Logo o livro estará disponível na plataforma Dreame, completo e original, não mais fanfics. Me juntei com uma amiga e nos tornamos uma só autora, Maria Gabriela
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Me chamo Anastácia Rose Steele, nasci em 10 de setembro de 1994, sou filha de Raymond Steele, que é dono de uma torneadora e Carla Adams, que é dona de casa. Tenho um irmão gêmeo que se chama José. Apesar de José e eu sermos irmãos gemeos, nós não nos parecemos, sou branca, meus cabelos são castanhos e meus olhos são azuis e José não é tão branco como eu e tem os olhos castanhos, papai diz que a cor dos meus olhos eu puxei uma tia dele, José e eu só somos iguais o cabelo. Moramos em Newcastle, a cidade mais populosa no Nordeste da Inglaterra, nasci e fui criada aqui.
Minha vida nunca foi um conto de fadas, minha mãe sempre fez distinção entre eu e José. Sempre era mais carinhosa com ele, dava mais atenção. Mas apesar disso amo muito minha mãe, apenas queria que ela me tratasse como trata meu irmão. Meu irmão e eu somos muito apegados, sempre fazemos as coisas juntos, acho que isso é coisa de irmão gêmeo. Sou muito grata de o ter na minha vida.
Com o passar dos anos a distancia entre minha mãe e eu aumentava cada vez mais, meu pai continuou me tratando como sua princesinha, mas minha mãe não. Nunca intendi o por que dela ser assim comigo. Nas festas de dia das mães da escola ele sempre recebia o presente de José lhe dando beijos e abraços, quando era a minha vez, ganhava apenas um abraço mal dado. As vezes parecia que dava um surto nela, e ela começava a me abraçar e beijar, e eu sempre gostava quando esses surtos aconteciam. Apesar de tudo isso, eu ara muito amada pelo meu pai e pelo meu irmão, "blue", era assim que eles me chamavam, meu pai me chamava assim por que ele disse que quando me viu pela primeira vez, nunca havia visto olhos mais azuis que os meus, demostravam tanta pureza, já meu irmão por que viu meu pai me chamar assim.
Amava os passeios que dávamos nos finais de semana, neles minha mãe parecia outra pessoa. Demostrava a todo momento que me amava, e nesses momentos eu aproveitava muito. Só queria saber o por que dela ser assim. Tratar tão diferente meu irmão e eu.
Os anos foram passando e tudo foi aumentando. Minha mãe colocou uma grande distância entre nós duas, e com meu irmão ela continuava toda amorosa. Claro de que tinha as exceções, de vez e quando parecíamos realmente mãe e filha. Quando tinha 11 anos tive duas grandes perdas. Meus avôs morreram em um espaço de tempo de 4 meses. Foi difícil superar essa perda. Até hoje sinto saudades deles, das suas histórias, das brincadeiras.
Mas o destino foi bom comigo depois disso. Quando fiz 13 anos conheci duas meninas, Katherine (Kate) Mumford e Eloise (Elo) Mumford, elas são irmãs e instantaneamente viramos amigas. Depois desse dia as coisas melhoraram um pouco, pois em casa as coisas continuavam do mesmo jeito, mas apesar disso quando chegava no colégio e via Kate e Elo, tudo ficava melhor. Elas sempre me faziam sorrir e não suportavam me ver triste por causa das coisas que ocorria em casa.
Havia se passado dois anos, e a nossa amizade só se fortificou. Nos considerávamos irmãs, falávamos que Deus nos fez amigas por que nenhuma mãe aguentaria nos ter como filhas. Sabia tudo delas e elas de mim. Nos conhecíamos apenas com um olhar. Éramos inseparáveis, até sem combinarmos algo a gente se encontrava.
Quando estávamos no último ano do ensino médio fizemos tudo que tínhamos vontade de fazer, parece até que estávamos prevendo que íamos nos separar. Estava com 17 anos, Kate com 16 e Elo com 17. Dezembro chegou tão rápido que parece que todos esses anos se tornaram segundos.
E janeiro chegou, e com ele veio a despedida, Kate e Elo se mudaram daqui, foram pra Plymouth, que fica aproximadamente á 657 km de Newcastle. Senti tanta saudade delas, tudo que ia fazer eu me lembrava delas e via que faltava algo. Faltava elas.
José e eu começamos a faculdade em fevereiro, cursávamos direito, eu não por querer, mas por que eu não tinha em mente um curso que me fizesse ficar animada, mesmo que me identificasse muito com teatro. Já passou pela minha cabeça abrir uma empresa com Kate e Elo na área de fotografia, era uma coisa que temos em comum, a fotografia, já José fazer direito era seu sonho desde pequeno.
Os dias iam passando e a saudade que tinhas delas só aumentava. Nos falávamos todos os dias, mas não era a mesma coisa.
Então a vida foi passando e quando vi já estava fazendo dois anos desde a última vez que eu e as meninas nos vimos, eu estava com quase 20 anos. Aprendi a gostar do curso de direito, e com o passar do tempo vi que a ideia de montar a nossa empresa é muito boa, então resolvemos trabalhar a ideia.
As férias de julho estavam próximas, e queríamos ver se dessa vez dava certo da gente se vê. Me lembrei que iria ter um acampamento para jovens de 16 aos 24 anos que iria acontecer próximo a cidade de Londres, onde só participavam quem pagava sua inscrição- que era bastante cara-, ou quem passava em uma prova escrita, nesse mesmo momento liguei pra elas e fizemos nossa inscrição para a prova escrita, pois não queríamos que ninguém soubesse da nossa ideia de ir para o acampamento.
As provas para o acampamento iam ocorrer na primeira semana de junho, assim em 15 dias a equipe responsável mandaria a resposta.
Domingo 1° de junho seria o dia da prova, Kate, Elo e eu estávamos super ansiosas por isso e só faltava duas semanas. A prova seria na nossa própria cidade, com a presença de um instrutor que viria para nos observar.
Chegou o tão esperado dia, mandamos mensagens umas para as outras e fomos fazer a prova. Meus pais não sabiam de nada disso, resolvi manter em segredo. Minha mãe tinha o humor muito dinâmico, vai que ela não gostasse da ideia, inventei uma desculpa qualquer para sair de casa nesse dia, apenas José sabia, me ajudou em tudo e me apoiou, chamei ele pra ir, mas o mesmo me disse que já tinha planos, mas me desejou muita sorte e disse que era para mim me divertir o máximo possível. Após terminar a prova fui para casa e comecei a pedir a Deus para que tudo saísse como tinha planejado. Eu tinha algum dinheiro guardado para alguma emergência, assim teria o que levar caso precisasse e José me ajudou com um pouco também. Não queria pedir nada ao papai, apesar de saber que ele me daria.
14 de junho havia chegado, entrei no meu e-mail e lá estava a resposta. Eu tinha conseguido uma das vagas para o acampamento, agora só faltava duas coisas, primeira era saber se as meninas conseguiram passar, e segundo era falar para meus pais. Meu pai com certeza iria deixar, meu maior problema era minha mãe.
Mandei mensagem pra Kate e Elo para saber a reposta. No mesmo instante disseram que sim e nós íamos nos ver em uma semana. Agora eu só tinha que falar com meus pais.
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Se Permita Viver
Fiksi Penggemar(Fanfic concluída)... Anastácia é uma jovem que vive com problemas em sua casa, e tudo ficou ainda pior depois que suas melhores amigas, Kate e Elo foram embora. Depois de dois anos sem se verem Anastácia vê que as férias de julho estão chegando...