Loving Emma

A piscina.

REGINA'S POV

O som irritante do desperdador acorda-me. Olho para o despertador que assinalava as 6 horas certas da manhã. Cliquo no botão para desligar aquele alarme e levo as mãos à cara. O meu primeiro pensamento do dia foi... Emma Swan. Aquela adolescente era problemática porém era também... especial. A forma como agia, como falava. Ela era inteligente, segura de si. Levanto-me da cama e vou até à minha casa-de-banho. Olhei atentamente o vidro, com as mãos pousadas sobre a bancada. Bufo de cansaço. Só mais cinco minutos... Começo por me despir e entrar no box. Deixo que a àgua gélida cair pelo meu corpo para me acordar e tirar Emma do meu pensamento. Não consigo deixar de pensar nela, nas investidas e nas respostas. Na coragem. Suspiro com tal pensamento. No final do duche, vou de toalha até o quarto. Preciso me vestir. Vesti-me com umas calças sociais bege, uma camisa branca e umas botas curtas pretas. Olhei para o relógio, 6:37. Fiz o resto que tinha a fazer e fui até ao refeitório. Às 6:55 será feita a primeira oração do dia. A verdade é, eu nem acredito em Deus. Sou forçada pela minha mãe a trabalhar aqui, a estar aqui. Fui forçada pela mim a fazer tudo. Tudo aquilo que não queria. 

Sentei-me na mesa dos professores, no meu lugar destinado, ao lado de Cora. Infelizmente. Eu estava sentada e os meus olhos dirigem-se para a porta. Emma Swan chegou. Com o uniforme desengonçado, a camisa semi apertada, metade dentro da saia e metade fora. Os cabelos estavam soltos e as botas pretas, inseparáveis. Segui-a com o olhar. Na verdade, eu não conseguia não olhar. Ela conectava-se a mim mal a via. Nas aulas era dificilíssimo estar na presença dela. Os comentários, o sorriso, as mordidas constantes na caneta. Deixavam-me descordenada. Coloco os olhos na boca, mordiscando a ponta enquanto me vejo perdida a pensar e a olhar para ela. Ela senta-se e... olha para mim. Os nossos olhares ligaram-se. Sinto um arrepio no meu corpo. Um choque a poucos wolts, uma tensão, uma química. Ela sorriu e eu retribuí. 

"Querida filha." Disse Cora com um tom irónico e sinico. 

"Que foi, mãe?" Revirei os olhos, virando a minha cara para ela. 

Era mesmo isto que me faltava agora.

"Nada, não se pode ser simpática?"

"Tu? Só se for milagre." Levanto-me sem lhe dizer mais nada e vou-me embora. Não aguento mais aquela mulher perto de mim.

Caminho até o pátio e sento-me no chão, perto da piscina. Ela estava vazia, ainda nem 7 da manhã eram. Só se via o reflexo do sol na água cristalina.

"Regina." Olho para trás para encontrar a dona daquela voz. Emma.

"Não devias estar a tomar o pequeno almoço?" Volto a olhar a água. 

"Poderia lhe perguntar o mesmo visto que estamos ambas aqui." Ela senta-se do meu lado.

"É justo." Olho para ela, sorrindo sinceramente. "Mas eu sou mais velha do que tu."

"Nem se nota. Você é..." Ela senta-se mais próxima de mim. "extremamente desejável." Ela sorri com uma conotação bem implicita. 

"Emma..." digo baixinho enquanto brinco com o meu colar. Eu estava nervosa.

"Regina..." Ela deu um riso baixinho. "Você brinca muito com o seu colar."

"Ato de nervos." Respondo, olhando para ele. Emma coloca-se de frente para o meu lado, coloca a mão no meu ombro e começa a deslizar até ao meu dos meus peitos, onde o colar se encontrava e segurando nele perguntou. "Eu deixo-te nervosa?" O meu corpo tremeu com o tom de voz da loira. Os arrepios que senti com a mão dela, de novo, a deslizar pelo peito.