Audiência

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Point of View — Medellín Scott.

Respirei fundo assim que entrei no hotel onde ela se encontrava. Peguei o primeiro voo quando ela me ligou. Estava com raiva. De fato, aborrecida. Ela nunca me deu muito trabalho quanto está dando hoje. Entrei no quarto sem bater, minha educação foi para o lixo. Ebby se encontrava jogada na cama apenas de peças íntimas, ridícula. Sei que sou mãe, mas não poderia dar essa tal "liberdade", a ela, nunca. Dou-lhe um tapa, que virou seu rosto. Olho pra minha mão que estava vermelha. Um, dois, três. Respirava calmamente, não poderia me estressar. Ela me olha incrédula, mas logo abre um sorriso.

— Você tá agindo como uma... Vadia. — Falo. Ela nega. — Sim, está. Tu não era assim. Diz-me, porque está assim?

— Dinheiro, mamãe. — Disse rindo. Não poderia bater nela, já estava velha para isso. Olho para o lado e vejo um frasco de remédio, pego e olho o nome. Ela estava se drogando.

Deus, porque ela ficou assim? Hein? Pergunto-me.

— Não toca nisso. — retirei o frasco de minhas mãos com brutalidade. Afasto-me negando com a cabeça.

— Filha, vamos voltar comigo? — ela nega. — Aqui você não tem nada, pra que ficar?

— Sabe por quê? — neguei. — Aqui tenho tudo. Dinheiro. Mas ele está acabando, e bom, preciso de mais. — sorriu triste.

— Então venha comigo...

— Eu já disse não, mamãe. — seu tom de voz muda, então me afasto dela. — Meu dinheiro irá vir em dobro, não se preocupe.

— Claro que irei me preocupar, tu és minha filha, Ebby. — Falei negando. — Minha única filha.

— Pelo menos tu tens uma filha. — me olhou triste. — Perdi a minha. Logo ela, minha menininha se foi. — franzo o cenho, uma única lágrima cai de seus olhos, logo ela a limpa. — Perdi meu marido, que legal. — riu. — Ganhei mais dinheiro, maravilha!

O que aconteceu com ela, céus.

— Perdeu porque quis, se o amasse estariam juntos agora. — suspirei. — Sempre colocando o dinheiro em primeiro lugar. — Falo. Do nada ela cai no chão, coloco os dedos sobre seu nariz, estava respirando. — Ótimo.

Seu celular vibra na mesinha, me aproximo e pego.

"Já está tudo feito. Amanhã mesmo irão entregá-los. Boa sorte." Cole.

Reviro os olhos, após ver a mensagem inútil, saio do quarto pisando duro. Sim, eu a deixei desmaiada no chão e estou indo embora. Ligo para meu motorista que sempre quando vinha aqui, estava a minha deposição. Entro no carro e dou o endereço de Justin. Olhava pela janela do carro, esse lugar mudou muito.

Meu motorista parou em frente a uma mansão, antes de entrarmos passamos pelo segurança do condômino. Desci do carro, estava encantada, muito linda. Peguei os presentes, havia passado em uma loja de brinquedos. Toco a campainha e logo uma mulher morena escura abre a porta com um sorriso, retribuo fraco.

— A Sra. deve ser Medellín? — Assenti e ela deu espaço. Essa casa é maior que a minha. — Hm, Justin já está descendo.

Empregadas tem tanta intimidade com ele?

Logo ele desce junto às crianças, elas vão direto para a morena. Bryan estica seus bracinhos, ela o pega e sela as suas bochechas. Eu sabia que ele não falava. Blair se senta ao meu lado dando-me um sorriso. Igual à mãe.

A BabáOnde histórias criam vida. Descubra agora