silêncio se instalou no lugar, o primeiro a quebrar o silêncio foi Dean.

- Então, quer uma cerveja? - Estendeu a cerveja aberta para Castiel que negou.

- Não temos nada para conversar? - Castiel arqueou as sobrancelhas enquanto se encostada na mesa.

- Sim, acho que temos. - Dean colocou a cerveja em cima da mesa e respirou fundo - O que eu vi era verdade? O seu amor...O clone do seu amor verdadeiro.....Era eu? - Dean olhou para Castiel com um olhar esperançoso.

- Sim...Era você. - Castiel se sentiu aliviado por finalmente conseguir falar perto dele sobre os seus sentimentos.

- E você viu o meu também? - Dean se aproximou de Castiel.

- Vi, mas não sei se o que vi era certo, seria uma alucinação? - Castiel queria ter certeza do que ele tinha visto.

- Não. Não era uma alucinação Cass. Meu amor verdadeiro é você. - Castiel sentiu seu coração disparar e as borboletas em seu estômago voltaram.

- Então, isso nos deixa como? - Castiel se aproximou de Dean.

- Acho que....Finalmente depois de todos esses anos podemos ser uma espécie de casal - Castiel sorriu.
- Acho que seria uma boa ideia - Dean sorriu também, então ele colocou as mãos na cintura de Castiel.

- É muito cedo para dizer um eu te amo? - Dean colocou sua testa com a de Castiel, podendo sentir sua respiração.

- Eu acho que é até muito tarde - Castiel colocou suas mãos envolta do pescoço de Dean - Eu te amo, também.

Palavras não precisavam mais ser ditas. Então colocou seus lábios nos de Castiel e iniciou um beijo calmo e cheio de amor.

5 anos depois

- Papai, papai - A pequena Ludmila chamava Dean.

- Oi princesa? - Dean pegou sua filha no colo.

- Tio Gabriel e tio Sam disseram que vão vir aqui hoje trazer o Louis para irmos brincar na casa do tio Crowley e tio Bobby - Falou a pequena de 4 anos.

- Realmente faz tempo que não vão lá, seria uma boa se eles fossem não é amor? - Castiel apareceu ao lado de Dean segurando a sua pequena de 1 ano, Claire.

- É, também acho, mas voltem cedo porque a tia Charlie e a tia Dorothy vão levar vocês para ir passear em Oz junto com a Lucia - Dean sorri para a filha e a coloca no chão, então ele vê a mesma correndo em direção a porta porque Sam e Gabriel haviam chegado, Castiel coloca a Claire em seu andador e olho para a filha animada.

- Os anos passam também rápido. - Castiel olha para Dean.

- Mesmo com os anos passando sabe que meu amor nunca vai diminuir - Dean abraça Castiel, o mesmo sorri. Nunca havia imaginado Dean Winchester tão amoroso.

- Definitivamente cair foi uma das melhores coisas que me aconteceu. - Castiel da um selinho em Dean e então eles ouvem Sam os chamando para ajudar com as crianças arteiras.

E depois de todo esse tempo, as coisas finalmente se ajeitaram, tudo estava em seu devido lugar.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
The Humanity Onde histórias criam vida. Descubra agora